Questões de Concurso Público SEDUC-CE 2021 para Residência Médica - Acesso Direto
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Homem, 70 anos, vem em consulta ambulatorial queixando-se de dispneia progressiva nos últimos 2 meses e, agora, em repouso. Relata também edema de membros inferiores e acorda com falta de ar durante a noite. É hipertenso e obeso. Fez um ECG, que revelou sinais de sobrecarga ventricular esquerda e um ecocardiograma, com FEVE = 65%, disfunção diastólica, pressão sistólica na artéria pulmonar de 40mmHg e sinais de aumento de pressões no enchimento do VE (E/e’ > 9). Está em uso de Losartana 50mg 2 vezes ao dia e Hidroclorotiazida 25mg cedo. Ao exame físico: PA = 150 x 90mmHg, FC = 80bpm, crepitações pulmonares em terço inferior bilateralmente, ausência de sopros cardíacos, edema de membros inferiores de 2+/4+. LEGENDA: VE = Ventrículo Esquerdo; FEVE = Fração de Ejeção do VE
Qual é sua conduta inicial?
Homem de 70 anos, viúvo, aposentado e alcoolista diário, vai à consulta médica para acompanhar Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes anteriormente conhecidas e controladas. Durante a consulta, fica evidente humor deprimido constante, fala em volume baixo e pouco espontâneo. Relata perda do interesse na convivência com os netos e nos jogos de futebol que costuma acompanhar, insônia intermediária, perda de peso involuntária por redução do apetite, e ideias de que é um fardo para a família. Tem ideia de morte, achando que pode ser um alívio, inclusive com pensamentos sobre suicídio, mas sem planejamento no momento.
Qual a opção correta em relação ao manejo do paciente no contexto descrito acima?
ACR, 82 anos, advogado aposentado, há 6 meses passou a apresentar esquecimento para fatos recentes, tendo passado a esquecer de pagar as contas da casa e teve sua energia cortada pela companhia elétrica. Relata que no fim da tarde é comum ver uma criança desconhecida brincando na varanda de sua casa. Relata também sono agitado com muitos pesadelos frequentes. A esposa informa que há dias em que ele está muito apático, ficando isolado, sem se comunicar. O exame físico é normal exceto pela presença de rigidez em roda denteada em punho direito. Mini-exame do estado mental (MEEM) foi 25/30. Durante o MEEM respondeu que estava no consultório de seu dentista, lembrou duas das três palavras solicitadas na evocação e errou três cálculos. Os exames laboratoriais são normais, exceto por anemia leve observada no hemograma (Hb = 11g/dl; Ht 38%; VCM 100 fl; HCM 31 pg). A dosagem de vitamina B12 foi 259 pg/ml (VR: 239 a 931 pg/ml). A Ressonância magnética de crânio mostrou atrofia global leve e escala de atrofia mesial temporal (MTA) de 1.
Qual a principal hipótese diagnóstica para o caso clínico?
Mulher, 70 anos, é trazida por familiares à emergência com história de cinco dias de tosse seca e três dias de queda do apetite e apatia intensa. Tem história de insuficiência cardíaca congestiva. Apresenta-se alerta, sem taquidispneia e SpO2: 96% em ar ambiente. Normotensa e afebril. Ausculta cardíaca com ritmo regular em 2 tempos e Fc: 90 bpm. Ausculta respiratória com crepitações bibasais mais intensas, à direita. O hemograma não mostra anemia, nem plaquetopenia e leucograma com 12.000/mm3 sem desvios. Proteína C reativa 6,0 (normal até 0,5), Glicemia 110 mg/dl, Ureia de 40 mg/dl , Creatinina 0,8 mg/dl, Sódio 133 mEq/L, Potássio 3,9 mEq/L Swab nasal com painel viral negativo (SARS-Cov 2, Influenza, VSR e Rinovírus). A radiografia de tórax em PA é mostrada na figura abaixo.
Neste contexto, e considerando o diagnóstico mais provável, a abordagem de escolha para essa paciente seria:
Homem, 33 anos, obeso, etilista, hipertenso em uso de hidroclorotiazida, com história de alta hospitalar, há 24 horas, após colecistectomia, procura UPA com relato de dor intensa e alodínia em hálux esquerdo há 3 horas. Ao exame: Estado Geral Regular, fácies de dor, T:37,9º; abdome flácido e ferida operatória sem sinais flogísticos; sistema osteo-articular: edema, rubor e dor à movimentação de hálux (vide imagem).
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 1)
Que conduta está indicada neste momento?
