Questões de Concurso Público Prefeitura de Gravatá - PE 2020 para Professor de Educação Física

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Q1676459 Educação Física

Lazer, educação e Educação Física


(Karina Polezel, 2008, adaptado)


O lazer é uma das possibilidades de educação, tanto na área da Educação Física como em todas as outras disciplinas, não sendo propriedade exclusiva de nenhuma delas.


Mas, na atual forma de organização dos saberes e práticas escolares são a Educação Física e a Educação Artística aquelas que possuem uma relação mais direta com o lazer. Dificilmente professores de outras áreas, exatas ou mesmo humanas, discutirão o assunto. Talvez o motivo seja a falta de compreensão que os próprios professores têm do tema, pois este é polêmico e apresenta uma diversidade de concepções.


O termo lazer surgiu na era industrial, a partir de 1850, na Europa, quando os trabalhadores deixam a vida no campo, onde trabalho e lazer se confundiam, e vão para as cidades, necessitando de uma atividade fora do contexto do trabalho para poder repor suas energias. Mas esse tempo era visto como problema para a burguesia, pois ele poderia se tornar um espaço de degradação social e moral dos operários, além de possibilitar a mobilização política, conforme uma perspectiva de muitos indivíduos da época. Assim, surge a necessidade de criação de uma atividade fora do âmbito do trabalho. O lazer estabelece, então, uma forte relação com o tempo de não-trabalho, correndo o risco de ser considerado apenas uma atividade de ocupar ou passar o tempo.


O lazer, atualmente, é mais que um “passatempo”, é a cultura vivenciada (praticada ou fruída) no tempo disponível com ligação no trabalho e nas obrigações da vida social, onde não se busca, pelo menos fundamentalmente, outra recompensa além da satisfação provocada pela situação. Não é apenas o tempo fora do trabalho, mas, sim fora de todas suas obrigações sociais, familiares e religiosas. Podemos, então, concluir que o lazer é o tempo disponível pode constituir a possibilidade de viver experiências que o ser humano cria e recria historicamente, as quais são permeadas de sentidos, significados e símbolos. 


Outro problema circunda o lazer: a classe econômica. O fator econômico influencia de maneira considerável o acesso ao lazer. O fator econômico é determinante até mesmo na distribuição do tempo disponível entre as classes sociais. Mas esse fator não é suficiente para garantir que o lazer seja usufruído da melhor forma.


É nesse momento que a educação pode contribuir, tentando minimizar as barreiras existentes para a vivência do lazer. A educação para o lazer pode ser uma ação construída na escola, baseada na valorização e criação cultural e na construção de atitudes que enfatizem as subjetividades, as relações humanas e o questionamento da realidade, possibilitando ao aluno vivenciar o lazer de forma mais ampla.


As práticas do lazer levam o sujeito à liberdade, ao prazer, à satisfação, à alegria, à aprendizagem e que favorecem seu desenvolvimento integral.


(Fonte: https://bit.ly/35W8YHG).

Leia o texto 'Lazer, educação e Educação Física' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. As informações presentes no texto permitem concluir que as práticas do lazer impedem o sujeito de ter acesso à liberdade, ao prazer, à satisfação, à alegria ou mesmo à aprendizagem, e que tolhem seu desenvolvimento integral.

II. O texto apresenta ao leitor a ideia de que a educação para o lazer pode ser uma ação construída na escola, baseada na valorização e criação cultural e na construção de atitudes que enfatizem as subjetividades, as relações humanas e o questionamento da realidade, possibilitando ao aluno vivenciar o lazer de forma mais ampla.

III. Após a análise do texto, é possível concluir que o fator econômico é determinante até mesmo na distribuição do tempo disponível para o lazer entre as classes sociais. Mas esse fator não é suficiente para garantir que o lazer seja usufruído da melhor forma, defende o texto.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1676460 Pedagogia

Gestão democrática na escola pública


(Tereza Garbin e Janaina Almeida, adaptado)


O fortalecimento da escola e a conquista da autonomia político-pedagógica são condições indispensáveis para promover a qualidade da educação e, fundamentalmente, constituem-se em instrumentos de construção de uma nova cidadania. Assim, a democratização institucional constitui um caminho para que a prática pedagógica se torne efetivamente prática social e possa contribuir para o fortalecimento do processo democrático mais amplo.


