Questões de Concurso Público Prefeitura de Marilena - PR 2016 para Educador Infantil

Foram encontradas 25 questões

Q1161482 Português

O cérebro imoral – Mentes corrompidas

DANIEL MARTINS DE BARROS


      As decisões morais, como todo tipo de decisão, passam por nosso cérebro. Se não sabemos ao certo todos os elementos que levam alguém a se corromper, conhecemos pelo menos algumas áreas cerebrais que falham na tentativa de impedir tais decisões.

      As mentes corruptas podem ser influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se achar menos condenável que os outros por ser poderoso (hipocrisia moral) – e também pelas atitudes – depois de se corromper as pessoas se convencem que não era errado, para fugir da dissonância ética. Mas o que será que acontece no cérebro corrompido?

      A corrupção é uma atitude que resulta de um cálculo no qual pesam dois principais fatores: a importância que se dá às normas sociais e o risco de ser pego. Outras variáveis podem influir na decisão, como a quantidade roubada, quem será prejudicado, por quanto tempo durará o crime, o meio de perpetrálo etc., mas de uma maneira ou outra estão todas atreladas aos dois primeiros. Quanto mais se consideram os valores da sociedade, menor a chance de violá-los. Como menor também é a chance de fazer algo errado na proporção que cresce a chance de ser flagrado. Essa tomada de decisão moral, como todas as outras, no fim das contas, depende de um cérebro bem afinado. Sobretudo no componente emocional.

      Um dos modelos usados para compreender a relação entre cérebro e comportamento moral é o da psicopatia. Embora não exista uma causa para ela, nem um exame cerebral que a diagnostique, sabese que, de forma geral, o cérebro dos psicopatas funciona de forma diferente do das outras pessoas. Sua frieza, baixa reação emocional, ausência de medo devem-se – ao menos em parte – a um menor funcionamento das estruturas cerebrais chamadas amígdalas (nada a ver com as da garganta). Elas captam sinais de perigo, de ameaças, e disparam reações físicas automáticas, como aceleração do coração e sudorese, reações que os psicopatas não apresentam (daí serem literalmente frios). Tais reações não se devem apenas ao que vemos e ouvimos, mas também à forma como interpretamos as situações com base em memórias, conhecimento e raciocínio – o que ocorre numa outra região com o longo nome de córtex pré-frontal ventromedial (VMPFC, na sigla em inglês). É nessa região que ocorre a deliberação, onde os aspectos emocionais e racionais são calculados e a decisão é tomada. Pacientes que sofrem lesões neurológicas nessa área mudam seu comportamento e tornam-se mais indiferentes aos outros, egoístas, decidindo de forma mais imediatista e irresponsável – não por acaso, tal condição é por vezes chamada de “psicopatia adquirida”.

      Se muitas vezes deixamos de fazer o que queríamos é por conta desses freios emocionais que faltam aos psicopatas. Não falo só de sermos capazes de resistir àquela vontade de avançar no pescoço de alguém, mas também de não trapacear no trabalho para conseguir uma promoção; não prejudicar um amigo por dinheiro; não pegar da geladeira o último pedaço de doce que não é nosso. Imaginamos que as pessoas afetadas irão sofrer, o que nos faz pensar duas vezes. O medo de ser pego também nos segura. Esses dois breques comportamentais faltam absolutamente nos psicopatas e parcialmente nos corruptos. Como a corrupção é sempre lesiva para alguém, para se corromper a pessoa tem que superar os sentimentos negativos que seu ato gera, além de passar por cima do medo.

      Claro que nem todo corrupto tem o diagnóstico de psicopatia (a maioria não deve ter), mas fica evidente que corromper-se é, em alguma medida, pensar como um psicopata, é buscar o máximo de ganho com o mínimo de esforço, pagando por isso apenas o preço de lesar os outros. E é o tamanho desse “apenas” que diferencia o cidadão que opta por não roubar, o corrupto que supera sua culpa e o psicopata incapaz de empatia.

      E nós, com que tipo de cérebro queremos pensar nosso país?

