Questões de Concurso Público Prefeitura de Mata Grande - AL 2020 para Guarda Municipal

Foram encontradas 30 questões

Q1637398 Português
SAÚDE E SEGURANÇA


O ambiente de trabalho pode apresentar uma ampla diversidade de riscos e condições prejudiciais à saúde. No entanto, algumas medidas simples podem mitigar ou até mesmo eliminar alguns desses riscos.


Medidas de segurança gerais:
• A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre;
• Nunca opere equipamento para o qual não tenha sido treinado e esteja autorizado;
• Nunca retire ou burle a ação dos dispositivos de proteção das partes móveis ou cortantes de máquinas e equipamentos;
• Para a realização de trabalhos com risco de queda, em altura superior a 2 metros, é obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista a ser conectado continuamente a sistema de ancoragem adequado;
• Para a realização de trabalhos em espaços confinados, é obrigatória a autorização do Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho;
• Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual e os equipamentos de proteção coletiva destinados às suas atividades;
• Siga rigorosamente as instruções de segurança da instituição;
• Comunique toda e qualquer situação de risco identificada.


Medidas de prevenção contra quedas:
• Ao descer e subir escadas sempre utilize o corrimão, não corra e não se distraia com o celular. Apoie todo o pé em cada um dos degraus, antes de avançar ao próximo;
• Se estiver usando sapatos de salto alto, redobre a atenção ao caminhar;
• As escadas deverão ser bem iluminadas e conter faixas antiderrapantes;
• Esteja atento (a) à sinalização nos locais de trabalho e à indicação de piso molhado;
• Para alcançar objetos no alto, utilize escadas apropriadas, não suba em locais que não ofereçam total segurança, como cadeiras giratórias, banquinhos ou outras improvisações;
• Cabos elétricos de equipamentos devem estar fora da área de passagem de pessoas;
• Acione imediatamente o serviço de higienização para a limpeza de vômitos, sangue ou outro tipo de secreção que esteja sobre o piso.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/363aAgD.

Com base no texto 'SAÚDE E SEGURANÇA', leia as afirmativas a seguir:


I. Entre as medidas de prevenção contra queimaduras recomendadas no texto, inclui-se a de que, para a realização de trabalhos com risco de queda, em altura superior a 2 metros, é obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista a ser conectado continuamente a sistema de ancoragem adequado.


II. O texto recomenda, entre as medidas de prevenção contra quedas, que, ao utilizar sapatos de salto alto, deve-se redobrar a atenção ao caminhar. O texto recomenda, ainda, que as escadas devem ser bem iluminadas e que contenham faixas antiderrapantes. Além disso, de acordo com o texto, o trabalhador deve estar atento à sinalização nos locais de trabalho e à indicação de piso molhado, quando houver.


Marque a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Q1637399 Português
SAÚDE E SEGURANÇA


O ambiente de trabalho pode apresentar uma ampla diversidade de riscos e condições prejudiciais à saúde. No entanto, algumas medidas simples podem mitigar ou até mesmo eliminar alguns desses riscos.


Medidas de segurança gerais:
• A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre;
• Nunca opere equipamento para o qual não tenha sido treinado e esteja autorizado;
• Nunca retire ou burle a ação dos dispositivos de proteção das partes móveis ou cortantes de máquinas e equipamentos;
• Para a realização de trabalhos com risco de queda, em altura superior a 2 metros, é obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista a ser conectado continuamente a sistema de ancoragem adequado;
• Para a realização de trabalhos em espaços confinados, é obrigatória a autorização do Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho;
• Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual e os equipamentos de proteção coletiva destinados às suas atividades;
• Siga rigorosamente as instruções de segurança da instituição;
• Comunique toda e qualquer situação de risco identificada.


Medidas de prevenção contra quedas:
• Ao descer e subir escadas sempre utilize o corrimão, não corra e não se distraia com o celular. Apoie todo o pé em cada um dos degraus, antes de avançar ao próximo;
• Se estiver usando sapatos de salto alto, redobre a atenção ao caminhar;
• As escadas deverão ser bem iluminadas e conter faixas antiderrapantes;
• Esteja atento (a) à sinalização nos locais de trabalho e à indicação de piso molhado;
• Para alcançar objetos no alto, utilize escadas apropriadas, não suba em locais que não ofereçam total segurança, como cadeiras giratórias, banquinhos ou outras improvisações;
• Cabos elétricos de equipamentos devem estar fora da área de passagem de pessoas;
• Acione imediatamente o serviço de higienização para a limpeza de vômitos, sangue ou outro tipo de secreção que esteja sobre o piso.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/363aAgD.
Com base no texto 'SAÚDE E SEGURANÇA', leia as afirmativas a seguir:

