Questões de Concurso Público MS 2009 para Médico - Cirurgia Oncoginecológica
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Pacientes com tumor trofoblástico persistente, independentemente de sua resposta à quimioterapia, devem evitar gestações futuras, devido à alta probabilidade de complicações maternofetais graves.
Parametrectomia com vaginectomia superior e linfadenectomia pélvica é a intervenção padrão no câncer do coto cervical
Quando se detecta câncer cervical invasivo após histerectomia simples, indica-se a reoperação, particularmente em pacientes com margens cirúrgicas positivas ou doença residual.
Mulheres com câncer vaginal no estágio 1 (segundo a FIGO) com a parte posterossuperior da vagina comprometida devem ser tratadas com vaginectomia radical e linfadenectomia pélvica.
Toda lesão vulvar verrucosa confluente requer biópsia antes do início do tratamento clínico ou ablasivo.
O número de casos novos esperados de câncer de colo uterino no Brasil, no ano de 2010, será de cerca de 18.000, com um risco estimado de 18 casos para cada 100 mil mulheres
A incidência de câncer de colo do útero evidencia-se na faixa etária de 20 a 29 anos e o risco aumenta rapidamente até atingir seu pico, geralmente na faixa etária de 45 a 49 anos.
Em países desenvolvidos, a sobrevida média estimada em 5 anos varia de 66% a 78%. Nos países em desenvolvimento, os casos são encontrados em estágios relativamente avançados e, em consequência, a sobrevida média é menor (41%) após 5 anos.
Além do HPV 16 e 18, são também considerados como fatores de risco para essa neoplasia: tabagismo, baixa ingestão de vitaminas, iniciação sexual precoce e coinfecção por Chlamydia trachomatis.
O rastreamento deve ser iniciado aos 21 anos, independentemente da idade de início da atividade sexual.
As mulheres portadoras do vírus HIV devem realizar citologia semestral no primeiro ano após o diagnóstico e depois anual, caso as anteriores estejam normais.
As mulheres tratadas por NIC II/III ou câncer permanecem com risco para doença persistente ou recorrente por 20 anos e devem realizar rastreamento anual durante esse período.
Paciente que apresenta citologia com achado de NIC II/III, com exame colposcópico insatisfatório, deve ser submetida a conização
Paciente com diagnóstico histopatológico de NICII/III após conização, com ou sem margens livres, pode fazer controle citológico e colposcópico a cada 4 meses nos primeiros dois anos. Caso se observe recidiva, deve programar nova conização ou histerectomia.
Paciente com citologia NIC I, colposcopia satisfatória, sem lesões ou alterações inflamatórias, pode retornar ao programa de rastreamento habitual.
Nas lesões escamosas de baixo grau (NIC I), pode-se indicar o estudo histológico do canal cervical nos casos de persistência do quadro citológico de NIC I em pelo menos duas avaliações, na ausência de lesões na colposcopia ou em caso de colposcopia insatisfatória.
O teste de HPV-DNA pode ser utilizado como seguimento após NIC I ou nos casos de colposcopia negativa e diagnóstico de citologia com ASC-US, ASC- H, lesão de baixo grau ou atipias glandulares.
No Brasil, estão registradas, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária: a vacina quadrivalente contra HPV 6, 11, 16 e 18 e a vacina bivalente contra HPV 16 e 18, sendo ambas indicadas para mulheres com idade de 9 a 26 anos.
São consideradas lesões intraepiteliais de baixo grau: HPV e NIC II.
O achado de metaplasia escamosa em colpocitologia requer avaliação colposcópica para descartar processos degenerativos do colo.