Questões de Concurso Público Prefeitura de Palmeira dos Índios - AL 2019 para Médico Cardiologista

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Q1703690 Português
A importância do código de ética médica

O Código de Ética Médica institui princípios da prática profissional e normatiza as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos, instituições de saúde, bem como sua conduta no âmbito do sigilo e responsabilidade profissional.

Além disso, trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos, reprodução assistida, manipulação genética, situações clínicas terminais, entre outros temas importantes para a sociedade que merecem debate.

Devido a esses assuntos, bem como o avanço técnico-científico que acompanha a Medicina, o documento passa por revisões de tempos em tempos.

Ao estabelecer deveres e normas para a conduta do médico, o Código de Ética Médica é uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como privada.

O documento traz, ainda, pontos disciplinando a postura dos médicos em relação ao ensino e pesquisa, auditorias e perícias, documentos médicos e publicidade médica.

O primeiro código do Brasil data de 1867 e teve inspiração no Código de Ética Médica da Associação Médica Americana. Entretanto, a primeira versão do Código de Ética Médica foi criada oficialmente no país somente em 1988.

No primeiro semestre de 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) iniciaram o processo de revisão da versão vigente do Código de Ética Médica com a participação de médicos e entidades organizadas da sociedade civil.

Para isso, o CFM criou o site Revisão do Código de Ética Médica, no qual foi possível acompanhar todos os trâmites dessa revisão nas comissões nacional e estaduais. Sugestões de alterações, inclusões e exclusões de artigos no documento puderam ser feitas até 31 de março de 2017.

O Código de Ética Médica é uma proteção para a sociedade e para a classe médica ao instituir normas que devem ser seguidas pelos médicos no âmbito profissional. São mudanças que visam uma conduta mais técnica, transparente e humanista do médico.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2nQ83p0 (acesso em: 17/10/2019).
Com base no texto 'A importância do código de ética médica', leia as afirmativas a seguir:
I. O autor do texto diz que o Código de Ética Médica trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à manipulação genética e situações clínicas terminais, por exemplo. II. Conclui-se do texto que o Código de Ética Médica representa uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como da privada.
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Q1703691 Português
A importância do código de ética médica

O Código de Ética Médica institui princípios da prática profissional e normatiza as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos, instituições de saúde, bem como sua conduta no âmbito do sigilo e responsabilidade profissional.

Além disso, trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos, reprodução assistida, manipulação genética, situações clínicas terminais, entre outros temas importantes para a sociedade que merecem debate.

Devido a esses assuntos, bem como o avanço técnico-científico que acompanha a Medicina, o documento passa por revisões de tempos em tempos.

Ao estabelecer deveres e normas para a conduta do médico, o Código de Ética Médica é uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como privada.

O documento traz, ainda, pontos disciplinando a postura dos médicos em relação ao ensino e pesquisa, auditorias e perícias, documentos médicos e publicidade médica.

O primeiro código do Brasil data de 1867 e teve inspiração no Código de Ética Médica da Associação Médica Americana. Entretanto, a primeira versão do Código de Ética Médica foi criada oficialmente no país somente em 1988.

No primeiro semestre de 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) iniciaram o processo de revisão da versão vigente do Código de Ética Médica com a participação de médicos e entidades organizadas da sociedade civil.

Para isso, o CFM criou o site Revisão do Código de Ética Médica, no qual foi possível acompanhar todos os trâmites dessa revisão nas comissões nacional e estaduais. Sugestões de alterações, inclusões e exclusões de artigos no documento puderam ser feitas até 31 de março de 2017.

O Código de Ética Médica é uma proteção para a sociedade e para a classe médica ao instituir normas que devem ser seguidas pelos médicos no âmbito profissional. São mudanças que visam uma conduta mais técnica, transparente e humanista do médico.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2nQ83p0 (acesso em: 17/10/2019).
Com base no texto 'A importância do código de ética médica', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, o autor afirma que o Código de Ética Médica institui princípios da prática profissional sem, no entanto, normatizar as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos ou com as instituições de saúde. II. O autor aponta que o Código de Ética Médica trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos e reprodução assistida, entre outros aspectos.
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Q1703692 Português
A importância do código de ética médica

O Código de Ética Médica institui princípios da prática profissional e normatiza as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos, instituições de saúde, bem como sua conduta no âmbito do sigilo e responsabilidade profissional.

Além disso, trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos, reprodução assistida, manipulação genética, situações clínicas terminais, entre outros temas importantes para a sociedade que merecem debate.