Texto adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-cerebro-imoral-mentes-corrompidas-parte-3/ Acesso em 23 de março de 2016.

Em relação ao texto “O cérebro imoral – Mentes corrompidas”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1161483 Português

O cérebro imoral – Mentes corrompidas

DANIEL MARTINS DE BARROS


      As decisões morais, como todo tipo de decisão, passam por nosso cérebro. Se não sabemos ao certo todos os elementos que levam alguém a se corromper, conhecemos pelo menos algumas áreas cerebrais que falham na tentativa de impedir tais decisões.

      As mentes corruptas podem ser influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se achar menos condenável que os outros por ser poderoso (hipocrisia moral) – e também pelas atitudes – depois de se corromper as pessoas se convencem que não era errado, para fugir da dissonância ética. Mas o que será que acontece no cérebro corrompido?

      A corrupção é uma atitude que resulta de um cálculo no qual pesam dois principais fatores: a importância que se dá às normas sociais e o risco de ser pego. Outras variáveis podem influir na decisão, como a quantidade roubada, quem será prejudicado, por quanto tempo durará o crime, o meio de perpetrálo etc., mas de uma maneira ou outra estão todas atreladas aos dois primeiros. Quanto mais se consideram os valores da sociedade, menor a chance de violá-los. Como menor também é a chance de fazer algo errado na proporção que cresce a chance de ser flagrado. Essa tomada de decisão moral, como todas as outras, no fim das contas, depende de um cérebro bem afinado. Sobretudo no componente emocional.

      Um dos modelos usados para compreender a relação entre cérebro e comportamento moral é o da psicopatia. Embora não exista uma causa para ela, nem um exame cerebral que a diagnostique, sabese que, de forma geral, o cérebro dos psicopatas funciona de forma diferente do das outras pessoas. Sua frieza, baixa reação emocional, ausência de medo devem-se – ao menos em parte – a um menor funcionamento das estruturas cerebrais chamadas amígdalas (nada a ver com as da garganta). Elas captam sinais de perigo, de ameaças, e disparam reações físicas automáticas, como aceleração do coração e sudorese, reações que os psicopatas não apresentam (daí serem literalmente frios). Tais reações não se devem apenas ao que vemos e ouvimos, mas também à forma como interpretamos as situações com base em memórias, conhecimento e raciocínio – o que ocorre numa outra região com o longo nome de córtex pré-frontal ventromedial (VMPFC, na sigla em inglês). É nessa região que ocorre a deliberação, onde os aspectos emocionais e racionais são calculados e a decisão é tomada. Pacientes que sofrem lesões neurológicas nessa área mudam seu comportamento e tornam-se mais indiferentes aos outros, egoístas, decidindo de forma mais imediatista e irresponsável – não por acaso, tal condição é por vezes chamada de “psicopatia adquirida”.

      Se muitas vezes deixamos de fazer o que queríamos é por conta desses freios emocionais que faltam aos psicopatas. Não falo só de sermos capazes de resistir àquela vontade de avançar no pescoço de alguém, mas também de não trapacear no trabalho para conseguir uma promoção; não prejudicar um amigo por dinheiro; não pegar da geladeira o último pedaço de doce que não é nosso. Imaginamos que as pessoas afetadas irão sofrer, o que nos faz pensar duas vezes. O medo de ser pego também nos segura. Esses dois breques comportamentais faltam absolutamente nos psicopatas e parcialmente nos corruptos. Como a corrupção é sempre lesiva para alguém, para se corromper a pessoa tem que superar os sentimentos negativos que seu ato gera, além de passar por cima do medo.

      Claro que nem todo corrupto tem o diagnóstico de psicopatia (a maioria não deve ter), mas fica evidente que corromper-se é, em alguma medida, pensar como um psicopata, é buscar o máximo de ganho com o mínimo de esforço, pagando por isso apenas o preço de lesar os outros. E é o tamanho desse “apenas” que diferencia o cidadão que opta por não roubar, o corrupto que supera sua culpa e o psicopata incapaz de empatia.

