Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Endoscopia Digestiva
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As opções de tratamento endoscópico incluem a dilatação pneumática e a injeção de toxina botulínica.
Nos casos de esôfago de Barrett, a vigilância endoscópica do esôfago se faz necessária devido ao risco aumentado de evolução para carcinoma de células escamosas.
No tratamento endoscópico com próteses do carcinoma esofágico avançado, a complicação imediata mais grave é a perfuração do esôfago.
O objetivo do tratamento endoscópico no pâncreas divisum é melhorar a drenagem pela papila maior.
A pancreatografia transpapilar, quando bem indicada, é extremamente útil no diagnóstico da pancreatite crônica, mesmo nas fases iniciais.
A pancreatografia transpapilar não está indicada nos casos de doenças pancreáticas que evoluem com derrames cavitários, pois não permite localizar a fístula pancreática ou o pseudocisto roto.
As próteses pancreáticas temporárias são o método profilático mais eficaz para a redução das pancreatites agudas após a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE).
Quando diagnosticado, cerca de 50% dos pacientes já têm tumor local altamente avançado; em todos os casos de câncer de pâncreas, a sobrevida de cinco anos é de 5% a 10%.
Dos inúmeros marcadores tumorais que podem ser utilizados no diagnóstico e estadiamento do câncer de pâncreas, o melhor é o CA 19-9.
Na icterícia obstrutiva por câncer pancreático, a drenagem biliar por prótese é eficaz; leva à regressão da icterícia e do prurido. As estenoses biliares distais são drenadas com sucesso na maioria dos casos.
De todas as lesões neoplásicas que podem afetar o pâncreas, o adenocarcinoma ductal é o mais importante, não só pela incidência, como também pela gravidade.
É um método indicado não só para o diagnóstico diferencial entre lesão submucosa e compressão extrínseca, como também para estadiar o câncer espinocelular do esôfago. Esse método não é adequado para o diagnóstico diferencial entre úlcera péptica e neoplasia gástrica ulcerada.
Quando realizada com sonda de 7,5 MHz possibilita a visualização da parede do trato gastrointestinal dividida em cinco camadas. A terceira camada, hiperecoica, corresponde histologicamente à camada muscular própria.
Nas hemorragias digestivas altas, segundo a classificação de Forrest, apenas nos graus Ia e Ib há indicações de terapêutica endoscópica no momento do exame, haja vista o índice de ressangramento ser muito baixo nos outros graus.
A utilização de clipes hemostáticos dispensa outros métodos de hemostasia, como térmicos ou injeção.
O tamanho da úlcera sangrante e sua localização no estômago ou duodeno não interferem no prognóstico de hemorragia digestiva alta.
Após a desinfecção de alto nível, pois somente assim ocorre eliminação de microrganismos, principalmente os mais elementares como vírus e príons, as pinças de biópsias endoscópicas podem ser reutilizadas.
O aspecto colonoscópico característico é suficiente para se confirmar o diagnóstico de colite pseudomembranosa; a ausência de pseudomembranas exclui o diagnóstico.
A principal e mais frequente indicação de CPRE (colangiopancreatografia endoscópica) é a coledocolitíase.
Na pesquisa do H pylori, as biópsias realizadas no antrogástrico, em vigência de tratamento com inibidor de bomba de prótons, podem produzir resultados falsos negativos.