Questões de Concurso Público INCA 2010 para Técnico 1 – Enfermagem - Terapia Intensiva De Adulto E Pediátrica
Foram encontradas 100 questões
Um princípio básico da humanização é o de que cada indivíduo é único e tem necessidades e valores específicos, sendo o paciente e sua família fontes de conhecimento das próprias necessidades.
É premissa básica que a busca da humanização não deve comprometer a segurança do paciente nem transpor as barreiras éticas e legais.
Tratando-se da higiene das mãos, medida preventiva importante na transmissão de infecção, pode-se utilizar água e sabonete líquido antisséptico, devendo-se, em seguida, usar gel alcoólico a 70%.
As razões fundamentais para o uso de luvas são proteger os funcionários da transmissão de microrganismos de um paciente para outro e reduzir o risco de transmissão dos microrganismos presentes nas mãos da equipe em procedimentos variados.
A máscara e óculos devem ser usados como barreira de proteção, sendo mandatório o uso de aventais de tecidos ou impermeáveis, para reduzir o risco à exposição de patógenes hematogênicos.
O transporte de pacientes graves, quando planejado de forma consistente, com recursos humanos e equipamentos adequados, não interfere na taxa de morbidade e mortalidade dos pacientes transportados.
O transporte extra-hospitalar é realizado sempre que houver a necessidade de recursos humanos, diagnósticos, terapêuticos e de suporte avançado de vida que não estejam presentes no local onde se encontra o paciente.
No transporte terrestre de ambulâncias, os pés do paciente devem estar voltados para a frente da ambulância, pois a aceleração brusca do veículo pode causar hipertensão e aumento da pressão venosa central no paciente.
Choque é uma síndrome complexa caracterizada pela incapacidade do sistema circulatório de fornecer oxigênio e nutrientes aos tecidos de forma a atender suas necessidades metabólicas.
O débito cardíaco é o principal determinante do transporte de oxigênio aos tecidos, que varia de 5 a 6 litros por minuto de acordo com a superfície corpórea do paciente.
O choque hipovolêmico ocorre quando existe uma redução no volume de líquido intravascular no organismo. Nesse caso, os líquidos cristalóides são administrados por se moverem livremente entre os compartimentos de líquido do corpo.
No choque cardiogênico, o suprimento de oxigênio ao coração e tecidos é prejudicado, levando à dor torácica. Nesse caso, deve-se administrar morfina para aliviar a dor e diminuir a ansiedade e provocar a contração dos vasos sanguíneos.
Parada cardiorrespiratória é a cessação súbita da circulação sistêmica em indivíduos com expectativa de restauração de suas funções fisiológicas, não portadores de doença intratável ou em fase terminal.
Em nenhuma circunstância, o socorrista deve abandonar o paciente em parada cardiorrespiratória para providenciar ajuda ou desfibrilador.
Quando houver suspeita de trauma de coluna cervical, deve-se, para abrir a via aérea, manter a cabeça e o pescoço do paciente alinhados. Caso não se consiga abrir a via aérea, deve-se optar pela inclinação de sua cabeça e elevação da mandíbula, pois em situação de parada cardiorrespiratória, a ventilação tem prioridade.
As diretrizes internacionais de ressuscitação recomendam que se mantenha uma relação de 30 compressões para 2 ventilações de um segundo cada, interrompendo-se as compressões nesse momento.
Normalmente, a primeira medicação a ser utilizada em qualquer modalidade de parada cardiorrespiratória é a epinefrina na dose de 1 mg a cada 5 minutos em bólus EV, seguida de 20 mL de solução fisiológica, no limite máximo de 10 ampolas.
Caso o paciente evolua com fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular, deve-se iniciar o uso de antiarrítmicos, como a amiodarona, que é o medicamento mais eficaz, e, nesse momento, deve-se suspender a epinefrina.
Toda e qualquer intercorrência que ocorra durante e após a transfusão sanguínea é considerada reação transfusional.
O tempo de infusão de uma bolsa de sangue não deve exceder 2 horas.