      E nós, com que tipo de cérebro queremos pensar nosso país?

Texto adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-cerebro-imoral-mentes-corrompidas-parte-3/ Acesso em 23 de março de 2016.

Em “Esses dois breques comportamentais faltam absolutamente nos psicopatas e parcialmente nos corruptos”, a expressão em destaque refere-se
Alternativas
Q1161484 Português

O cérebro imoral – Mentes corrompidas

DANIEL MARTINS DE BARROS


      As decisões morais, como todo tipo de decisão, passam por nosso cérebro. Se não sabemos ao certo todos os elementos que levam alguém a se corromper, conhecemos pelo menos algumas áreas cerebrais que falham na tentativa de impedir tais decisões.

      As mentes corruptas podem ser influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se achar menos condenável que os outros por ser poderoso (hipocrisia moral) – e também pelas atitudes – depois de se corromper as pessoas se convencem que não era errado, para fugir da dissonância ética. Mas o que será que acontece no cérebro corrompido?

      A corrupção é uma atitude que resulta de um cálculo no qual pesam dois principais fatores: a importância que se dá às normas sociais e o risco de ser pego. Outras variáveis podem influir na decisão, como a quantidade roubada, quem será prejudicado, por quanto tempo durará o crime, o meio de perpetrálo etc., mas de uma maneira ou outra estão todas atreladas aos dois primeiros. Quanto mais se consideram os valores da sociedade, menor a chance de violá-los. Como menor também é a chance de fazer algo errado na proporção que cresce a chance de ser flagrado. Essa tomada de decisão moral, como todas as outras, no fim das contas, depende de um cérebro bem afinado. Sobretudo no componente emocional.

      Um dos modelos usados para compreender a relação entre cérebro e comportamento moral é o da psicopatia. Embora não exista uma causa para ela, nem um exame cerebral que a diagnostique, sabese que, de forma geral, o cérebro dos psicopatas funciona de forma diferente do das outras pessoas. Sua frieza, baixa reação emocional, ausência de medo devem-se – ao menos em parte – a um menor funcionamento das estruturas cerebrais chamadas amígdalas (nada a ver com as da garganta). Elas captam sinais de perigo, de ameaças, e disparam reações físicas automáticas, como aceleração do coração e sudorese, reações que os psicopatas não apresentam (daí serem literalmente frios). Tais reações não se devem apenas ao que vemos e ouvimos, mas também à forma como interpretamos as situações com base em memórias, conhecimento e raciocínio – o que ocorre numa outra região com o longo nome de córtex pré-frontal ventromedial (VMPFC, na sigla em inglês). É nessa região que ocorre a deliberação, onde os aspectos emocionais e racionais são calculados e a decisão é tomada. Pacientes que sofrem lesões neurológicas nessa área mudam seu comportamento e tornam-se mais indiferentes aos outros, egoístas, decidindo de forma mais imediatista e irresponsável – não por acaso, tal condição é por vezes chamada de “psicopatia adquirida”.

      Se muitas vezes deixamos de fazer o que queríamos é por conta desses freios emocionais que faltam aos psicopatas. Não falo só de sermos capazes de resistir àquela vontade de avançar no pescoço de alguém, mas também de não trapacear no trabalho para conseguir uma promoção; não prejudicar um amigo por dinheiro; não pegar da geladeira o último pedaço de doce que não é nosso. Imaginamos que as pessoas afetadas irão sofrer, o que nos faz pensar duas vezes. O medo de ser pego também nos segura. Esses dois breques comportamentais faltam absolutamente nos psicopatas e parcialmente nos corruptos. Como a corrupção é sempre lesiva para alguém, para se corromper a pessoa tem que superar os sentimentos negativos que seu ato gera, além de passar por cima do medo.

      Claro que nem todo corrupto tem o diagnóstico de psicopatia (a maioria não deve ter), mas fica evidente que corromper-se é, em alguma medida, pensar como um psicopata, é buscar o máximo de ganho com o mínimo de esforço, pagando por isso apenas o preço de lesar os outros. E é o tamanho desse “apenas” que diferencia o cidadão que opta por não roubar, o corrupto que supera sua culpa e o psicopata incapaz de empatia.