A luta pela democratização da escola situa-se no bojo da própria luta pela democratização da sociedade, que, no limite, coincide com a transformação social, ou seja, com a revolução enquanto processo prolongado de transformação estrutural da sociedade.


O conceito e a prática de gestão democrática ainda não estão suficientemente desenvolvidos nas organizações educacionais brasileiras. Tanto o conceito de gestão quanto o de democracia não se originaram no interior da escola. No entanto, a escola, como campo privilegiado de intervenções política e ideológica, traz na sua essência pedagógica a possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via democrática na escola e na sociedade. O processo de gestão democrática constrói-se na correlação das forças políticas, colocando o bem comum em primeiro plano. Pressupõe-se, assim, autonomia para que cada escola possa construir seu projeto político-pedagógico e estabelecer seu próprio sistema de avaliação. 


O projeto da escola depende, sobretudo, da ousadia de seus agentes, da ousadia de cada escola em assumir-se com tal, com a cara que tem e que deseja ter, com seu cotidiano, o seu tempo espaço. Constrói-se de forma interdisciplinar. O projeto pedagógico pode ser considerado um momento importante de renovação da escola. Projetar significa “lançar-se para frente”, antever um futuro diferente do presente.


Nesse sentido, a escola torna-se democrática e sua essência, pedagógica, traduzida por seu caráter público através das novas relações sociais que estabelece pela democratização das decisões e formação da cidadania. A gestão da escola deve estar pautada no seu projeto político pedagógico, pois este implica a participação da comunidade escolar na definição de suas políticas e de seus projetos educacionais. 


A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda a sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver todos os problemas de um estabelecimento de ensino ou da educação. No entanto, sua implantação é, hoje, uma exigência da educação que a vê como um dos possíveis caminhos para a democratização do poder na escola e na própria sociedade. Nesse contexto, a educação é convocada como instrumento de mudança, atribuindo à escola o papel de estabelecer uma nova hegemonia.


(Fonte: https://bit.ly/3nSZm70). 

Leia o texto 'Gestão democrática na escola pública' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. Após a análise do texto, é possível inferir que o projeto da escola depende, sobretudo, da ousadia de seus agentes, da ousadia de cada escola em assumir-se como tal, com a cara que tem e que deseja ter, com seu cotidiano, o seu tempo espaço.

II. De acordo com as informações do texto, pode-se inferir que a implantação da gestão democrática é, hoje, uma exigência da educação que a vê como um dos possíveis caminhos para a expansão do autoritarismo nas escolas e na própria sociedade.

III. Uma das ideias presentes no texto é a de que a luta pela democratização da escola situa-se no bojo da própria luta pela democratização da sociedade, que, no limite, coincide com a transformação social, ou seja, com a revolução enquanto processo prolongado de transformação estrutural da sociedade.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1676461 Pedagogia

Gestão democrática na escola pública


(Tereza Garbin e Janaina Almeida, adaptado)


O fortalecimento da escola e a conquista da autonomia político-pedagógica são condições indispensáveis para promover a qualidade da educação e, fundamentalmente, constituem-se em instrumentos de construção de uma nova cidadania. Assim, a democratização institucional constitui um caminho para que a prática pedagógica se torne efetivamente prática social e possa contribuir para o fortalecimento do processo democrático mais amplo.


A luta pela democratização da escola situa-se no bojo da própria luta pela democratização da sociedade, que, no limite, coincide com a transformação social, ou seja, com a revolução enquanto processo prolongado de transformação estrutural da sociedade.


O conceito e a prática de gestão democrática ainda não estão suficientemente desenvolvidos nas organizações educacionais brasileiras. Tanto o conceito de gestão quanto o de democracia não se originaram no interior da escola. No entanto, a escola, como campo privilegiado de intervenções política e ideológica, traz na sua essência pedagógica a possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via democrática na escola e na sociedade. O processo de gestão democrática constrói-se na correlação das forças políticas, colocando o bem comum em primeiro plano. Pressupõe-se, assim, autonomia para que cada escola possa construir seu projeto político-pedagógico e estabelecer seu próprio sistema de avaliação. 


O projeto da escola depende, sobretudo, da ousadia de seus agentes, da ousadia de cada escola em assumir-se com tal, com a cara que tem e que deseja ter, com seu cotidiano, o seu tempo espaço. Constrói-se de forma interdisciplinar. O projeto pedagógico pode ser considerado um momento importante de renovação da escola. Projetar significa “lançar-se para frente”, antever um futuro diferente do presente.


Nesse sentido, a escola torna-se democrática e sua essência, pedagógica, traduzida por seu caráter público através das novas relações sociais que estabelece pela democratização das decisões e formação da cidadania. A gestão da escola deve estar pautada no seu projeto político pedagógico, pois este implica a participação da comunidade escolar na definição de suas políticas e de seus projetos educacionais. 


A escola não é democrática só por sua prática administrativa. Ela torna-se democrática por toda a sua ação pedagógica e essencialmente educativa. Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver todos os problemas de um estabelecimento de ensino ou da educação. No entanto, sua implantação é, hoje, uma exigência da educação que a vê como um dos possíveis caminhos para a democratização do poder na escola e na própria sociedade. Nesse contexto, a educação é convocada como instrumento de mudança, atribuindo à escola o papel de estabelecer uma nova hegemonia.


(Fonte: https://bit.ly/3nSZm70). 

Leia o texto 'Gestão democrática na escola pública' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que a autonomia para que cada escola possa construir seu projeto político-pedagógico e estabelecer seu próprio sistema de avaliação é um dos direitos que deve ser combatido para que se possa implantar a democracia na gestão escolar.

II. As informações presentes no texto permitem concluir que a gestão da escola deve estar pautada no seu projeto político pedagógico, pois este implica em vetar a participação da comunidade escolar na definição das políticas educacionais.

III. O texto procura deixar claro para o leitor que a escola, como campo privilegiado de intervenções política e ideológica, traz na sua essência pedagógica a possibilidade de construção de novos paradigmas e práticas que priorizem a via democrática na escola e na sociedade.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1676462 Português

Ofertas de ações no Brasil


Por Tatiana Bautzer, em 2020.


O mercado de capitais brasileiro voltou à atividade com toda força no segundo trimestre de 2020, impulsionado por investidores locais, os quais estavam a procura de alternativas para os retornos mínimos com renda fixa, ainda que a crise da Covid-19 continue aumentando o impacto negativo sobre a economia.


As ofertas de ações de empresas brasileiras cresceram 10% no primeiro semestre de 2020, para 9,9 bilhões de dólares, segundo dados da Refinitiv, surpreendendo muitos banqueiros de investimento, especialmente pelo contraste com a paralisia do mercado de fusões e aquisições.


Empresas de outros mercados da América Latina não recorreram a ofertas de ações, com a empresa aérea panamenha Copa Holdings, como a única empresa não brasileira a concluir uma venda de ações na América Latina no primeiro semestre de 2020. Na América Latina, as ofertas de ações caíram 13%, para 10,2 bilhões de dólares.


A primeira onda de transações depois do início da pandemia de Covid-19 foi de ofertas subsequentes (de empresas já listadas na Bolsa de Valores) buscando "capital de resgate", disse o diretor de Equity Capital Markets para a América Latina do banco Morgan Stanley, Eduardo Mendez. O banco liderou os rankings de emissões de ações na América Latina e Brasil no primeiro semestre de 2020.


Foi o caso da varejista de eletroeletrônicos Via Varejo, que teve alta demanda por sua oferta de ações de 4,45 bilhões de reais, ainda que boa parte das suas mais de mil lojas físicas estivesse fechada por restrições para conter a pandemia. O Grupo SBF, dono da varejista de artigos esportivos Centauro, que também foi fortemente afetada pela pandemia, levantou 900 milhões de reais em junho de 2020 no mercado de ações. 


O BTG Pactual, maior banco de investimentos independente da América Latina, captou 2,6 bilhões de reais em junho de 2020 para expandir sua atividade de varejo. Banqueiros de investimento dizem que até 50 empresas estão em discussões para novas emissões de ações, embora nem todas as operações venham a mercado em 2020.


Enquanto investidores estrangeiros continuam cautelosos, muitos investidores locais continuaram comprando ações mesmo durante os períodos de maior volatilidade do Ibovespa. No segundo trimestre de 2020, o índice Ibovespa subiu mais de 30%.


