Questões de Concurso Público FUSAM de Caçapava - SP 2025 para Relações Públicas
Foram encontradas 50 questões
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Contador
|
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Enfermeiro |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Infectologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Ultrassonografista/Radiologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Intensivista - Plantonista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico do Trabalho |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Psicólogo Organizacional |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Relações Públicas |
Q3283048
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
De acordo com o texto, é correto afirmar que:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Contador
|
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Enfermeiro |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Infectologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Ultrassonografista/Radiologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Intensivista - Plantonista |
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Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Relações Públicas |
Q3283049
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
Em todas as sentenças a seguir, a expressão em
destaque desempenha a mesma função,
qualificando o nome a que se refere, exceto em:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Contador
|
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Enfermeiro |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Infectologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Ultrassonografista/Radiologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Intensivista - Plantonista |
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Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Psicólogo Organizacional |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Relações Públicas |
Q3283050
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
Para se referir a um isqueiro, o narrador do texto
emprega a expressão “fogo” – “o senhor pode ter
a gentileza de me dar fogo”. Esse tipo de recurso
estilístico corresponde à figura de linguagem:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Contador
|
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Enfermeiro |
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Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Psicólogo Organizacional |
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Q3283051
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
Na palavra “afônico” ocorre o prefixo a-, de
sentido privativo. A palavra em que esse mesmo
prefixo ocorre, com sentido de privação ou
negação, é:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Contador
|
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Enfermeiro |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Infectologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Ultrassonografista/Radiologista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Intensivista - Plantonista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico do Trabalho |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Psicólogo Organizacional |
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Q3283052
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
O pronome “vosso”, que ocorre em “[...] o
sentimento é límpido, é cristalino, puro – e
vosso”, exprime posse em relação à:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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|
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Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Ultrassonografista/Radiologista |
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Q3283053
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
As palavras a seguir, retiradas do texto, que
recebem a acentuação gráfica pela mesma regra
ortográfica são apenas:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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|
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Enfermeiro |
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Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico Intensivista - Plantonista |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Médico do Trabalho |
Avança SP - 2025 - FUSAM de Caçapava - SP - Psicólogo Organizacional |
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Q3283054
Português
Texto associado
Leia o texto a seguir para responder à questão.
O homem rouco
Deus sabe o que andei falando por aí;
coisa boa não há de ter sido, pois Ele me tirou a
voz.
Ela sempre foi embrulhada e confusa; a
mim próprio muitas vezes parecia monótona e
enjoada, que dirá aos outros. Mas era, afinal de
contas, a voz de uma pessoa, e bem ou mal eu
podia dizer ao mendigo “não tenho trocado”, ao
homem parado na esquina, “o senhor pode ter a
gentileza de me dar fogo”, e ao garçom, “por
favor, mais um pedaço de gelo”. Dizia
certamente outras coisas e numa delas me perdi.
Fiquei vários dias afônico e, hoje, me comunico
e lamento com uma voz de túnel, roufenha,
intermitente e infame.
Ora, naturalmente que me trato. Deramme várias pastilhas horríveis e um especialista
me receitou uma injeção e uma inalação que
cheguei a fazer uma vez e me aborreceu pelo seu
desagradável jeito de vício secreto ou de rito
religioso oriental. Uma leitora me receitou pelo
telefone chá de pitangueira, laranja da terra e
eucalipto, tudo isso agravado por um dente de
alho bem moído.
Não farei essas coisas. Vejo-me à noite,
no recolhimento do lar, tomando esse chá dos
tempos coloniais e me sinto velho e triste de
cortar o coração.
Alguém me disse que se trata de
rouquidão nervosa, o que me deixa desconfiado
de mim mesmo. Terei muitos complexos?
Precisamente quantos? Feios, graves? Por que
me atacaram a garganta e não, por exemplo, o
joelho? Ou quem sabe que havia alguma coisa
que eu queria dizer e não podia, não devia, não
ousava, estrangulado de timidez, e então engoli a
voz?
Quando era criança, agora me lembro,
passei um ano gago porque fui com outros
moleques gritar “Capitão Banana” diante da
tenda de um velho que vendia frutas, e ele estava
escondido no escuro e me varejou um balde
d’água em cima. Naturalmente devo contar essa
história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma e isso
não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse
brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e
se movem monstros informes e insensatos.
Afinal, posso aguentar isso, sou um rapaz
direito, bem comportado, talvez até bom partido
para uma senhorita da classe média que não faça
questão da beleza física, mas sim da moral,
modéstia à parte.
O remédio é falar menos e escrever mais,
antes que os complexos me paralisem os dedos,
pobres dedos, triste mão que... Mas, francamente,
página de jornal não é lugar para a gente falar
essas coisas.
Eu vos direi, senhora, apenas, que a voz é
feia e roufenha, mas o sentimento é límpido, é
cristalino, puro – e vosso.
BRAGA, R. O homem rouco. 3ª ed., Record, 1984.
Disponível <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/13137/ohomem-rouco>.
Nas sentenças a seguir, retiradas do texto, o
advérbio em destaque exprime modo apenas em:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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|
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Q3283055
Português
O sentido da palavra “pertinaz”, em “A busca
pertinaz pelo sentido da vida”, é o mesmo da
palavra:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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|
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Q3283056
Português
Um adjetivo funciona como advérbio apenas em:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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|
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Q3283057
Português
O excerto a seguir não apresenta sinais de
pontuação. Analise-o e assinale a alternativa que
o reescreve corretamente, com a segmentação
das orações e os sinais de pontuação necessários
à sua interpretação.
“A colega convidou-me para conhecer a sua casa pensei céus logo hoje mas mesmo assim eu fui o que não fazemos para agradar aos outros não é”
“A colega convidou-me para conhecer a sua casa pensei céus logo hoje mas mesmo assim eu fui o que não fazemos para agradar aos outros não é”
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283058
Matemática
Um triângulo isósceles tem dois lados medindo 5
cm e o outro lado medindo 8 cm. Ele foi cortado
ao longo da mediana que liga um dos seus
vértices ao ponto médio do maior lado, formando
dois novos triângulos idênticos. Indique o
perímetro de cada um desses novos triângulos:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283059
Matemática
Um confeiteiro está fazendo o levantamento de
custos do seu negócio. Ele utiliza seu forno para
cozinhar bolos durante 9 horas por dia, 22 dias
no mês. Com esse uso, ele gasta 330 reais com
gás de cozinha mensalmente. Sabendo-se que no
seu forno cabe apenas um bolo por vez, e que
cada bolo leva 1 hora e 30 minutos para ficar
pronto, quantos reais referentes ao gás de cozinha
o confeiteiro gasta para cozinhar cada bolo?
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283060
Matemática
O gráfico abaixo mostra o consumo de um
refrigerante no Brasil ao longo dos anos:
Fonte: https://super.abril.com.br/mundoestranho/quantas-coca-colas-sao-vendidas-por-segundo-no-mundo.
Analisando o gráfico, é possível afirmar que o aumento percentual de 2002 a 2012 do consumo per capita do refrigerante foi de:
Fonte: https://super.abril.com.br/mundoestranho/quantas-coca-colas-sao-vendidas-por-segundo-no-mundo.
Analisando o gráfico, é possível afirmar que o aumento percentual de 2002 a 2012 do consumo per capita do refrigerante foi de:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283061
Matemática
Numa sala de aula, há 20 alunos, sendo 12
meninas e o restante meninos. Qual a razão entre
o número de meninos e meninas nesta sala?
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283062
Raciocínio Lógico
Júnior joga videogame com seus primos. Eles
fazem uma competição. A cada partida, o
vencedor ganha +3 pontos e o perdedor perde 2
pontos (podendo ficar com a pontuação
negativa). Não há empates nesse jogo. Sabe-se
que Júnior começou com 0 pontos, jogou 13
partidas e acumulou 14 pontos. Quantas partidas
Júnior perdeu?
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283063
Raciocínio Lógico
A professora de João fez a seguinte pergunta em
sala de aula:
“Se ontem foi sexta-feira, então qual dia da semana será daqui a 25 dias?”
A resposta correta para a pergunta da professora é:
“Se ontem foi sexta-feira, então qual dia da semana será daqui a 25 dias?”
A resposta correta para a pergunta da professora é:
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283064
Matemática
Em uma empresa, a equipe de Marketing tem 4
pessoas e a média das suas idades é 25 anos. Já a
equipe de Gerência tem 6 pessoas e a média das
suas idades é 40 anos. Juntando-se as duas
equipes, qual será a nova média das idades?
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283065
Matemática
Em uma empresa, 94% do lucro anual é
direcionado aos sócios, 3,5% são investidos em
Pesquisa e Desenvolvimento, 2% são
distribuídos como Participação dos Lucros aos
funcionários e 0,5% é direcionado à caridade. Se
em determinado ano foram direcionados à
caridade o valor de cem mil reais, quanto foi
investido em Pesquisa e Desenvolvimento nesse
ano?
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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Q3283066
Matemática
Em uma fábrica, uma equipe de funcionários é
responsável por embalar produtos em caixas. Em
uma das operações, uma equipe de 24
funcionários consegue embalar 4800 produtos
em 6 horas de trabalho. Para uma nova operação,
uma equipe de 30 funcionários precisa embalar
7500 produtos, mantendo o mesmo ritmo de
trabalho. Quantas horas serão necessárias para
concluir a nova tarefa?
Ano: 2025
Banca:
Avança SP
Órgão:
FUSAM de Caçapava - SP
Provas:
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|
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Q3283067
Raciocínio Lógico
Considere as seguintes proposições:
• P: "Se João é médico, então ele estudou biologia."
• Q: "Se João não estudou biologia, então ele não é médico."
Com base nos conceitos de estruturas lógicas e lógicas de argumentação, analise as afirmações abaixo:
• P: "Se João é médico, então ele estudou biologia."
• Q: "Se João não estudou biologia, então ele não é médico."
Com base nos conceitos de estruturas lógicas e lógicas de argumentação, analise as afirmações abaixo:
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