I. Entre as medidas de segurança gerais apresentadas no texto, inclui-se a de que, para alcançar objetos no alto, deve-se utilizar escadas apropriadas. Assim, recomenda o texto, não se deve subir em locais que não ofereçam total segurança, como cadeiras giratórias, banquinhos ou outras improvisações.
II. Entre as medidas de segurança gerais recomendadas pelo texto, inclui-se a de que o trabalhador deve utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual e os equipamentos de proteção coletiva destinados às suas atividades. O trabalhador deve, ainda, de acordo com o texto, seguir rigorosamente as instruções de segurança da instituição e comunicar toda e qualquer situação de risco identificada.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637403 Português
Atendimento ao usuário


Os princípios de atendimento ao usuário dos serviços públicos estão relacionados à postura do servidor, com as suas atitudes e o seu modo de agir com os usuários dos serviços, com os demais colaboradores e com a comunidade em geral. É necessário definir nas políticas da instituição uma postura profissional de atendimento, como forma de avançar satisfatoriamente as relações entre a comunidade em geral.


Os usuários dos serviços públicos esperam informações claras sobre os serviços oferecidos por toda organização pública e normalmente são os servidores os responsáveis por sanar tais dúvidas. Os usuários costumam ter também demandas de informações sobre documentos, formulários, procedimentos e regras relacionadas aos serviços públicos e esperam ter suas dúvidas esclarecidas.


É importante destacar que, frequentemente, os usuários que buscam o auxílio ou os serviços das entidades da administração municipal são pessoas com baixo grau de instrução formal e podem ter dificuldade com o autoatendimento ou com o uso de computadores e Internet para solucionar suas dúvidas. Nesse contexto, deve o servidor compreender as dificuldades do usuário e tentar auxiliá-lo da melhor forma possível.


Muitas vezes os servidores que atuam no atendimento ao público ou na recepção são os primeiros a receberem a comunidade. Por essa razão, eles se tornam o cartão de visitas da instituição, demonstrando a identidade e a imagem da entidade. Quem faz o atendimento deve ser responsável e adotar uma forma de acolhimento baseado no respeito e na gentileza.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/39ozWaB. 
Com base no texto 'Atendimento ao usuário', leia as afirmativas a seguir:

I. Os usuários costumam ter também demandas de informações sobre documentos, formulários, procedimentos e regras relacionadas aos serviços públicos e esperam ter suas dúvidas esclarecidas, de acordo com o texto.

II. De acordo com o texto, os princípios de atendimento ao usuário dos serviços públicos estão desassociados da postura do servidor, das suas atitudes e do seu modo de agir com os usuários dos serviços, com os demais colaboradores e com a comunidade em geral.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637404 Português
Atendimento ao usuário


Os princípios de atendimento ao usuário dos serviços públicos estão relacionados à postura do servidor, com as suas atitudes e o seu modo de agir com os usuários dos serviços, com os demais colaboradores e com a comunidade em geral. É necessário definir nas políticas da instituição uma postura profissional de atendimento, como forma de avançar satisfatoriamente as relações entre a comunidade em geral.


Os usuários dos serviços públicos esperam informações claras sobre os serviços oferecidos por toda organização pública e normalmente são os servidores os responsáveis por sanar tais dúvidas. Os usuários costumam ter também demandas de informações sobre documentos, formulários, procedimentos e regras relacionadas aos serviços públicos e esperam ter suas dúvidas esclarecidas.


É importante destacar que, frequentemente, os usuários que buscam o auxílio ou os serviços das entidades da administração municipal são pessoas com baixo grau de instrução formal e podem ter dificuldade com o autoatendimento ou com o uso de computadores e Internet para solucionar suas dúvidas. Nesse contexto, deve o servidor compreender as dificuldades do usuário e tentar auxiliá-lo da melhor forma possível.


Muitas vezes os servidores que atuam no atendimento ao público ou na recepção são os primeiros a receberem a comunidade. Por essa razão, eles se tornam o cartão de visitas da instituição, demonstrando a identidade e a imagem da entidade. Quem faz o atendimento deve ser responsável e adotar uma forma de acolhimento baseado no respeito e na gentileza.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/39ozWaB. 
Com base no texto 'Atendimento ao usuário', leia as afirmativas a seguir:

I. Muitas vezes os servidores que atuam no atendimento ao público ou na recepção são os primeiros a receberem a comunidade, afirma o texto. Por essa razão, o texto declara, eles se tornam o cartão de visitas da instituição, demonstrando a identidade e a imagem da entidade. Quem faz o atendimento deve ser responsável e adotar uma forma de acolhimento baseado no respeito e na gentileza, de acordo com o texto.
II. De acordo com o texto, frequentemente, os usuários que buscam o auxílio ou os serviços das entidades da administração municipal são pessoas com baixo grau de instrução formal e podem ter dificuldade com o autoatendimento ou com o uso de computadores e Internet para solucionar suas dúvidas. Nesse contexto, afirma o texto, deve o servidor compreender as dificuldades do usuário e tentar auxiliá-lo da melhor forma possível.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637409 Matemática
Leia as afirmativas a seguir:

