Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Medicina - Hemoterapia
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O intervalo entre coleta e início do processo de fracionamento do sangue em hemocomponentes é de, no máximo, 12 horas.
O armazenamento de concentrado de hemácias deve ser feito a 4 ºC (± 2 ºC); o de plaquetas, a 22 ºC (± 2 ºC) sob agitação constante; e o de plasma fresco, a, pelo menos, -20 ºC.
A recuperação dos componentes sanguíneos nos procedimentos de aférese é realizada unicamente por centrifugação.
O intervalo mínimo entre duas plaquetaféreses em um mesmo doador é de 72 horas.
A plasmaférese tem sido utilizada como terapêutica desde início dos anos 70 do século passado. São indicações de categoria I desse procedimento, pela Sociedade Americana de Aférese: púrpura trombocitopênica trombótica, síndrome de Guillian-Barré, síndrome de Goodpasture, esclerose múltipla e anemia hemolítica autoimune.
Durante a doação de plaquetas por aférese, são raras as reações vasovagais e as relacionadas a hipovolemia.
Entre as complicações pulmonares não infecciosas mais comuns incluem-se: bronquiolite obliterante (BO), bronquiolite obliterante em organização (BOOP), e síndrome da pneumonia idiopática (IPS).
Cardiotoxicidade tardia em pacientes após TCTH incluem cardiomiopatia, insuficiência cardíaca congestiva, disfunção valvar ou arritmias. Entre os fatores de risco para cardiotoxicidade, citam-se: dose cumulativa de antracíclicos e fibrose miocárdica secundária por radioterapia.
A síndrome nefrótica desenvolvida após TCTH alogênico não deve ser considerada complicação da doença do enxerto contra hospedeiro crônica.
As células-tronco hematopoéticas, também chamadas células CD34, constituem aproximadamente 0,05% das células nucleadas circulantes e 0,5% das células da medula óssea.
O sangue de cordão umbilical contém células-tronco hematopoéticas com maior capacidade de autorrenovação e proliferação. Entretanto, o tempo para recuperação hematológica é mais lento, o que aumenta a incidência de doença do enxerto contra hospedeiro, devido à predominância de linfócitos NK.
As células-tronco hematopoéticas podem ser provenientes do sangue de cordão umbilical/placenta, sangue periférico ou medula óssea. A obtenção das células-tronco tem por fim garantir uma recuperação hematológica rápida, completa e sustentada após enxerto.
As reações febris não hemolíticas podem ocorrer durante ou até algumas horas após transfusão de hemocomponentes. Em geral, a maioria das reações é de fraca intensidade.
Na prevenção da reação febril não hemolítica, a filtração de concentrado de hemácias realizada pós-estocagem é mais eficaz que a feita na pré-estocagem.
A incidência de reações transfusionais alérgicas na transfusão de plaquetas é mais elevada quando comparada com a incidência dessas reações na transfusão de plasma e de concentrado de hemácias.
Caso seja detectada soro-conversão para HIV em doadora de repetição, deve-se descartar o produto dessa doação, não sendo necessária a investigação de doação imediatamente anterior, considerando-se que a detecção do antígeno p24 ocorre 16 a 17 dias após o contágio.
Caso o receptor de hemocomponente apresente soro-conversão para HTLV, o doador que apresenta sorologia não reagente, oito meses após a transfusão, deve ser descartado como doador-índice.
Em caso de soro-conversão de receptor de hemocomponente, o doador que deu origem ao hemocomponente sob investigação é considerado inapto temporário até término da investigação.
Os bancos de sangue são obrigados a convocar e orientar doadores com resultados de exames sorológicos reagentes.
Em toda transfusão de hemocomponentes, há risco, portanto, sua indicação deve ser criteriosa e pode ser objeto de análise pelo serviço de hemoterapia.