Homem, 70 anos, procura atendimento médico em Unidade Básica de Saúde devido a episódio de fraqueza em hemicorpo à direita e dificuldade na fala, durante 1 hora, que aconteceram há duas semanas. Paciente procurou, naquela ocasião, emergência médica onde fez tomografia de crânio e doppler de carótidas e vertebrais com laudos normais, exames de sangue que não mostraram alterações, e eletrocardiograma que mostrou fibrilação atrial. Paciente optou por não permanecer internado, saiu do hospital sem nenhuma prescrição médica e veio à consulta hoje, devido ao "medo de sentir novamente os sintomas" e querendo saber qual o melhor tratamento que deve fazer para evitar essa recorrência. Tem antecedente de febre reumática com necessidade de troca valvar (válvula metálica) há 5 anos, mas vinha em uso irregular de suas medicações. No momento está sem utilizar nenhuma. Pulso: 80bpm, PA:120x80mmHg. Exame neurológico sem alterações.
Qual medicação está indicada para a profilaxia secundária, nesse paciente?
Mulher, 56 anos, hipertensa e diabética chegou na emergência referindo palpitação e taquicardia há 3 dias. Refere episódios semelhantes, esporadicamente, que costumam melhorar espontaneamente, porém o episódio atual não melhorou, procurando então a emergência. Chegou com pressão arterial = 120 x 80 mmHg, frequência cardíaca = 140 batimentos por minuto e o eletrocardiograma está abaixo.
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 2)
Qual é a melhor conduta para essa paciente?
Mulher de 30 anos procura atendimento no posto de saúde devido a episódios de cefaleia holocraniana em aperto, desde os 20 anos. Durante os episódios, a paciente deixa de fazer atividades cotidianas, assim como prefere ficar em seu quarto com janela fechada e sem barulho. Ao tentar fazer atividade física durante os episódios, relata piora dos sintomas com dor pulsátil em região temporal. Nega vômitos durante os episódios. Se não tomar analgésicos, a paciente refere que fica até dois dias com dor. Faz uso de paracetamol 1 grama durante os episódios e, em algumas ocasiões, faz uso deste medicamento mais de duas vezes ao dia . Nos últimos meses, apresenta em média 8 crises ao mês. É portadora de Asma e tem exame físico e neurológico normais.
Qual das medicações a seguir deve ser utilizada na paciente acima para diminuir a ocorrência de crises de cefaleia?
Homem de 22 anos queixa-se de febre baixa e tosse seca, há 2 semanas, e nos últimos dias tem tido expectoração mucoide discreta. Refere que ha 24 horas apresenta dispneia, mesmo em repouso. Ao exame: estado geral comprometido, anictérico, hipocorado 1+/4+, dispneico (frequência respiratória = 32 irpm). Presença de placas esbranquiçadas recobrindo palato e língua. Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular universal sem ruídos adventícios. SatO2 em ar ambiente: 90%. Exames iniciais: Hb 10,0 g/dL Leucócitos 5.200/mm3 Plaquetas 165.000/mm3 Desidrogenase láctica 672 U/L (VR = 140-271 U/L) TGO 20 U/L TGP 32 U/L Rx de tórax: tênue infiltrado intersticial peri-hilar bilateral; Teste rápido para HIV: reagente.
Qual a conduta terapêutica recomendada para a principal hipótese diagnóstica deste caso?
Mulher, 24 anos, diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 aos 10 anos, em uso de insulina e losartana 50 mg/dia, e diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico aos 20 anos, em uso de hidroxicloroquina 400 mg/dia, prednisona 5 mg/dia, e vitamina D3 1000UI/dia, relata há 4 meses apresentar turvação visual, fadiga, dispneia aos médios esforços e ganho de peso. Ao exame: anasarca e PA 150 x 80 mmHg. Exames complementares: hemograma, PCR, TGO, TGP, TP: normais; VHS 28 mm/h (VR 20 mm na 1 hora); Cr 1.5 mg/dl (VR 1,2 mg/dl); Ur 60 mg/dl (VR 15-45 mg/dl); albumina 3.0 mg/dl (VR 3.5-4mg/dl); Hb Glicada 6.6%; Colesterol total 250mg/dl (VR < 200mg/dl), LDL 140mg/dl (VR< 100 mg/dl); Triglicerídeos 300 (VR< 150 mg/dl); SU: proteína 4+; proteinúria em 24h: 4g/24h; fator antinúcleo reagente 1:160 padrão pontilhado fino denso. Sorologias HIV, antiHBsAg, anti-HCV e VDRL: negativas.
Que alteração na investigação complementar confirmaria o diagnóstico mais provável?
Mulher, 52 anos, procura a Unidade Básica de Saúde, por apresentar lesão pigmentada assintomática em membro inferior, percebida há 8 meses (figura). A lesão possui 0.9 cm de diâmetro e está localizada na região lateral da coxa direita.
Conferir figura correspondente com melhor resolução no anexo (FIGURA 3)
Em relação ao próximo passo na abordagem da lesão em questão, marque a alternativa correta.