Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Infectologia
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Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativos constituem os agentes etiológicos mais comuns causadores de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias limpas.
Constituem fatores de risco para infecções em sítio cirúrgico tabagismo, diabetes melito, gravidade do estado clínico do paciente e sexo masculino.
De acordo com o Center for Disease Control Prevention, a pneumonia nosocomial relacionada à ventilação mecânica consiste em pneumonia desenvolvida em pacientes que necessitaram de suporte ventilatório continuamente, por meio de traqueostomia ou intubação endotraqueal, durante, pelo menos, cinco dias antes do surgimento da infecção.
A mortalidade por pneumonia associa-se à bacteremia e ao tratamento com antimicrobiano inadequado.
A pneumonia hospitalar relacionada à ventilação mecânica (VM) associa-se ao tempo de VM, sendo que mais da metade dos episódios dessa infecção ocorrem após o sétimo dia de VM.
Pacientes que desenvolvem pneumonia relacionada a VM apresentam maior morbidade e maior tempo de internação hospitalar.
Constituem risco acrescido para pneumonia relacionada à VM: pacientes submetidos a procedimentos de reintubação e pressão baixa do cuff do tubo endotraqueal.
S. aureus é uma das espécies mais comuns na colonização de pele, principalmente em adultos.
Pneumonias nosocomiais causadas por Legionella geralmente estão associadas à contaminação dos sistemas de água dos hospitais e podem ocorrer em surtos, situações em que representam mais de 30% das infecções hospitalares.
Infecções causadas por micobactérias atípicas necessitam de tratamento antimicrobiano por 10 dias e geralmente estão associadas a técnicas inadequadas de limpeza e esterilização de equipamentos cirúrgicos.
Como medida de controle de infecções por micobactérias após procedimentos cirúrgicos invasivos, a esterilização química líquida de equipamentos cirúrgicos com glutaraldeído consiste em umas das alternativas.
Infecções fúngicas causadas por Candida spp. têm sido cada vez mais comuns em ambientes hospitalares, principalmente em pacientes com fatores de risco associados, como portadores de imunodeficiência, transplantados e aqueles sob quimioterapia antiblástica.
Infecções hospitalares em UTI constituem importante causa de morbimortalidade, podendo a mortalidade em UTI ser associada ao aumento desse tipo de infecção.
Apesar de pacientes internados em UTI apresentarem em sua grande maioria doenças de alta gravidade, estas não constituem fator associado a maior risco de infecção hospitalar.
Dispositivos invasivos instalados para monitoramento e tratamento de pacientes em UTI não apresentam relação com a colonização de microrganismos nos tecidos dos pacientes.
Infecções hospitalares causadas por microrganismos multirresistentes aumentam a mortalidade e a permanência em UTI.
Procedimentos endoscópicos do trato gastrintestinal que envolvam a realização de biópsia e exames do trato biliar apresentam baixo risco de transmissão de infecção.
Seringas e cateteres cardíacos utilizados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos constituem itens descartáveis, de uso único, enquanto espéculos vaginais plásticos constituem material que pode ser reutilizado após desinfecção.
Constituem agentes virais pouco importantes na transmissão de infecções em centros de diálise os vírus da imunodeficiência humana, da hepatite B, da hepatite C e da hepatite D.
A qualidade da água utilizada é fundamental para o sucesso do tratamento dialítico, devendo essa ser submetida a sistemas de tratamento específicos, que visam a redução de contaminantes inorgânicos e a eliminação de contaminantes orgânicos.