Questões de Concurso
Sobre terapia ocupacional na atenção à saúde em terapia ocupacional
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Analise as afirmativas a seguir sobre a Intervenção Precoce na Infância (IPI), coloque V para verdadeiro e F para falso. E assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
( ) A Intervenção Precoce na Infância (IPI) é dirigida às famílias de crianças entre os primeiros dias de vida e os 6 anos de idade e promove condições facilitadoras do desenvolvimento global da criança, com vista a uma maximização das suas potencialidades, realizando uma intervenção que se pretende centrada na família.
( ) De acordo com a idade da criança, as suas necessidades, potencialidades, dificuldades, recursos e pedido da família, as atividades realizadas podem envolver um atendimento individual ou em grupo.
( ) A Intervenção Precoce na Infância (IPI) poderá ser realizada nos diversos ambientes do contexto de vida da criança (domicilio, creche ou jardim de infância) ou no edifício sede do Projeto de Intervenção Precoce (PIP).
( ) As principais áreas de Intervenção são o apoio à
integração em creches e jardins-de-infância,
Intervenção clínica pediátrica e terapêutica (terapia da
fala, terapia ocupacional, fisioterapia,
aconselhamento, adaptação de produtos de apoio),
intervenção social e comunitária (apoio à família,
articulação com parceiros da comunidade) e
atividades lúdico-recreativas.
Histórico: MG nasceu em 1993, de 34 semanas de gestação, trigemelar, parto cesariano, foi o último filho a nascer. Pesava 1.760 g, obtendo Apgar 5 no primeiro minuto de vida, 6 no quinto minuto e 7 no décimo minuto. Permaneceu na incubadora 12 dias, recebendo alta hospitalar posteriormente. Quadro Clínico: Hipertonia global, hiper-reflexia, componente atáxico, movimentos globais difusos, involuntários e incoordenados especialmente de cabeça e membros superiores. Apresentava nível II no GMFCS. Diagnóstico neurológico: paralisia cerebral do tipo mista (espasticidade com componente atetoide e ataxia), causa provável de anóxia neonatal. Tratamentos específicos: A fisioterapia e a terapia ocupacional foram iniciadas aos 7 meses de idade e a fonoaudiologia aos 18 meses. Avaliação funcional de terapia ocupacional: MG foi encaminhado pelo neuropediatra para avaliação de terapia ocupacional aos 7 meses de ida de, por apresentar importante atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Sua movimentação global era difusa, desorganizada e apresentava intensa insegurança antigravitacional ao ser movimentado. Intervenção em terapia ocupacional: O tratamento de terapia ocupacional iniciou-se aos 7 meses de idade e foi estruturado nos princípios do Método Neuroevolutivo. O objetivo do trabalho concentrou-se na estimulação motora global, levando o bebê a adquirir as etapas motoras compatíveis com sua idade cronológica. Corresponde ao Método:
(____)Inibir ou restringir os padrões motores que, se praticados, levam a deformidades secundárias, a incapacidades futuras ou a diminuição da participação na sociedade. (____)Avaliar as dificuldades que estarão ocorrendo no processamento sensoria
I. O Inventário de Avaliação Pediátrica de Disfunção (Pediatric Evaluation of Disability Inventory- PEDI), é um dos instrumentos tradicionalmente utilizados na prática clínica e em investigações científicas para avaliação de AVDs, sob o ponto de vista de desempenho e assistência recebida. II. Na escola, a avaliação do terapeuta ocupacional considera a participação da criança/adolescente em atividades acadêmicas e atividades não acadêmicas. III. Um dos instrumentos padronizados comumente utilizado na avaliação da participação da criança na escola é a Avaliação da Função Escolar (School Function Assessment – SFA). IV. A avaliação de como a criança brinca fornece informações importantes relacionadas às competências cognitivas, motoras ou sociais.
I. O brincar deve ser valorizado tendo um fim em si mesmo, não apenas como meio para a criança adquirir habilidades para o futuro, mas como algo que dá significado e prazer no presente. II. É dever do terapeuta escolher a atividade que será realizada antecipadamente. III. A utilização do brincar enquanto recurso terapêutico, comum nos casos de crianças com deficiência grave, na qual o terapeuta ocupacional utiliza o brinquedo como recurso para a criança manusear o objeto, para chamar sua atenção, para distraí-la ou motivá-la não representam o brincar de fato, pois a criança torna-se um ser passivo quando o brincar é utilizado para se conseguir algo da criança, ou até como forma de recompensa. IV. O terapeuta ocupacional deve facilitar o brincar da criança, favorecendo que este seja uma atitude intrinsecamente motivada, internamente controlada e com suspensão da realidade.