Devido a esses assuntos, bem como o avanço técnico-científico que acompanha a Medicina, o documento passa por revisões de tempos em tempos.

Ao estabelecer deveres e normas para a conduta do médico, o Código de Ética Médica é uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como privada.

O documento traz, ainda, pontos disciplinando a postura dos médicos em relação ao ensino e pesquisa, auditorias e perícias, documentos médicos e publicidade médica.

O primeiro código do Brasil data de 1867 e teve inspiração no Código de Ética Médica da Associação Médica Americana. Entretanto, a primeira versão do Código de Ética Médica foi criada oficialmente no país somente em 1988.

No primeiro semestre de 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) iniciaram o processo de revisão da versão vigente do Código de Ética Médica com a participação de médicos e entidades organizadas da sociedade civil.

Para isso, o CFM criou o site Revisão do Código de Ética Médica, no qual foi possível acompanhar todos os trâmites dessa revisão nas comissões nacional e estaduais. Sugestões de alterações, inclusões e exclusões de artigos no documento puderam ser feitas até 31 de março de 2017.

O Código de Ética Médica é uma proteção para a sociedade e para a classe médica ao instituir normas que devem ser seguidas pelos médicos no âmbito profissional. São mudanças que visam uma conduta mais técnica, transparente e humanista do médico.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2nQ83p0 (acesso em: 17/10/2019).
Com base no texto 'A importância do código de ética médica', leia as afirmativas a seguir:
I. Depreende-se do texto que a primeira versão do Código de Ética Médica foi criada oficialmente no Brasil somente em 1988. II. No texto, é possível identificar a ideia de que o Código de Ética Médica é uma proteção para a classe médica contra os riscos criados pela sociedade, ao instituir normas que devem ser seguidas pelos médicos no âmbito pessoal.
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Q1703693 Português
A importância do código de ética médica

O Código de Ética Médica institui princípios da prática profissional e normatiza as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos, instituições de saúde, bem como sua conduta no âmbito do sigilo e responsabilidade profissional.

Além disso, trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos, reprodução assistida, manipulação genética, situações clínicas terminais, entre outros temas importantes para a sociedade que merecem debate.

Devido a esses assuntos, bem como o avanço técnico-científico que acompanha a Medicina, o documento passa por revisões de tempos em tempos.

Ao estabelecer deveres e normas para a conduta do médico, o Código de Ética Médica é uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como privada.

O documento traz, ainda, pontos disciplinando a postura dos médicos em relação ao ensino e pesquisa, auditorias e perícias, documentos médicos e publicidade médica.

O primeiro código do Brasil data de 1867 e teve inspiração no Código de Ética Médica da Associação Médica Americana. Entretanto, a primeira versão do Código de Ética Médica foi criada oficialmente no país somente em 1988.

No primeiro semestre de 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) iniciaram o processo de revisão da versão vigente do Código de Ética Médica com a participação de médicos e entidades organizadas da sociedade civil.

Para isso, o CFM criou o site Revisão do Código de Ética Médica, no qual foi possível acompanhar todos os trâmites dessa revisão nas comissões nacional e estaduais. Sugestões de alterações, inclusões e exclusões de artigos no documento puderam ser feitas até 31 de março de 2017.

O Código de Ética Médica é uma proteção para a sociedade e para a classe médica ao instituir normas que devem ser seguidas pelos médicos no âmbito profissional. São mudanças que visam uma conduta mais técnica, transparente e humanista do médico.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2nQ83p0 (acesso em: 17/10/2019).
Com base no texto 'A importância do código de ética médica', leia as afirmativas a seguir:
I. É possível subentender-se a partir do artigo que a primeira versão do Código de Ética Médica foi concluída e publicada em 2016, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM). II. O autor afirma que o Código de Ética Médica passou por uma atualização em 2010 e novas revisões já estão em andamento. São mudanças que visam uma conduta menos técnica e transparente, priorizando o lado humanista do médico.
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Q1703694 Português
A importância do código de ética médica

O Código de Ética Médica institui princípios da prática profissional e normatiza as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos, instituições de saúde, bem como sua conduta no âmbito do sigilo e responsabilidade profissional.

Além disso, trata de questões mais específicas do exercício da Medicina, regulando a postura do profissional em relação à doação e transplantes de órgãos, reprodução assistida, manipulação genética, situações clínicas terminais, entre outros temas importantes para a sociedade que merecem debate.

