A cisticercose bovina sempre foi destaque mundial, tanto
no contexto socioeconômico como no de saúde pública,
por ser uma zoonose parasitária responsável por
grandes prejuízos, e no Brasil, é a zoonose de maior
ocorrência, assumindo características enzoóticas. As
formas larvárias das tênias, alojadas nos tecidos dos
hospedeiros intermediários, os cisticercos, são pequenas
vesículas transparentes ou semi-transparentes que,
quando viáveis, permitem visualizar um único escólice
invaginado e móvel. Em sua etiologia, a cisticercose
bovina, corresponde no estádio adulto, ao cestódio da
Taenia saginata e a forma larvar Cysticercus bovis, que
tem com hospedeiro intermediário os bovinos e,
definitivo, o homem. Em termos econômicos, não é uma
doença de importância em nível de criação, pois os
animais apresentam infecções moderadas, com ausência
de sintomatologia. Os prejuízos ocorrem na fase final da
exploração de corte, após o abate, representado,
principalmente, pela condenação de carcaças com
cisticercos, determinada pela fiscalização veterinária
(Tiveron, 2013).
Na inspeção de carnes, através do exame pós-morte
para o diagnóstico da cisticercose bovina, é importante
para o veterinário-inspetor: