Questões de Concurso Público INCA 2010 para Técnico 1 – Enfermagem - Terapia Intensiva De Adulto E Pediátrica
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A neutropenia febril é uma complicação relativamente frequente dos quimioterápicos; 50% dos pacientes que se submetem a quimioterapia apresentam algum tipo de infecção.
O trato alimentar é comumente o foco da infecção devido à ação dos quimioterápicos na flora intestinal do paciente. Nesse caso, precaução no trato dos alimentos, higienização das mãos e suspensão do uso de antibióticos via oral são medidas que devem ser adotadas.
Os dados obtidos por meio da monitorização eletrocardiográfica servem para medição da frequência e do ritmo cardíaco e são úteis para terapêutica, diagnóstico e prognóstico.
Para que a informação obtida seja confiável, é importante que haja padronização do local de instalação dos eletrodos, não sendo necessário modificar a sua localização.
A mensuração da oximetria é realizada por meio de um sensor que contém duas luzes, uma vermelha e outra infravermelha, e de um fotodetector, que pode ser instalado no dedo da mão ou do pé, mas, não, na orelha ou nariz.
A saturação normal de oxigênio varia entre 97% e 99% em indivíduos jovens, sendo os valores próximos a 95% clinicamente aceitáveis.
A pressão arterial é a principal determinante da perfusão dos órgãos associados ao débito cardíaco e resulta da resistência da parede do vaso ao fluxo sanguíneo e dos batimentos cardíacos.
A PAM corresponde a um terço da soma da pressão sistólica mais duas vezes a pressão diastólica e é usada apenas no cálculo do débito cardíaco.
O líquido cefalorraquidiano (LCR) constitui 10% do volume craniano, é produzido pelos plexos coróide dos ventrículos cerebrais em uma razão de 20 mL/h; sua absorção é igual à sua produção.
O valor normal da pressão intracraniana é de 10 mmHg e, de maneira geral, medidas terapêuticas são iniciadas quando os valores dessa pressão ultrapassam 15 mmHg a 20 mmHg. A monitorização da pressão intracraniana permite o tratamento precoce da descompensação.
A síndrome da lise tumoral é um conjunto de alterações metabólicas frequentemente decorrentes do tratamento de certas doenças neoplásicas hematológicas com baixa taxa de proliferação.
A quimioterapia é o tratamento que mais frequentemente leva à síndrome da lise tumoral, que pode também ser secundária à radiação, mas, não, à embolização.
A síndrome da lise tumoral ocorre durante a quimioterapia, podendo levar à insuficiência renal e à morte súbita devido à hipocalcemia e hipercalcemia, causas de arritmias graves.
Na síndrome da lise tumoral ocorre o desequilíbrio metabólico decorrente da rápida liberação de potássio, fósforo e dos ácidos nucleicos intracelulares para a corrente sanguínea, como resultado da destruição das células tumorais.
A coagulação intravascular disseminada é um distúrbio complexo da coagulação ou destruição dos coágulos, resulta em trombose ou sangramento e diminuição dos fatores de coagulação.
Em cirurgia oncológica, a incisão cirúrgica deve ser ampla e requer cuidados para não se cortar o tecido tumoral. Nesse tipo de cirurgia, após a ressecção tumoral, não é necessária a troca de luvas, de campos operatórios e de instrumental cirúrgico.
Os tumores malignos neurológicos são neoplasias invasivas e qualquer tentativa de removê-las causaria deficit neurológico irreversível. Os tumores do sistema nervoso central não se metastizam.
Entre as alterações pós-cirúrgicas nas lesões tumorais hipotalâmicas, pode ocorrer diabetes insípido devido a secreção diminuída do hormônio antidiurético, hiponatremia e perda excessiva de água livre e de eletrólitos.
A mastectomia radical modificada é indicada para tratamento do câncer de mama invasivo; nesse caso, ocorre remoção de todo o tecido mamário e de todos os linfonodos axilares.
No pós-operatório de pacientes mastectomizadas, devem ser evitadas medições da pressão arterial, aplicação de injeções e coleta de sangue no membro homólogo à região mastectomizada.