I. Um terreno possui o formato de um triângulo com 44m de base e 90m de altura. Outro terreno possui o formato de um retângulo com 97m de largura e 152m de comprimento. Ambos os terrenos possuem 47% da sua área ocupada por um gramado. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, é correto afirmar que a soma da área do gramado de ambos os terrenos é superior a 7.111 m² e inferior a 7.349 m².
II. Um supermercado vende cinco marcas de feijão cujos preços são, respectivamente: R$ 2,6, R$ 3,3, R$ 4,3, R$ 3,4 e R$ 4,6. A fim de aumentar as vendas, o gerente desse estabelecimento reduziu todos os preços citados em 12%. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, é correto afirmar que a média dos preços do feijão nessa loja, após o desconto aplicado, representa um valor superior a R$ 3,16 e inferior a R$ 3,28.
III. Ao realizar uma pesquisa, identificou-se que o produto X apresenta os seguintes preços em cinco lojas pesquisadas: R$ 14,95, R$ 13,15, R$ 12,85, R$ 10,85 e R$ 10,35. Assim, considerando exclusivamente as informações apresentadas, é correto afirmar que o preço médio do produto X, nas lojas pesquisadas, é superior a R$ 13,38.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637410 Matemática
Leia as afirmativas a seguir:

I. O resultado da multiplicação de 5% por 5% é menor que 1,2%.
II. Um capital de R$ 5.250, aplicado a juros de 3,5% ao mês, por um período de 6 meses, resultará em um montante maior que R$ 6.505 e menor que R$ 6.539, no período.
III. Uma figura com área igual a 1.488m² foi dividida em 24 partes iguais. Assim, é correto afirmar que, após a divisão, cada parte possui mais de 58m² e menos de 69m².

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637411 Português
Pragmático ou idealista ao investir?

Por Sérgio Teixeira Jr.
Publicado em 15 de dezembro de 2019


Gestores de fundos de investimentos e investidores estão acostumados a analisar os números da bolsa de valores, da economia e das empresas antes de decidir onde aplicar dinheiro, mas eles também prestam cada vez mais atenção a outros tipos de dados.


A temperatura do planeta é um deles. Os índices de pobreza em países em desenvolvimento é outro, junto com acesso à água, qualidade do ensino, consumo responsável, igualdade de gênero… a lista é longa, e ela representa um dos segmentos que mais crescem no mundo dos investimentos hoje em dia.


Essa nova categoria é conhecida como investimento de impacto, e também pelas siglas em inglês ESG (ambiente, social e governança) ou SRI (investimento socialmente responsável).


Essencialmente, trata-se de investimentos – diretamente ou por meio de fundos de investimentos – em empresas e instituições que medem seu sucesso não só no balanço, mas também no impacto social de suas atividades-fim.


Os investimentos em ESG representam 26% dos recursos sob gestão nos Estados Unidos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2016, de acordo com a organização Forum for Sustainable and Responsible Investment.


Globalmente, estima-se que o mercado seja de US$ 500 bilhões, um número que decuplicou nos últimos cinco anos, de acordo com a Global Impact Investing Network (Giin), rede que reúne gestores desse tipo de fundos de investimentos do mundo todo.


Num relatório recente, o Bank of America incluiu o “capitalismo moral” como um dos dez principais temas do mundo dos investimentos na próxima década. E uma pesquisa recente do Morgan Stanley Institute for Sustainable Investing indicou que 85% dos investidores individuais americanos estão de olho na tendência.


“Os esforços para coibir o aquecimento global exigirão mudanças comportamentais e sistêmicas, que oferecerão oportunidades substanciais para os investidores”, escreveu o autor principal do relatório do Bank of America, Haim Israel.


O Bank of America estima que US$ 20 trilhões serão destinados a estratégias que lidem com desafios ambientais, sociais e de governança nas duas próximas décadas – especialmente quando se leva em conta a ascensão dos millennials e da geração Z como investidores.


“Investimento de impacto não é algo necessariamente novo, mas é um estilo que vem crescendo tanto em tamanho quanto em evidência”, diz Patrick Scheurle, em entrevista ao InfoMoney.


De fato, tentar aliar responsabilidade social e retorno financeiro é algo que se faz há muito tempo, como os fundos de investimentos que evitam ações de empresas de bebidas alcoólicas e de cigarros, por exemplo. Mas, hoje, a ideia é ir além desse tipo de triagem passiva, buscando ativamente companhias que tenham uma missão transformadora.


A Royal Exchange, seguradora mais antiga da Nigéria, foi uma das companhias que receberam investimento do braço de private equity do BlueOrchard, que tem 3,5 bilhões de dólares em ativos e foi recentemente adquirido pela britânica Schroders.


“Existe um mercado enorme no país para seguros relacionados ao clima. Mais de 40 milhões de nigerianos dependem da agricultura. Nosso investimento ajuda a Royal Exchange a aumentar seu portfólio de seguros relacionados ao clima e também aumentar a proteção contra eventos da mudança climática na Nigéria”, afirma Scheurle, representante do braço de private equity do BlueOrchard.


Outro exemplo típico de um investimento de impacto é o aporte de US$ 1 milhão da The David and Lucile Packard Foundation na Ecotrust Forests, um fundo de equity que já investiu mais de US$ 30 milhões na exploração sustentável de áreas florestais privadas do noroeste dos Estados Unidos.


A Ecotrusts Forest gera retornos com a venda de madeira e de créditos de carbono, sempre levando em conta a sustentabilidade do ecossistema local.


A ONG americana As You Sow, que tem como missão defender os direitos de acionistas, avalia papéis e fundos de investimentos do ângulo do impacto social e ambiental. Um dos recortes oferecidos pela As You Sow é a igualdade de gênero.


A ferramenta da As You Sow, desenvolvida em parceria com a holandesa Equileap, analisa 19 critérios para identificar as companhias que estejam “ajudando a construir um mundo mais igualitário e que ofereçam às mulheres as chances de obter sucesso profissional, sem sacrificar os retornos [financeiros].”


MAS DÁ DINHEIRO?


Por melhores que sejam as intenções, entretanto, obter medidas exatas do impacto real desses investimentos é uma tarefa muito complicada.


O impacto de um sistema de microfinanciamento é muito diferente em Bangladesh e no Brasil. Como comparar o real efeito de uma startup que quer reduzir o uso de plásticos com medidas sustentáveis tomadas por uma companhia do tamanho de uma Unilever?


Igualmente, do ponto de vista do retorno financeiro, é difícil afirmar categoricamente se o investimento de impacto é um bom negócio. Essa modalidade pode tomar várias formas (dos fundos de venture capital e private equity a ações individuais ou fundos mútuos), e as companhias têm os mais variados tamanhos e estágios de maturação.


Tampouco existem definições precisas do que seja um investimento de impacto. Segundo uma reportagem recente do The Wall Street Journal, oito dos dez maiores fundos de investimentos sustentáveis dos Estados Unidos incluíam pelo menos uma ação de empresas do setor de petróleo ou gás natural.


Existem alguns resultados positivos. O fundo Vanguard ETF ESG registrava alta de 27% no ano até meados de novembro de 2019, uma performance dois pontos percentuais acima do desempenho de um fundo que acompanha o índice S&P 500.


O fundo Impact Shares YWCA Women’s Empowerment, concentrado em empresas comprometidas com o empoderamento feminino e a igualdade de gêneros, registrava alta parecida, de 26% no ano.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/38ViEBJ.
Com base no texto 'Pragmático ou idealista ao investir?', leia as afirmativas a seguir:

I. No texto, é possível identificar a ideia de que o fundo Vanguard ETF ESG registrava alta de 34% no ano até meados de novembro de 2019, uma performance dois pontos percentuais acima do desempenho de um fundo que acompanha o índice S&P 500. Esse excelente resultado, de acordo com o autor, deve-se aos subsídios governamentais dados às organizações sem fins lucrativos que trabalham em prol da conservação do meio ambiente no Brasil.
II. O texto aponta que o Bank of America estima que US$ 20 trilhões serão destinados a estratégias que lidem com desafios ambientais, sociais e de governança nas duas próximas décadas – especialmente quando se leva em conta a ascensão dos millennials e da geração Z como investidores.
III. No texto, Patrick Scheurle, representante do braço de private equity do BlueOrchard, afirma que o investimento realizado ajuda a Royal Exchange a aumentar seu portfólio de seguros relacionados ao clima e também a aumentar a proteção contra eventos da mudança climática na Namíbia. Patrick afirma, ainda, que a concessão de crédito para os pequenos empreendedores é a principal forma de estimular a distribuição de renda entre os produtores agrícolas nos países mais pobres do leste europeu.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637412 Português
Pragmático ou idealista ao investir?

Por Sérgio Teixeira Jr.
Publicado em 15 de dezembro de 2019


Gestores de fundos de investimentos e investidores estão acostumados a analisar os números da bolsa de valores, da economia e das empresas antes de decidir onde aplicar dinheiro, mas eles também prestam cada vez mais atenção a outros tipos de dados.


A temperatura do planeta é um deles. Os índices de pobreza em países em desenvolvimento é outro, junto com acesso à água, qualidade do ensino, consumo responsável, igualdade de gênero… a lista é longa, e ela representa um dos segmentos que mais crescem no mundo dos investimentos hoje em dia.


Essa nova categoria é conhecida como investimento de impacto, e também pelas siglas em inglês ESG (ambiente, social e governança) ou SRI (investimento socialmente responsável).


Essencialmente, trata-se de investimentos – diretamente ou por meio de fundos de investimentos – em empresas e instituições que medem seu sucesso não só no balanço, mas também no impacto social de suas atividades-fim.


Os investimentos em ESG representam 26% dos recursos sob gestão nos Estados Unidos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2016, de acordo com a organização Forum for Sustainable and Responsible Investment.


