Questões de Concurso Público INCA 2010 para Tecnologista Júnior – Psicologia Clínica
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A partir desse caso clínico e considerando as teoria e técnicas psicoterápicas aplicadas à paciente em tratamento de câncer, julgue o item.
As intervenções comportamentais, cada vez mais frequentes nos tratamentos oncológicos, se concentram nas crenças e na subjetividade do paciente, as quais são resultados de repostas inadequadas e condicionamentos operantes que atrapalham o tratamento, como pode ser o caso dessa paciente.
A partir desse caso clínico e considerando as teoria e técnicas psicoterápicas aplicadas à paciente em tratamento de câncer, julgue o item.
O relaxamento e a distração são técnicas da abordagem comportamental que age no tônus muscular, permitindo uma tomada de consciência do corpo e o restabelecimento do bem- estar, com o que a paciente verá amenizadas suas dificuldades com maior brevidade.
A partir desse caso clínico e considerando as teoria e técnicas psicoterápicas aplicadas à paciente em tratamento de câncer, julgue o item.
São indicadas para tratar a depressão da paciente, as técnicas de relaxamento, tanto no método neuromuscular de Jacbson, como nos métodos utilizando a autoconcentração e auto- hipnose de Schultz, como o sonho acordado, o biofeedback, a dessensibilização sistemática e a distração.
Os grupos de terapia breve de orientação psicanalítica são indicados a pessoas apresentando reações de luto prolongado, em que o papel do terapeuta é o de permitir aos participantes resolver seus problemas por uma tomada de consciência da relação existente entre os conflitos intrapsíquicos inconscientes e suas dificuldades atuais.
Os grupos de autoajuda são compostos por pessoas confrontadas ao mesmo problema, como um grupo de adaptação ao luto, cujo coordenador é um voluntário, que já tendo vivido um luto, compartilhará sua própria experiência, transmitirá a forma de lidar com o problema, e identificará transtornos psiquiátricos que requerem tratamento específico.
No grupo de apoio de orientação cognitiva, diferentes temas são abordados, como a solidão, a validação de pensamentos e sentimentos e a resolução de problemas práticos, por meio de técnicas de concentração em uma imagem agradável, da aprendizagem de um pensamento mais flexível e do relaxamento.
São indicações privilegiadas para uma prescrição de anfetaminas, como os antidepressivos tricíclicos, seja dexedrine ou alprazolam, os pacientes com depressão decorrente de uma doença orgânica e os pacientes idosos com apatia.
Os antidepressivos, como amitriptilina ou fluoxetina, diminuem a sonolência causada pelos opiáceos, exercendo papel co-analgésico quando associado à morfina utilizada para o tratamento das dores severas devidas a um câncer, além de reduzirem as doses suplementares de morfina.
A ansiedade antecipatória compatível com a situação advinda de um câncer deve ter um diagnóstico diferencial da síndrome que associa uma ansiedade psíquica severa com transtornos do sono e somáticos como palpitação, tremores ou agitação motora, a qual deve ser tratada com ansiolíticos como benzodiazepine ou haloperidol.
O delírio é um sintoma psiquiátrico frequente em oncologia, cujo tratamento é de urgência vital, sendo necessário tratar o sintoma antes da causa, com um neuroléptico, como a fenotiazina e o tioxanteno, com efeitos sedativos e psicomotores.
A reação aguda ao estresse (CID-X: F43.0), ou fadiga de combate é transitória, pode desaparecer em alguns dias ou horas, se manifestando de início por um estado de aturdimento, desorientação, taquicardia, ondas de calor, e ocorre apenas quando não se manifesta nenhum outro transtorno mental em seguida a um estresse excepcional.
O estado de estresse pós-traumático (CID-X: F43.1), ou neurose traumática constitui uma resposta retardada a um evento estressante, cujo período que separa a ocorrência do traumatismo do transtorno varia de algumas semanas a meses, alguns de seus sintomas sendo a rememoração do evento traumático sob a forma de lembranças invasivas, pesadelos, anedonia, estado de alerta e insônia.
Os transtornos de adaptação (CID-X: F43.2) caracterizam-se por um estado de sofrimento emocional subjetivo que entrava o desempenho social, em razão da adaptação a uma mudança existencial ou a um acontecimento estressante, como o luto, ou crise do desenvolvimento, como a escolarização, a aposentadoria, o hospitalismo da criança, excluindo o transtorno ligado à angústia de separação na infância.
Os transtornos de adaptação não são transitórios e não desaparecem depois de seis meses, nem é preciso que o evento estressante seja maciço ou abrupto, e sim contínuo e acumulativo, sendo a cronicidade do estresse decisiva para definir esse diagnóstico.
As manifestações depressivas e de ansiedade do paciente de câncer nem sempre são a expressão de um transtorno de ansiedade e podem ser a conseqüência de esforços contínuos realizados para se adaptar.
São sintomas ansiosos a crise de choro, os medos, o sentimento de perda de controle, a agressividade, a irritabilidade e a ideação suicida, e sintomas depressivos o isolamento, a perda da auto-estima e do interesse nas atividades habituais e a auto- acusação.
A pedagogia tradicional promove no aluno o hábito de tomar notas e memorizar, o profundo respeito pelas fontes de informação, seja o professor ou os textos e, a preferência pela especulação teórica.
Na pedagogia renovada, o aluno é ativo e tem a oportunidade criticar os conteúdos dos programas, obtendo alta eficiência da aprendizagem de dados e processos, ao passo que o tipo dos reforços é determinado pelo programador do sistema.
A pedagogia por condicionamento, inspirada nas teorias behavioristas, enfatiza a necessidade de exercícios repetidos para garantir a memorização dos conteúdos.
O centro da atividade escolar na pedagogia libertadora não é o professor, nem os conteúdos disciplinares, e sim o aluno, e o mais importante não é o ensino, mas o processo de aprendizagem, com o lema aprender a aprender.