Devido a esses assuntos, bem como o avanço técnico-científico que acompanha a Medicina, o documento passa por revisões de tempos em tempos.

Ao estabelecer deveres e normas para a conduta do médico, o Código de Ética Médica é uma garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por médicos de todo o país, tanto da rede pública como privada.

O documento traz, ainda, pontos disciplinando a postura dos médicos em relação ao ensino e pesquisa, auditorias e perícias, documentos médicos e publicidade médica.

O primeiro código do Brasil data de 1867 e teve inspiração no Código de Ética Médica da Associação Médica Americana. Entretanto, a primeira versão do Código de Ética Médica foi criada oficialmente no país somente em 1988.

No primeiro semestre de 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) iniciaram o processo de revisão da versão vigente do Código de Ética Médica com a participação de médicos e entidades organizadas da sociedade civil.

Para isso, o CFM criou o site Revisão do Código de Ética Médica, no qual foi possível acompanhar todos os trâmites dessa revisão nas comissões nacional e estaduais. Sugestões de alterações, inclusões e exclusões de artigos no documento puderam ser feitas até 31 de março de 2017.

O Código de Ética Médica é uma proteção para a sociedade e para a classe médica ao instituir normas que devem ser seguidas pelos médicos no âmbito profissional. São mudanças que visam uma conduta mais técnica, transparente e humanista do médico.

Adaptado. Disponível em: http://bit.ly/2nQ83p0 (acesso em: 17/10/2019).
Com base no texto 'A importância do código de ética médica', leia as afirmativas a seguir:
I. Infere-se do texto que, no primeiro semestre de 2016, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) iniciaram o processo de revisão do atual Código de Ética Médica com a participação de médicos e entidades organizadas da sociedade civil. II. O autor afirma no texto que o CFM criou o site "Revisão do Código de Ética Médica", no qual é possível acompanhar todos os trâmites da revisão nas comissões nacional e estaduais do referido código.
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Q1703695 Português

Higiene básica em hospitais



A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista. A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece."

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.


PREVENÇÃO X TRATAMENTO


A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana.

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."


Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019)

Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. Conclui-se do texto que a atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada. II. De acordo com o texto, para Sonia Regina Ferreira, a segurança aos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. Assim, ao adotar uma política de instituição, por exemplo, permitir a saída do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado, ela afirma. III. É possível subentender-se, a partir do texto, que a falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae.
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Q1703696 Português

Higiene básica em hospitais



A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista. A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece."

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.


PREVENÇÃO X TRATAMENTO


A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana.

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."


Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019)

Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. Infere-se do texto que é necessário investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC. II. O texto aponta que o contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção, não é um fator de risco para a transmissão da doença causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae e, portanto, não há necessidade de pânico por parte da população. III. No texto, Luciana de Oliveira Matias afirma que as infecções são quase sempre tratáveis, havendo um bom investimento no tratamento de infecções. O problema, afirma enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp, é quanto à prevenção, pois falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico e realizar medidas de higienização.
Marque a alternativa CORRETA:
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Q1703697 Português

Higiene básica em hospitais



A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista. A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece."

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.


PREVENÇÃO X TRATAMENTO


A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana.

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."


Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019)

Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, é possível identificar a ideia de que a superbactéria Klebsiella pneumoniae é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada. II. De acordo com o texto, para Maria Isabel Carmagnani, a maioria dos indivíduos pode contrair a bactéria, mas apenas o paciente com imunidade reduzida consegue enfrentar e combater a infecção, impedindo assim que a doença se desenvolva. III. O autor aponta que, para Luciana de Oliveira Matias, os fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a infecção causada pela bactéria Klebsiella pneumoniae se desenvolver ou não.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1703698 Português

Higiene básica em hospitais



A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista. A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece."

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.


PREVENÇÃO X TRATAMENTO


A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana.

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."


Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019)

Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. O texto permite deduzir que, para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato com pacientes infectados e com outros profissionais, como lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, afirma Luciana de Oliveira Matias, o profissional deve evitar usar luvas ou mesmo avental de manga longa, pois esses materiais podem ser vetores de transmissão da bactéria. II. Segundo o texto, estão sujeitos a ter contato com bactérias exclusivamente os indivíduos que compõem os grupos de risco, como: soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs. III. Depreende-se do texto que, para Maria Isabel Carmagnani, é necessário ser responsável com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares, pois eles estão mais sujeitos ao risco de contrair doenças.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1703699 Português

Higiene básica em hospitais



A falta de práticas básicas de higiene como a lavagem das mãos em ambiente hospitalar é apontada como a principal causa para a disseminação de bactérias multirresistentes como a Klebsiella pneumoniae, que ganhou as manchetes por causar mortes em Brasília e na Paraíba.

