Leia o texto a seguir.
Reconhecimento facial: o que se pode esperar dele?
A tecnologia não é nova, mas está cada vez mais avançada.
O conceito foi desenvolvido na década de 1960 por Woodrow
"Woody" Bledsoe para a Panoramic Research e até hoje os
preceitos são os mesmos: boa parte dos sistemas ainda
aposta em imagens 2D, já que a maioria dos bancos de
dados de referência tem apenas esse tipo de foto.
Ela é, portanto, uma forma de autenticação biométrica, que
permite confirmar uma identidade. O processo de
identificação usa as medidas do formato e da estrutura
facial, que são únicas para cada indivíduo. Aí começam os
problemas: embora seja bastante interessante, ela pode ser
controversa.
É essa a tecnologia usada no Facebook para sugerir
marcações em fotos e, quem tem irmãos, sabe que o
sistema pode ser bastante falho na tarefa de diferenciar
pessoas com características semelhantes. Isso porque
informações-chave das imagens (como o tamanho e o
formato de nariz, boca e olhos, bem como a distância entre
diferentes pontos da face) são comparadas com um banco
de dados. Há até quem tenha processado a rede social por
ter sido identificado em imagens sem ser informado.
(Trecho de texto escrito por Roseli Andrion, publicado no site
Olhar Digital, em 23/03/2019.) Acesso em 25AGO2024
Disponível em:<https://olhardigital.com.br/noticia/reconhecimento-facialo-que-se-pode- esperar-dele/84009
. (Adaptado)