Globalmente, estima-se que o mercado seja de US$ 500 bilhões, um número que decuplicou nos últimos cinco anos, de acordo com a Global Impact Investing Network (Giin), rede que reúne gestores desse tipo de fundos de investimentos do mundo todo.


Num relatório recente, o Bank of America incluiu o “capitalismo moral” como um dos dez principais temas do mundo dos investimentos na próxima década. E uma pesquisa recente do Morgan Stanley Institute for Sustainable Investing indicou que 85% dos investidores individuais americanos estão de olho na tendência.


“Os esforços para coibir o aquecimento global exigirão mudanças comportamentais e sistêmicas, que oferecerão oportunidades substanciais para os investidores”, escreveu o autor principal do relatório do Bank of America, Haim Israel.


O Bank of America estima que US$ 20 trilhões serão destinados a estratégias que lidem com desafios ambientais, sociais e de governança nas duas próximas décadas – especialmente quando se leva em conta a ascensão dos millennials e da geração Z como investidores.


“Investimento de impacto não é algo necessariamente novo, mas é um estilo que vem crescendo tanto em tamanho quanto em evidência”, diz Patrick Scheurle, em entrevista ao InfoMoney.


De fato, tentar aliar responsabilidade social e retorno financeiro é algo que se faz há muito tempo, como os fundos de investimentos que evitam ações de empresas de bebidas alcoólicas e de cigarros, por exemplo. Mas, hoje, a ideia é ir além desse tipo de triagem passiva, buscando ativamente companhias que tenham uma missão transformadora.


A Royal Exchange, seguradora mais antiga da Nigéria, foi uma das companhias que receberam investimento do braço de private equity do BlueOrchard, que tem 3,5 bilhões de dólares em ativos e foi recentemente adquirido pela britânica Schroders.


“Existe um mercado enorme no país para seguros relacionados ao clima. Mais de 40 milhões de nigerianos dependem da agricultura. Nosso investimento ajuda a Royal Exchange a aumentar seu portfólio de seguros relacionados ao clima e também aumentar a proteção contra eventos da mudança climática na Nigéria”, afirma Scheurle, representante do braço de private equity do BlueOrchard.


Outro exemplo típico de um investimento de impacto é o aporte de US$ 1 milhão da The David and Lucile Packard Foundation na Ecotrust Forests, um fundo de equity que já investiu mais de US$ 30 milhões na exploração sustentável de áreas florestais privadas do noroeste dos Estados Unidos.


A Ecotrusts Forest gera retornos com a venda de madeira e de créditos de carbono, sempre levando em conta a sustentabilidade do ecossistema local.


A ONG americana As You Sow, que tem como missão defender os direitos de acionistas, avalia papéis e fundos de investimentos do ângulo do impacto social e ambiental. Um dos recortes oferecidos pela As You Sow é a igualdade de gênero.


A ferramenta da As You Sow, desenvolvida em parceria com a holandesa Equileap, analisa 19 critérios para identificar as companhias que estejam “ajudando a construir um mundo mais igualitário e que ofereçam às mulheres as chances de obter sucesso profissional, sem sacrificar os retornos [financeiros].”


MAS DÁ DINHEIRO?


Por melhores que sejam as intenções, entretanto, obter medidas exatas do impacto real desses investimentos é uma tarefa muito complicada.


O impacto de um sistema de microfinanciamento é muito diferente em Bangladesh e no Brasil. Como comparar o real efeito de uma startup que quer reduzir o uso de plásticos com medidas sustentáveis tomadas por uma companhia do tamanho de uma Unilever?


Igualmente, do ponto de vista do retorno financeiro, é difícil afirmar categoricamente se o investimento de impacto é um bom negócio. Essa modalidade pode tomar várias formas (dos fundos de venture capital e private equity a ações individuais ou fundos mútuos), e as companhias têm os mais variados tamanhos e estágios de maturação.


Tampouco existem definições precisas do que seja um investimento de impacto. Segundo uma reportagem recente do The Wall Street Journal, oito dos dez maiores fundos de investimentos sustentáveis dos Estados Unidos incluíam pelo menos uma ação de empresas do setor de petróleo ou gás natural.


Existem alguns resultados positivos. O fundo Vanguard ETF ESG registrava alta de 27% no ano até meados de novembro de 2019, uma performance dois pontos percentuais acima do desempenho de um fundo que acompanha o índice S&P 500.


