Questões de Concurso Público Câmara Municipal de Taboão da Serra - SP 2022 para Oficial Legislativo

Foram encontradas 40 questões

Q1938126 Português
Laços de Família

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.


LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.
O que retrata a narrativa do texto acima? 
Alternativas
Q1938127 Português
Laços de Família

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.


LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.
Qual o tipo de narrativa apresentada acima? 
Alternativas
Q1938128 Português
Laços de Família

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.


LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.
Qual trecho abaixo representa o clímax da narrativa? 
Alternativas
Q1938129 Português
Laços de Família

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.


LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.
Assinale a alternativa em que o trecho apresentado NÃO se encontra em sentido figurado: 
Alternativas
Q1938130 Português
Laços de Família

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.


LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.
Em: “(...) o canto importuno das empregadas do edifício”, a palavra em destaque apresente relação de sinonímia com qual das palavras abaixo?
Alternativas
Q1938131 Português
Laços de Família

Um pouco cansada, com as compras deformando o novo saco de tricô, Ana subiu no bonde. Depositou o volume no colo e o bonde começou a andar. Recostou-se então no banco procurando conforto, num suspiro de meia satisfação.

Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. E cresciam árvores. Crescia sua rápida conversa com o cobrador de luz, crescia a água enchendo o tanque, cresciam seus filhos, crescia a mesa com comidas, o marido chegando com os jornais e sorrindo de fome, o canto importuno das empregadas do edifício. Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte, sua corrente de vida.

Certa hora da tarde era mais perigosa. Certa hora da tarde as árvores que plantara riam dela. Quando nada mais precisava de sua força, inquietava-se. No entanto sentia-se mais sólida do que nunca, seu corpo engrossara um pouco e era de se ver o modo como cortava blusas para os meninos, a grande tesoura dando estalidos na fazenda. Todo o seu desejo vagamente artístico encaminhara-se há muito no sentido de tornar os dias realizados e belos; com o tempo, seu gosto pelo decorativo se desenvolvera e suplantara a íntima desordem. Parecia ter descoberto que tudo era passível de aperfeiçoamento, a cada coisa se emprestaria uma aparência harmoniosa; a vida podia ser feita pela mão do homem.


LISPECTOR, Clarice. Laços de Família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 19. Fragmento.
Em: Ana dava a tudo, tranquilamente, sua mão pequena e forte (...), o uso das vírgulas:
Alternativas
Q1938132 Português
Na frase “vou estudar, embora esteja com sono” a palavra em destaque trata-se de uma conjunção: 
Alternativas
Q1938133 Português
Assinale a alternativa que apresenta um numeral: 
Alternativas
Q1938134 Português
A palavra “cabisbaixo” é formada pelo processo de: 
Alternativas
Q1938135 Português
Assinale a alternativa em que há uso INCORRETO da crase: 
Alternativas
Q1938136 Matemática
Resolva a expressão matemática abaixo:

Imagem associada para resolução da questão

E assinale a alternativa correta com seu valor.
Alternativas
Q1938137 Matemática
Considere 8m/6−m e 6−m/8m números naturais, positivos e onde m ∈ ℜ − {0,6} . Assinale, portanto, a alternativa correta.
Alternativas
Q1938138 Matemática
Abaixo está exposto a quantidade de dinheiro que Felipe gastou em cinco semanas.
98,00 / 259,00 / 150,00 / 64,00 / 23,00
Então, a média do valor que ele gastou, foi de:
Alternativas
Q1938139 Matemática
Clara comprou um queijo em formato de paralelepípedo com dimensões 64mm x 48mm x 24mm para cortá-los em formato cúbico idêntico uns aos outros, na intenção de compor sua tábua de frios. Dentro desse contexto, sabendo que não houve desperdício de queijo, o maior valor inteiro do lado do cubo de queijo, em mm, é
Alternativas
Q1938140 Matemática
Ana quis revestir a menor parede do seu apartamento com um papel de parede colorido. Essa parede tem 198 cm de altura e 165 cm de comprimento.
Ao chegar na loja, ela optou por escolher o papel de parede já com cola, em formato quadrado e de maior lado (em cm) inteiro possível. Isto é, a medida do lado do papel não será decimal.
Sabendo que os papéis comprados são quadrados, idênticos e não houve desperdício, quantas unidades deles Ana precisou comprar?
Alternativas
Q1938141 Matemática
José é um Engenheiro Químico e faz a produção de fibras de carbono. Ele produziu duas caixas de fibras onde a primeira caixa teve 6% das fibras mais grossas do que o esperado e na segunda caixa, ele teve 8%. Sabendo que o restante das fibras estava ideal, ao juntar a primeira e a segunda caixa em uma única, podemos afirmar que o novo percentual de fibras mais grossas do que o ideal será de:
Alternativas
Q1938142 Matemática
Um tapete de forma retangular foi comprado para ser colocado em um quarto. O tapete possui comprimento de 98 cm e largura de 120 cm. Sua área, então, é de:
Alternativas
Q1938143 Raciocínio Lógico
O próximo termo X da sequência abaixo é:
0,25 / 0,3 / 0,07 / 0,38 / 0,25 / X
Alternativas
Q1938144 Matemática Financeira
Se uma pessoa aplicar R$ 660,00 no regime de juros compostos, a uma taxa de 1% ao ano, durante quarenta e oito meses, será obtido um montante de, aproximadamente: 
Alternativas
Q1938145 Matemática Financeira
Um capital de R$ 300 000,00 foi aplicado no regime de juros simples, a uma taxa de 2% ao mês, durante dois anos. O juro rendido, após esse tempo, foi de: 
Alternativas
Respostas
1: C
2: E
3: C
4: A
5: E
6: B
7: C
8: D
9: B
10: D
11: C
12: C
13: D
14: B
15: A
16: E
17: B
18: E
19: E
20: E