Questões de Concurso
Sobre terapia ocupacional nos contextos hospitalares e reabilitação física em terapia ocupacional
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I- Prescrever e fazer as adaptações da cadeira de rodas – toda cadeira de rodas tem medidas individuais lidar com pessoas que sofreram um acidente e ficaram paraplégicas.
II- Fazer a organização e as adaptações do domicílio para facilitar o trânsito dessa pessoa, e buscar as medidas preventivas para impedir o aparecimento de deformidades nos braços fazendo exercícios e confeccionando órteses (aparelhos confeccionados sob medida para posicionar partes do corpo).
III- Estimular para que a pessoa não retome suas atividades visto as dificuldades e o risco que corre em viver em sociedade, indo à escola, trabalhando, namorando, fazendo compras etc.
IV- Encaminhar a pessoa paraplégica ao especialista
As alternativas corretas são:
É certo que em ambiente hospitalar o terapeuta ocupacional deverá se apoiar na Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA) quando necessário. Porém não é tarefa do terapeuta que instrua e auxilie o restante da equipe multidisciplinar (médicos, psicólogos, enfermeiros, etc.), a se comunicar da melhor forma possível, sendo que a obrigação da equipe é também conseguir desenvolver um saber sobre a CAA enquanto profissionais de saúde.
No âmbito hospitalar do terapeuta ocupacional, é considerado orientação a cuidadores aquele procedimento realizado com o objetivo de orientar somente cuidadores de idosos, para facilitar a realização das Atividades de Vida Diária, Atividades Instrumentais de Vida Diária e de Lazer, com segurança e prevenção de agravos e acidentes, pois idosos são os mais necessitados de auxílio do terapeuta ocupacional, independente do caso.
Em sua atuação no ambiente hospitalar com o público infantil, o terapeuta ocupacional é um profissional capacitado para amenizar os traumas recorrentes de uma experiência hospitalar. Sendo assim o "brincar" deve ser utilizado pelo terapeuta nesse cenário. Brinquedos e brincadeiras permitem estabelecer um contato rápido e positivo com a criança, além de que desviam a atenção da situação de desconforto, melhorando o sentimento de segurança e também estimulando a criança a desenvolver a saúde física e mental, proporcionando continuidade em seu desenvolvimento contínuo.
A atuação do terapeuta ocupacional no ambiente de UTI tem como objetivos a reabilitação das atividades de lazer, abordagens exclusivamente físicas, uso de dispositivos convencionais, além da participação na imobilização prolongada quando necessário.
Considerando o ambiente hospitalar com o público infantil, a família pode passar por mudanças nas ações dos membros, assim como desajustes nos papéis desempenhados por cada membro, principalmente quando há a necessidade de adequar-se a alguma nova condição (permanente ou não). Porém não cabe ao terapeuta ocupacional enquanto profissional da saúde, a função de ajudar a família a encontrar soluções aos problemas e auxiliá-la a entender e lidar com a hospitalização.
Entende-se como patologia geral o estudo da doença, não somente em um aspecto, mas em todos, incluindo a história natural, o quadro epidemiológico, a multicausalidade, as manifestações morfológicas e funcionais. A patologia pode ser considerada um componente das ciências biológicas que, utilizando conhecimentos, métodos e recursos de morfologia, microbiologia, bioquímica, genética e epidemiologia, estuda os complexos casuais, a patogenia e as lesões do processo da doença.
Considerando cinesioterapia como a realização de movimentos ativos e passivos no âmbito terapêutico, com o objetivo de identificar os pontos de disfunção corporal, e a fibromialgia como uma síndrome complexa caracterizada por dores difusas e crônicas que limitam as atividades de vida diária, pode-se afirmar que a cinesioterapia compreende dois grandes objetivos da terapia ocupacional no tratamento da fibromialgia: exercitar os músculos doloridos com exercícios de alongamento e melhorar as condições cardiovasculares com exercícios aeróbios, tendo como foco a melhora da qualidade de vida do paciente que sofre da fibromialgia.
Um terapeuta ocupacional incluído em um ambiente hospitalar que esteja diante de um paciente com dificuldades comunicativas, deve se apoiar na tecnologia assistiva de Comunicação Alternativa e Ampliada (CAA), encontrando a melhor maneira de fazer com que esse paciente consiga expressar-se e também de receber bem o que está sendo informado a ele pela equipe médica. Algumas condições como fadiga, fraqueza muscular, falta de coordenação muscular, entre outras, influenciam na escolha do recurso a ser utilizado por cada paciente, na quantidade de símbolos a ser empregada, na escolha da técnica de seleção e no posicionamento ideal do recurso e da pessoa hospitalizada.
De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, que estabelecem requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e outras disposições, a presença do terapeuta ocupacional é facultativa, deixando a critério da instituição de saúde a decisão de incluir ou não esse profissional em sua equipe de UTI.
As seguintes atividades podem ser consideradas como atuação e responsabilidade do terapeuta ocupacional no âmbito hospitalar: procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado em regime ambulatorial (hospitalar) ou internação, com o cliente/paciente/usuário internado e/ou familiar e cuidador, em pronto atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI (neonatal, pediátrica e de adulto), unidades semiintensivas, entres outras, para intervenção o mais precoce possível, a fim de prevenir deformidades, disfunções e agravos físicos e/ou psicossociais e afetivos, promovendo o desempenho ocupacional e qualidade de vida a todos os clientes/pacientes/usuários, incluindo os que estão “fora de possibilidades curativas”, ou atuando em Cuidados Paliativos.
O conhecimento biomédico tem sido fundamental para ancorar as técnicas de intervenções sobre o corpo humano, se considerado os aspectos de ordem biológica. Entretanto, ele não é suficiente para a atuação do terapeuta ocupacional, em que deve contemplar outras habilidades necessárias no processo do cuidar. Na prática do terapeuta ocupacional as habilidades como empatia e comunicação tem se mostrado muito necessárias em intervenções, deixando de lado a abordagem do corpo como uma simples máquina.
Considerando que o câncer de mama é a neoplasia de maior incidência na população feminina, e que o tratamento cirúrgico, muitas vezes, pode determinar complicações como infecções locais, necrose cutânea, retrações cicatriciais, disfunções respiratórias, linfedema, alterações funcionais, lesões nervosas, distúrbios da sensibilidade, alteração da amplitude de movimento, etc., podemos afirmar que a cinesioterapia precoce, por meio de exercícios de alongamento, exercícios ativo-livres e ativo-assistidos do membro superior (MS) auxiliam na profilaxia e na terapia dos sintomas álgicos, sendo ferramenta indispensável para o restabelecimento da função física e reinserção laboral, social e funcional destas mulheres.