O fundo Impact Shares YWCA Women’s Empowerment, concentrado em empresas comprometidas com o empoderamento feminino e a igualdade de gêneros, registrava alta parecida, de 26% no ano.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/38ViEBJ.
Com base no texto 'Pragmático ou idealista ao investir?', leia as afirmativas a seguir:

I. O autor aponta que, do ponto de vista do retorno financeiro, é difícil afirmar categoricamente se o investimento de impacto é um bom negócio. Essa modalidade, explica o autor, pode tomar várias formas (dos fundos de venture capital e private equity a ações individuais ou fundos mútuos), e as companhias têm os mais variados tamanhos e estágios de maturação.
II. O texto permite deduzir que, na perspectiva de Haim Israel, os esforços para coibir o aquecimento global exigirão mudanças comportamentais e sistêmicas, que oferecerão oportunidades substanciais para os investidores. Assim, de acordo com as informações presentes no texto, a melhor forma de aproveitar a onda conservacionista que está tomando conta do mercado financeiro é evitar adquirir ações de empresas que adotam medidas sustentáveis ou ambientalmente corretas.
III. É possível subentender-se a partir do texto que tentar aliar responsabilidade social e retorno financeiro é algo que se faz há muito tempo, como os fundos de investimentos que evitam ações de empresas de bebidas alcoólicas e de cigarros, por exemplo. No entanto, atualmente, a necessidade de aumentar a rentabilidade dos investimentos tem forçado os governos de diversos países a criar leis que tornam ilegais as iniciativas sustentáveis nos negócios.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637413 Português
Pragmático ou idealista ao investir?

Por Sérgio Teixeira Jr.
Publicado em 15 de dezembro de 2019


Gestores de fundos de investimentos e investidores estão acostumados a analisar os números da bolsa de valores, da economia e das empresas antes de decidir onde aplicar dinheiro, mas eles também prestam cada vez mais atenção a outros tipos de dados.


A temperatura do planeta é um deles. Os índices de pobreza em países em desenvolvimento é outro, junto com acesso à água, qualidade do ensino, consumo responsável, igualdade de gênero… a lista é longa, e ela representa um dos segmentos que mais crescem no mundo dos investimentos hoje em dia.


Essa nova categoria é conhecida como investimento de impacto, e também pelas siglas em inglês ESG (ambiente, social e governança) ou SRI (investimento socialmente responsável).


Essencialmente, trata-se de investimentos – diretamente ou por meio de fundos de investimentos – em empresas e instituições que medem seu sucesso não só no balanço, mas também no impacto social de suas atividades-fim.


Os investimentos em ESG representam 26% dos recursos sob gestão nos Estados Unidos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2016, de acordo com a organização Forum for Sustainable and Responsible Investment.


Globalmente, estima-se que o mercado seja de US$ 500 bilhões, um número que decuplicou nos últimos cinco anos, de acordo com a Global Impact Investing Network (Giin), rede que reúne gestores desse tipo de fundos de investimentos do mundo todo.


Num relatório recente, o Bank of America incluiu o “capitalismo moral” como um dos dez principais temas do mundo dos investimentos na próxima década. E uma pesquisa recente do Morgan Stanley Institute for Sustainable Investing indicou que 85% dos investidores individuais americanos estão de olho na tendência.


“Os esforços para coibir o aquecimento global exigirão mudanças comportamentais e sistêmicas, que oferecerão oportunidades substanciais para os investidores”, escreveu o autor principal do relatório do Bank of America, Haim Israel.


O Bank of America estima que US$ 20 trilhões serão destinados a estratégias que lidem com desafios ambientais, sociais e de governança nas duas próximas décadas – especialmente quando se leva em conta a ascensão dos millennials e da geração Z como investidores.


“Investimento de impacto não é algo necessariamente novo, mas é um estilo que vem crescendo tanto em tamanho quanto em evidência”, diz Patrick Scheurle, em entrevista ao InfoMoney.


De fato, tentar aliar responsabilidade social e retorno financeiro é algo que se faz há muito tempo, como os fundos de investimentos que evitam ações de empresas de bebidas alcoólicas e de cigarros, por exemplo. Mas, hoje, a ideia é ir além desse tipo de triagem passiva, buscando ativamente companhias que tenham uma missão transformadora.


A Royal Exchange, seguradora mais antiga da Nigéria, foi uma das companhias que receberam investimento do braço de private equity do BlueOrchard, que tem 3,5 bilhões de dólares em ativos e foi recentemente adquirido pela britânica Schroders.


“Existe um mercado enorme no país para seguros relacionados ao clima. Mais de 40 milhões de nigerianos dependem da agricultura. Nosso investimento ajuda a Royal Exchange a aumentar seu portfólio de seguros relacionados ao clima e também aumentar a proteção contra eventos da mudança climática na Nigéria”, afirma Scheurle, representante do braço de private equity do BlueOrchard.


Outro exemplo típico de um investimento de impacto é o aporte de US$ 1 milhão da The David and Lucile Packard Foundation na Ecotrust Forests, um fundo de equity que já investiu mais de US$ 30 milhões na exploração sustentável de áreas florestais privadas do noroeste dos Estados Unidos.


A Ecotrusts Forest gera retornos com a venda de madeira e de créditos de carbono, sempre levando em conta a sustentabilidade do ecossistema local.


A ONG americana As You Sow, que tem como missão defender os direitos de acionistas, avalia papéis e fundos de investimentos do ângulo do impacto social e ambiental. Um dos recortes oferecidos pela As You Sow é a igualdade de gênero.


A ferramenta da As You Sow, desenvolvida em parceria com a holandesa Equileap, analisa 19 critérios para identificar as companhias que estejam “ajudando a construir um mundo mais igualitário e que ofereçam às mulheres as chances de obter sucesso profissional, sem sacrificar os retornos [financeiros].”


MAS DÁ DINHEIRO?


Por melhores que sejam as intenções, entretanto, obter medidas exatas do impacto real desses investimentos é uma tarefa muito complicada.


O impacto de um sistema de microfinanciamento é muito diferente em Bangladesh e no Brasil. Como comparar o real efeito de uma startup que quer reduzir o uso de plásticos com medidas sustentáveis tomadas por uma companhia do tamanho de uma Unilever?


Igualmente, do ponto de vista do retorno financeiro, é difícil afirmar categoricamente se o investimento de impacto é um bom negócio. Essa modalidade pode tomar várias formas (dos fundos de venture capital e private equity a ações individuais ou fundos mútuos), e as companhias têm os mais variados tamanhos e estágios de maturação.


Tampouco existem definições precisas do que seja um investimento de impacto. Segundo uma reportagem recente do The Wall Street Journal, oito dos dez maiores fundos de investimentos sustentáveis dos Estados Unidos incluíam pelo menos uma ação de empresas do setor de petróleo ou gás natural.


Existem alguns resultados positivos. O fundo Vanguard ETF ESG registrava alta de 27% no ano até meados de novembro de 2019, uma performance dois pontos percentuais acima do desempenho de um fundo que acompanha o índice S&P 500.


O fundo Impact Shares YWCA Women’s Empowerment, concentrado em empresas comprometidas com o empoderamento feminino e a igualdade de gêneros, registrava alta parecida, de 26% no ano.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/38ViEBJ.
Com base no texto 'Pragmático ou idealista ao investir?', leia as afirmativas a seguir:

I. De acordo com o texto, a Schroders, seguradora mais antiga da Nigéria, foi uma das companhias que receberam investimento do braço de private equity do BlueOrchard, que tem 3,5 bilhões de dólares em ativos e foi recentemente adquirido pela britânica Royal Exchange. Com esse investimento, espera-se que essa seguradora possa conceder crédito para os pequenos produtores rurais dos países africanos, assim como financiar a utilização de energia solar no campo.
II. Segundo o autor, um exemplo típico de um investimento de impacto é o aporte de US$ 1 milhão da The David and Lucile Packard Foundation na Ecotrust Forests, um fundo de equity que já investiu mais de US$ 30 milhões na exploração sustentável de áreas florestais privadas do noroeste dos Estados Unidos.

III. O autor afirma que os investimentos em ESG representam 26% dos recursos sob gestão nos Estados Unidos. Ele afirma, ainda, que globalmente, estima-se que o mercado seja de US$ 500 bilhões, um número que decuplicou nos últimos cinco anos, de acordo com a Global Impact Investing Network (Giin), rede que reúne gestores desse tipo de fundos do mundo todo.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1637414 Português
Pragmático ou idealista ao investir?

Por Sérgio Teixeira Jr.
Publicado em 15 de dezembro de 2019


Gestores de fundos de investimentos e investidores estão acostumados a analisar os números da bolsa de valores, da economia e das empresas antes de decidir onde aplicar dinheiro, mas eles também prestam cada vez mais atenção a outros tipos de dados.


A temperatura do planeta é um deles. Os índices de pobreza em países em desenvolvimento é outro, junto com acesso à água, qualidade do ensino, consumo responsável, igualdade de gênero… a lista é longa, e ela representa um dos segmentos que mais crescem no mundo dos investimentos hoje em dia.


Essa nova categoria é conhecida como investimento de impacto, e também pelas siglas em inglês ESG (ambiente, social e governança) ou SRI (investimento socialmente responsável).


Essencialmente, trata-se de investimentos – diretamente ou por meio de fundos de investimentos – em empresas e instituições que medem seu sucesso não só no balanço, mas também no impacto social de suas atividades-fim.


Os investimentos em ESG representam 26% dos recursos sob gestão nos Estados Unidos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2016, de acordo com a organização Forum for Sustainable and Responsible Investment.


Globalmente, estima-se que o mercado seja de US$ 500 bilhões, um número que decuplicou nos últimos cinco anos, de acordo com a Global Impact Investing Network (Giin), rede que reúne gestores desse tipo de fundos de investimentos do mundo todo.


Num relatório recente, o Bank of America incluiu o “capitalismo moral” como um dos dez principais temas do mundo dos investimentos na próxima década. E uma pesquisa recente do Morgan Stanley Institute for Sustainable Investing indicou que 85% dos investidores individuais americanos estão de olho na tendência.


“Os esforços para coibir o aquecimento global exigirão mudanças comportamentais e sistêmicas, que oferecerão oportunidades substanciais para os investidores”, escreveu o autor principal do relatório do Bank of America, Haim Israel.