      E nós, com que tipo de cérebro queremos pensar nosso país?

Texto adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-cerebro-imoral-mentes-corrompidas-parte-3/ Acesso em 23 de março de 2016.

Em “As mentes corruptas podem ser influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se achar menos condenável que os outros por ser poderoso [...]”, a palavra “menos”
Alternativas
Q1161485 Português

O cérebro imoral – Mentes corrompidas

DANIEL MARTINS DE BARROS


      As decisões morais, como todo tipo de decisão, passam por nosso cérebro. Se não sabemos ao certo todos os elementos que levam alguém a se corromper, conhecemos pelo menos algumas áreas cerebrais que falham na tentativa de impedir tais decisões.

      As mentes corruptas podem ser influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se achar menos condenável que os outros por ser poderoso (hipocrisia moral) – e também pelas atitudes – depois de se corromper as pessoas se convencem que não era errado, para fugir da dissonância ética. Mas o que será que acontece no cérebro corrompido?

      A corrupção é uma atitude que resulta de um cálculo no qual pesam dois principais fatores: a importância que se dá às normas sociais e o risco de ser pego. Outras variáveis podem influir na decisão, como a quantidade roubada, quem será prejudicado, por quanto tempo durará o crime, o meio de perpetrálo etc., mas de uma maneira ou outra estão todas atreladas aos dois primeiros. Quanto mais se consideram os valores da sociedade, menor a chance de violá-los. Como menor também é a chance de fazer algo errado na proporção que cresce a chance de ser flagrado. Essa tomada de decisão moral, como todas as outras, no fim das contas, depende de um cérebro bem afinado. Sobretudo no componente emocional.

      Um dos modelos usados para compreender a relação entre cérebro e comportamento moral é o da psicopatia. Embora não exista uma causa para ela, nem um exame cerebral que a diagnostique, sabese que, de forma geral, o cérebro dos psicopatas funciona de forma diferente do das outras pessoas. Sua frieza, baixa reação emocional, ausência de medo devem-se – ao menos em parte – a um menor funcionamento das estruturas cerebrais chamadas amígdalas (nada a ver com as da garganta). Elas captam sinais de perigo, de ameaças, e disparam reações físicas automáticas, como aceleração do coração e sudorese, reações que os psicopatas não apresentam (daí serem literalmente frios). Tais reações não se devem apenas ao que vemos e ouvimos, mas também à forma como interpretamos as situações com base em memórias, conhecimento e raciocínio – o que ocorre numa outra região com o longo nome de córtex pré-frontal ventromedial (VMPFC, na sigla em inglês). É nessa região que ocorre a deliberação, onde os aspectos emocionais e racionais são calculados e a decisão é tomada. Pacientes que sofrem lesões neurológicas nessa área mudam seu comportamento e tornam-se mais indiferentes aos outros, egoístas, decidindo de forma mais imediatista e irresponsável – não por acaso, tal condição é por vezes chamada de “psicopatia adquirida”.

      Se muitas vezes deixamos de fazer o que queríamos é por conta desses freios emocionais que faltam aos psicopatas. Não falo só de sermos capazes de resistir àquela vontade de avançar no pescoço de alguém, mas também de não trapacear no trabalho para conseguir uma promoção; não prejudicar um amigo por dinheiro; não pegar da geladeira o último pedaço de doce que não é nosso. Imaginamos que as pessoas afetadas irão sofrer, o que nos faz pensar duas vezes. O medo de ser pego também nos segura. Esses dois breques comportamentais faltam absolutamente nos psicopatas e parcialmente nos corruptos. Como a corrupção é sempre lesiva para alguém, para se corromper a pessoa tem que superar os sentimentos negativos que seu ato gera, além de passar por cima do medo.

      Claro que nem todo corrupto tem o diagnóstico de psicopatia (a maioria não deve ter), mas fica evidente que corromper-se é, em alguma medida, pensar como um psicopata, é buscar o máximo de ganho com o mínimo de esforço, pagando por isso apenas o preço de lesar os outros. E é o tamanho desse “apenas” que diferencia o cidadão que opta por não roubar, o corrupto que supera sua culpa e o psicopata incapaz de empatia.

      E nós, com que tipo de cérebro queremos pensar nosso país?

Texto adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-cerebro-imoral-mentes-corrompidas-parte-3/ Acesso em 23 de março de 2016.

Em relação ao trecho “A corrupção é uma atitude que resulta de um cálculo no qual pesam dois principais fatores: a importância que se dá às normas sociais e o risco de ser pego.”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1161486 Português

O cérebro imoral – Mentes corrompidas

DANIEL MARTINS DE BARROS


      As decisões morais, como todo tipo de decisão, passam por nosso cérebro. Se não sabemos ao certo todos os elementos que levam alguém a se corromper, conhecemos pelo menos algumas áreas cerebrais que falham na tentativa de impedir tais decisões.

      As mentes corruptas podem ser influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se achar menos condenável que os outros por ser poderoso (hipocrisia moral) – e também pelas atitudes – depois de se corromper as pessoas se convencem que não era errado, para fugir da dissonância ética. Mas o que será que acontece no cérebro corrompido?

      A corrupção é uma atitude que resulta de um cálculo no qual pesam dois principais fatores: a importância que se dá às normas sociais e o risco de ser pego. Outras variáveis podem influir na decisão, como a quantidade roubada, quem será prejudicado, por quanto tempo durará o crime, o meio de perpetrálo etc., mas de uma maneira ou outra estão todas atreladas aos dois primeiros. Quanto mais se consideram os valores da sociedade, menor a chance de violá-los. Como menor também é a chance de fazer algo errado na proporção que cresce a chance de ser flagrado. Essa tomada de decisão moral, como todas as outras, no fim das contas, depende de um cérebro bem afinado. Sobretudo no componente emocional.

      Um dos modelos usados para compreender a relação entre cérebro e comportamento moral é o da psicopatia. Embora não exista uma causa para ela, nem um exame cerebral que a diagnostique, sabese que, de forma geral, o cérebro dos psicopatas funciona de forma diferente do das outras pessoas. Sua frieza, baixa reação emocional, ausência de medo devem-se – ao menos em parte – a um menor funcionamento das estruturas cerebrais chamadas amígdalas (nada a ver com as da garganta). Elas captam sinais de perigo, de ameaças, e disparam reações físicas automáticas, como aceleração do coração e sudorese, reações que os psicopatas não apresentam (daí serem literalmente frios). Tais reações não se devem apenas ao que vemos e ouvimos, mas também à forma como interpretamos as situações com base em memórias, conhecimento e raciocínio – o que ocorre numa outra região com o longo nome de córtex pré-frontal ventromedial (VMPFC, na sigla em inglês). É nessa região que ocorre a deliberação, onde os aspectos emocionais e racionais são calculados e a decisão é tomada. Pacientes que sofrem lesões neurológicas nessa área mudam seu comportamento e tornam-se mais indiferentes aos outros, egoístas, decidindo de forma mais imediatista e irresponsável – não por acaso, tal condição é por vezes chamada de “psicopatia adquirida”.

      Se muitas vezes deixamos de fazer o que queríamos é por conta desses freios emocionais que faltam aos psicopatas. Não falo só de sermos capazes de resistir àquela vontade de avançar no pescoço de alguém, mas também de não trapacear no trabalho para conseguir uma promoção; não prejudicar um amigo por dinheiro; não pegar da geladeira o último pedaço de doce que não é nosso. Imaginamos que as pessoas afetadas irão sofrer, o que nos faz pensar duas vezes. O medo de ser pego também nos segura. Esses dois breques comportamentais faltam absolutamente nos psicopatas e parcialmente nos corruptos. Como a corrupção é sempre lesiva para alguém, para se corromper a pessoa tem que superar os sentimentos negativos que seu ato gera, além de passar por cima do medo.

