Questões de Concurso Público MS 2009 para Médico - Cirurgia Oncoginecológica
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Em geral, as neoplasias da pele vulvar estão associadas a focos múltiplos de displasia do trato genital inferior, e há associação direta entre doenças sexualmente transmissíveis e neoplasia intraepitelial da vulva.
O carcinoma de células escamosas da vulva do tipo basaloide ou verrucoso tende a ser unifocal e ocorre predominantemente em mulheres idosas.
O carcinoma basocelular, que é o câncer vulvar mais frequente, origina-se nos grandes e pequenos lábios e pode acometer o clitóris.
O local mais comum do câncer vaginal é o terço superior da vagina, na parede posterior.
O adenocarcinoma primário da vagina é a forma mais comum de câncer vaginal e a média de idade das mulheres acometidas por essa patologia é de 60 anos.
A evolução da laparoscopia e da histeroscopia tornou essas técnicas cirúrgicas endoscópicas o modelo padrão atual para o estadiamento do câncer cervical.
Mulheres grávidas com câncer cervical no estágio zero, 1a1, ou 1 a 2, segundo classificação da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), podem ser acompanhadas até o termo da gestação, com possibilidade de parto por via vaginal.
A complicação mais comum da histerectomia radical é a disfunção vesical prolongada. Entre as complicações graves, está a formação de fístulas, notadamente a ureterovaginal
Pacientes com câncer cervical no estágio 1a1 (FIGO) e com desejo de manter a fertilidade podem ser tratadas com conização, assegurando-se que as margens cirúrgicas e a curetagem endocervical pós-conização estejam livres da doença.
O uso prolongado de anticoncepcional oral combinado é um dos principais fatores de risco de câncer endometrial.
O sinal de alerta mais comum do carcinoma endometrial é o sangramento uterino anormal.
O carcinoma endometrial papilar seroso, que acomete principalmente mulheres na menacma, costuma limitar-se a pólipos endometriais e é de prognóstico favorável.
A maioria das pacientes com câncer endometrial deve ser submetida a estadiamento cirúrgico com base no sistema FIGO.
A histerectomia radical, com ressecção do paramétrio e da parte superior da vagina e linfanectomia pélvica bilateral, aumenta a sobrevida de pacientes com doença em estágio clínico 1 (segundo a FIGO), em comparação com técnicas cirúrgicas conservadoras, como a histerectomia extrafascial e a salpingo-ooforectomia bilateral isolada.
Entre os vários tipos histológicos de carcinoma ovariano epitelial, o carcinoma de células claras é o de melhor prognóstico
O uso de contraceptivos orais reduz o risco de câncer epitelial de ovários e tem sido recomendado em certas populações de alto risco, como mulheres com mutações de BRCA1 e BRCA2.
O CA 125 e a ultrassonografia transvaginal com doppler colorido, principalmente na menacma, são exames que, por sua sensibilidade e especificidade, são bons do ponto de vista custo-benefício e devem fazer parte da rotina de rastreamento do câncer ovariano.
Pacientes na menacma com massa anexial móvel, cística em sua maior parte, unilateral e com contornos regulares podem ser acompanhadas por um período de dois a três meses.
O tratamento primário do câncer epitelial de ovário em estágio 1 (segundo a FIGO) é cirúrgico, e as pacientes devem ser submetidas a histerectomia abdominal total, salpingo-ooforectomia bilateral e estadiamento cirúrgico. Naquelas em estágio 1a, de grau 1 a 2, e que desejem manter a fertilidade, todavia, o útero e o ovário contralateral podem ser preservados.
O tumor trofoblástico placentário consiste predominantemente de células sinciciotrofoblásticas e citotrofoblásticas, cursa com nível elevado de gonadotrofina coriônica humana e responde muito bem ao tratamento quimioterápico.