O Bank of America estima que US$ 20 trilhões serão destinados a estratégias que lidem com desafios ambientais, sociais e de governança nas duas próximas décadas – especialmente quando se leva em conta a ascensão dos millennials e da geração Z como investidores.


“Investimento de impacto não é algo necessariamente novo, mas é um estilo que vem crescendo tanto em tamanho quanto em evidência”, diz Patrick Scheurle, em entrevista ao InfoMoney.


De fato, tentar aliar responsabilidade social e retorno financeiro é algo que se faz há muito tempo, como os fundos de investimentos que evitam ações de empresas de bebidas alcoólicas e de cigarros, por exemplo. Mas, hoje, a ideia é ir além desse tipo de triagem passiva, buscando ativamente companhias que tenham uma missão transformadora.


A Royal Exchange, seguradora mais antiga da Nigéria, foi uma das companhias que receberam investimento do braço de private equity do BlueOrchard, que tem 3,5 bilhões de dólares em ativos e foi recentemente adquirido pela britânica Schroders.


“Existe um mercado enorme no país para seguros relacionados ao clima. Mais de 40 milhões de nigerianos dependem da agricultura. Nosso investimento ajuda a Royal Exchange a aumentar seu portfólio de seguros relacionados ao clima e também aumentar a proteção contra eventos da mudança climática na Nigéria”, afirma Scheurle, representante do braço de private equity do BlueOrchard.


Outro exemplo típico de um investimento de impacto é o aporte de US$ 1 milhão da The David and Lucile Packard Foundation na Ecotrust Forests, um fundo de equity que já investiu mais de US$ 30 milhões na exploração sustentável de áreas florestais privadas do noroeste dos Estados Unidos.


A Ecotrusts Forest gera retornos com a venda de madeira e de créditos de carbono, sempre levando em conta a sustentabilidade do ecossistema local.


A ONG americana As You Sow, que tem como missão defender os direitos de acionistas, avalia papéis e fundos de investimentos do ângulo do impacto social e ambiental. Um dos recortes oferecidos pela As You Sow é a igualdade de gênero.


A ferramenta da As You Sow, desenvolvida em parceria com a holandesa Equileap, analisa 19 critérios para identificar as companhias que estejam “ajudando a construir um mundo mais igualitário e que ofereçam às mulheres as chances de obter sucesso profissional, sem sacrificar os retornos [financeiros].”


MAS DÁ DINHEIRO?


Por melhores que sejam as intenções, entretanto, obter medidas exatas do impacto real desses investimentos é uma tarefa muito complicada.


O impacto de um sistema de microfinanciamento é muito diferente em Bangladesh e no Brasil. Como comparar o real efeito de uma startup que quer reduzir o uso de plásticos com medidas sustentáveis tomadas por uma companhia do tamanho de uma Unilever?


Igualmente, do ponto de vista do retorno financeiro, é difícil afirmar categoricamente se o investimento de impacto é um bom negócio. Essa modalidade pode tomar várias formas (dos fundos de venture capital e private equity a ações individuais ou fundos mútuos), e as companhias têm os mais variados tamanhos e estágios de maturação.


Tampouco existem definições precisas do que seja um investimento de impacto. Segundo uma reportagem recente do The Wall Street Journal, oito dos dez maiores fundos de investimentos sustentáveis dos Estados Unidos incluíam pelo menos uma ação de empresas do setor de petróleo ou gás natural.


Existem alguns resultados positivos. O fundo Vanguard ETF ESG registrava alta de 27% no ano até meados de novembro de 2019, uma performance dois pontos percentuais acima do desempenho de um fundo que acompanha o índice S&P 500.


O fundo Impact Shares YWCA Women’s Empowerment, concentrado em empresas comprometidas com o empoderamento feminino e a igualdade de gêneros, registrava alta parecida, de 26% no ano.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/38ViEBJ.
Com base no texto 'Pragmático ou idealista ao investir?', leia as afirmativas a seguir:

I. O autor do texto afirma que, num relatório recente, o Bank of America incluiu o capitalismo moral como um dos dez principais temas do mundo dos investimentos na próxima década. O autor informa, ainda, que uma pesquisa recente do Morgan Stanley Institute for Sustainable Investing indicou que 85% dos investidores individuais americanos estão de olho na tendência.

II. Conclui-se do texto que a As You Sow desenvolveu em parceria com a Equileap uma ferramenta que analisa 19 critérios para identificar as companhias que estejam ajudando a construir um mundo mais igualitário e que ofereçam às mulheres as chances de obter sucesso profissional, sem sacrificar os retornos financeiros.

III. Segundo o texto, não existem definições precisas do que seja um investimento de impacto. O autor afirma, no texto, que segundo uma reportagem recente do The Wall Street Journal, oito dos dez maiores fundos sustentáveis dos Estados Unidos incluíam pelo menos uma ação de empresas do setor de petróleo ou gás natural.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Respostas
11: C
12: C
13: B
14: A
15: B
16: C
17: B
18: B
19: C
20: D