      Claro que nem todo corrupto tem o diagnóstico de psicopatia (a maioria não deve ter), mas fica evidente que corromper-se é, em alguma medida, pensar como um psicopata, é buscar o máximo de ganho com o mínimo de esforço, pagando por isso apenas o preço de lesar os outros. E é o tamanho desse “apenas” que diferencia o cidadão que opta por não roubar, o corrupto que supera sua culpa e o psicopata incapaz de empatia.

      E nós, com que tipo de cérebro queremos pensar nosso país?

Texto adaptado de: http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/daniel-martins-de-barros/o-cerebro-imoral-mentes-corrompidas-parte-3/ Acesso em 23 de março de 2016.

Em “Outras variáveis podem influir na decisão, como a quantidade roubada, quem será prejudicado, por quanto tempo durará o crime, o meio de perpetrá-lo etc. [...]”, a palavra em destaque pode ser substituída, sem que haja alteração do sentido, por
Alternativas
Q1161487 Matemática
Daqui a 2 anos terei X anos. Sabe-se que a terça parte da metade, da metade de X, é igual a 3. Qual é minha idade hoje?
Alternativas
Q1161488 Matemática
Certa quantidade de roupas foi comprada com um desconto de 40% sobre o preço da etiqueta. Como o preço com desconto foi R$ 600,00, o valor que deveria ter sido pago caso não tivéssemos os descontos é
Alternativas
Q1161489 Raciocínio Lógico
Se for mantida (a partir do terceiro termo) a lei de formação da sequência (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, ___, ... ), o número que ocupa o espaço vazio é
Alternativas
Q1161490 Raciocínio Lógico
Entre as proposições a seguir, assinale a única coerente do ponto de vista lógico
Alternativas
Q1161491 Raciocínio Lógico
Assinale a alternativa em que figure a negação lógica da frase “Todos vão passar no concurso”.
Alternativas
Q1161492 Conhecimentos Gerais
Um dos problemas mais graves da contemporaneidade diz respeito à emissão de CO2 (Dióxido de Carbono) na atmosfera. Tal emissão provoca, dentre outras coisas, o efeito estufa. Assinale a alternativa que apresenta uma das medidas adotadas para conter a emissão de poluentes na atmosfera.
Alternativas
Q1161493 Atualidades
O Estado de São Paulo atravessou no ano de 2014 a maior crise hídrica de sua história. A região mais afetada pela crise foi a metropolitana de São Paulo que chegou, inclusive, a instituir sério racionamento. Quais foram os principais motivos causadores dessa crise hídrica?
Alternativas
Q1161495 História
Em 1989, ocorreu um evento que mudaria completamente o curso da história, que foi a Queda do Muro de Berlim. Em 1991, houve o esboroamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Tais eventos colocaram fim a um dos mais temerosos capítulos da história mundial que foi a
Alternativas
Q1161496 Conhecimentos Gerais
Na manhã do dia 11 de setembro do ano de 2001, o mundo Ocidental sofreu um imenso abalo. Em um ataque terrorista organizado pela Al Qaeda, as duas torres do até então maior edifício do mundo, o World Trade Center, situado em Nova York (EUA), vieram abaixo, deixando milhares de pessoas mortas. Além de um mundo todo em estado de alerta. Esse ataque terrorista, segundo foi apurado pela inteligência americana, foi idealizado por
Alternativas
Q1215968 Pedagogia
Quanto à organização da educação infantil no Brasil, é correto afirmar que
Alternativas
Q1215969 Pedagogia
A concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil aproxima-se
Alternativas
Q1215970 Pedagogia
Ao se abaixar para conversar com uma criança, a postura do(a) professor(a) possibilita
Alternativas
Q1215971 Pedagogia
A linguagem escrita vai emergindo quando
Alternativas
Q1215972 Pedagogia
Para aprender a ler e escrever, a criança precisa, essencialmente,
Alternativas
Respostas
1: D
2: C
3: A
4: E
5: B
6: A
7: E
8: B
9: C
10: D
11: A
12: B
13: A
14: E
15: A
16: B
17: A
18: C
19: D
20: E