O contato direto por pele com pacientes colonizados - portadores das bactérias capazes de desenvolver a infecção - ou que já tenham desenvolvido a infecção é o que deve ser evitado, segundo especialistas em enfermagem, reunidos em debate sobre infecção hospitalar realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) semana passada, na capital paulista. A superbactéria é resistente a antibióticos por causa de uma enzima conhecida como KPC, podendo ir de pessoa a pessoa por um mecanismo conhecido como contaminação cruzada.

"A gente tem que investir nas medidas de prevenção, pois há risco de transmissão do paciente positivo para aquele sem KPC", afirma Luciana de Oliveira Matias, enfermeira e integrante do Centro de Controle de Infecções Hospitalares da Unifesp. "Se o profissional examina alguém com a bactéria, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece."

Segundo a especialista, é preciso reforçar a diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença. "A pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença", diz a enfermeira. "Fatores como idade, uso de antibióticos e a condição da defesa do corpo da pessoa pesam para a doença se desenvolver ou não."

A diretora de Enfermagem do Hospital São Paulo, Maria Isabel Carmagnani, chama a atenção para a responsabilidade com aqueles mais vulneráveis a infecções hospitalares. "É aquele mais debilitado que irá sofrer. A maioria de nós pode ser colonizada, mas o paciente com imunidade reduzida é mais fraco. Mesmo que o portador não desenvolva o problema, pode passá-lo a outra pessoa", afirma.

Qualquer pessoa em ambiente hospitalar está sujeita a ter contato com bactérias, porém é possível identificar grupos de risco. "Soropositivos, pacientes recebendo quimioterapia, transplantados e aqueles hospedados em UTIs são mais suscetíveis a contrair a KPC", afirma Luciana.


PREVENÇÃO X TRATAMENTO


A atenção para medidas de barreira para diminuir o contato de pele entre o portador da bactéria produtora de KPC e pessoas não colonizadas é o principal desafio das equipes hospitalares, pelo menos enquanto a capacidade dos antibióticos atuais não é aumentada.

"Para quem trabalha na área, é fundamental observar as precauções de contato. Lavar as mãos antes de entrar em contato com o paciente. No caso da KPC, especificamente, usar luvas e avental de manga longa", diz Luciana.

Para Sonia Regina Ferreira, professora de enfermagem no Hospital São Paulo, a segurança dos pacientes dentro de hospitais é uma questão corporativa. "Ao adotar uma política de instituição, por exemplo, não sair do ambiente hospitalar com o avental, com o tempo os funcionários passam a saber que precisam tomar cuidado."

"Infecções são quase sempre tratáveis, há bom investimento no tratamento de infecções. O problema é quanto à prevenção. Falta focar nas medidas de prevenção como não deixar faltar material básico, higienização", afirma Luciana. "O perigo está na transmissão de infecção. Ao entrar no ambiente hospitalar, já corro esse risco. Se o profissional que se aproximar também não fizer a higienização das mãos, é possível pegar infecção de outro paciente."


Adaptado. Disponível em: https://glo.bo/2VOzBYG (acesso em 15/10/2019)

Com base no texto 'Higiene básica em hospitais', leia as afirmativas a seguir:
I. No texto, Luciana de Oliveira Matias afirma que, se o profissional examina alguém com a bactéria Klebsiella pneumoniae, mas não higieniza as mãos, não limpa o instrumental, a possibilidade de transmissão aparece. II. O texto informa que, para Luciana de Oliveira Matias, ao entrar no ambiente hospitalar, o indivíduo corre o risco de ser infectado pela bactéria Klebsiella pneumoniae. Assim, ainda que um profissional que se aproximar fizer a higienização das mãos ele irá, necessariamente, contrair a infecção de outro paciente. III. O autor do texto diz que, segundo Luciana de Oliveira Matias, existe uma diferença entre portar a bactéria e desenvolver a doença, pois a pessoa pode estar colonizada, mas não necessariamente desenvolver a doença.
Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
21: A
22: C
23: B
24: D
25: A
26: C
27: C
28: C
29: B
30: C