Analistas do Morgan Stanley estimam que as ações representem 25% do total de ativos sob gestão no Brasil em 2025, o dobro dos atuais 12%.


(Disponível em: https://bit.ly/32i2cL7. Copyright © Thomson Reuters. Com adaptações.) 

Leia o texto 'Ofertas de ações no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. A empresa aérea panamenha Copa Holdings foi a única empresa não brasileira a concluir uma venda de ações na América Latina no primeiro semestre de 2020, de acordo com a autora do texto.

II. Empresas da maioria dos demais mercados da América Latina recorreram às ofertas de ações como uma forma de ampliar as vendas de produtos e serviços para seus clientes durante a pandemia, como se pode concluir a partir da análise das informações do texto.

III. Após a análise do texto, o leitor pode concluir que Morgan Stanley é diretor de Equity Capital Markets para a América Latina do banco Eduardo Mendez.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1676463 Português

Ofertas de ações no Brasil


Por Tatiana Bautzer, em 2020.


O mercado de capitais brasileiro voltou à atividade com toda força no segundo trimestre de 2020, impulsionado por investidores locais, os quais estavam a procura de alternativas para os retornos mínimos com renda fixa, ainda que a crise da Covid-19 continue aumentando o impacto negativo sobre a economia.


As ofertas de ações de empresas brasileiras cresceram 10% no primeiro semestre de 2020, para 9,9 bilhões de dólares, segundo dados da Refinitiv, surpreendendo muitos banqueiros de investimento, especialmente pelo contraste com a paralisia do mercado de fusões e aquisições.


Empresas de outros mercados da América Latina não recorreram a ofertas de ações, com a empresa aérea panamenha Copa Holdings, como a única empresa não brasileira a concluir uma venda de ações na América Latina no primeiro semestre de 2020. Na América Latina, as ofertas de ações caíram 13%, para 10,2 bilhões de dólares.


A primeira onda de transações depois do início da pandemia de Covid-19 foi de ofertas subsequentes (de empresas já listadas na Bolsa de Valores) buscando "capital de resgate", disse o diretor de Equity Capital Markets para a América Latina do banco Morgan Stanley, Eduardo Mendez. O banco liderou os rankings de emissões de ações na América Latina e Brasil no primeiro semestre de 2020.


Foi o caso da varejista de eletroeletrônicos Via Varejo, que teve alta demanda por sua oferta de ações de 4,45 bilhões de reais, ainda que boa parte das suas mais de mil lojas físicas estivesse fechada por restrições para conter a pandemia. O Grupo SBF, dono da varejista de artigos esportivos Centauro, que também foi fortemente afetada pela pandemia, levantou 900 milhões de reais em junho de 2020 no mercado de ações. 


O BTG Pactual, maior banco de investimentos independente da América Latina, captou 2,6 bilhões de reais em junho de 2020 para expandir sua atividade de varejo. Banqueiros de investimento dizem que até 50 empresas estão em discussões para novas emissões de ações, embora nem todas as operações venham a mercado em 2020.


Enquanto investidores estrangeiros continuam cautelosos, muitos investidores locais continuaram comprando ações mesmo durante os períodos de maior volatilidade do Ibovespa. No segundo trimestre de 2020, o índice Ibovespa subiu mais de 30%.


Analistas do Morgan Stanley estimam que as ações representem 25% do total de ativos sob gestão no Brasil em 2025, o dobro dos atuais 12%.


(Disponível em: https://bit.ly/32i2cL7. Copyright © Thomson Reuters. Com adaptações.) 

Leia o texto 'Ofertas de ações no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O texto apresenta uma série de dados e informações ao leitor que permitem concluir que o Grupo SBF levantou 900 milhões de dólares em junho de 2020 no mercado de ações para expandir suas ações no varejo e ampliar suas exportações.

II. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que o BTG Pactual captou 2,6 bilhões de reais em junho de 2020 para expandir sua atividade de varejo.

III. As informações presentes no texto permitem ao leitor concluir que a primeira onda de transações depois do início da pandemia de Covid-19 foi de ofertas subsequentes de empresas já listadas buscando "capital de resgate”.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Respostas
36: C
37: C
38: B
39: B
40: C