Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2012 para Diplomata - 2ª Etapa
Foram encontradas 94 questões
The fragment “quicken my sympathies for my brethren in bonds” (L.28) means that the narrator is fast when it comes to forging emotional and spiritual bonds with his own real family through music.
In “than the reading of whole volumes” (L.9-10), the omission of the definite article would not interfere with the grammar correction of the sentence.
The relationship the word “within” (L.13) bears with “without” (L.14) is one of opposition.
Although the slaves’ songs touched the narrator’s heart, the uncultured quality of their music sometimes annoyed him, as shown in the fragment “The hearing of those wild notes always depressed my spirit” (L.19-20).
In the second paragraph, the author suggests that information collected under duress is not reliable.
The text is built on images associated with darkness, which suggests that Caravaggio’s life, as well as the quality of his art, was shadowy and shady.
The author provides the opening paragraph with a cinematic quality for he attempts to create dynamic scenes.
From the passage “He is a man who can never be known in full because almost all that he did, said and thought is lost in the irrecoverable past.” (L.14-16) it can be correctly inferred that the author is of the opinion that the study of history is a futile attempt to reconstruct events from the past.
O reconhecimento da independência do Brasil, diferentemente do que se verificou com as colônias espanholas na América, ocorreu mediante negociação tripartite, na qual se destacou a mediação da Inglaterra entre metrópole e ex-colônia.
A Inglaterra demorou a reconhecer o Brasil independente, porque, a despeito da importância relativamente pequena do mercado brasileiro para as exportações britânicas e do fim do tráfico africano assegurado pelo governo de D. Pedro I, era forte a resistência das elites locais à renovação dos tratados de 1810, extremamente vantajosos para os ingleses.
O trecho final do texto sugere que o reconhecimento do Estado nacional brasileiro pelos Estados Unidos da América (EUA) era condição essencial para que outras potências também o fizessem, devido à relevância de Washington no jogo de poder mundial e à amplitude de sua ação internacional na primeira metade do século XIX.
Com a independência do Brasil, foram prejudicados tanto os setores dominantes da ex-colônia, dado o rompimento da ponte estabelecida com a Coroa portuguesa na abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, quanto as elites do Vale do Paraíba, dados os acordos celebrados com a Inglaterra e com Portugal para o reconhecimento do novo Estado, mediante os quais foi renovada a perspectiva de poder da aristocracia açucareira nordestina.
A partir do fragmento de texto acima, reproduzido do discurso do deputado Ulysses Guimarães no ato de promulgação da Constituição Federal (CF) em 5/10/1988, assinale a opção correta acerca da Carta Magna e do processo de redemocratização vivido pelo país com o fim do regime militar.
Os avanços e recuos verificados na estratégia de abertura política formulada por Geisel e Golbery refletiam, respectivamente, o sentimento oposicionista, que começava a ganhar força na sociedade brasileira, e a linha-dura, com fortes pressões de áreas integrantes do sistema de poder contrárias a qualquer forma de distensão do regime.
Aparadas as arestas com alguns importantes e tradicionais parceiros, como França e Itália, o Brasil assinou, com a Alemanha, acordo nuclear que previa a implantação de centrais nucleares, o reprocessamento de combustíveis e a produção de reatores nucleares, com respectivas instalações e componentes, mas vetava, em face das pressões norte-americanas, a prospecção, o tratamento e o enriquecimento do urânio.
A diplomacia econômica praticada pelo governo Geisel com a finalidade de promover o desenvolvimento pretendia reduzir as vulnerabilidades do país aos contingenciamentos da economia internacional, orientando-se pela busca de diversificação de parcerias, o que explica a aproximação do Brasil com a América Latina, a África e a Europa Oriental, entre outros parceiros.
Ao longo do regime militar instaurado, no Brasil, em 1964, a política externa brasileira para a África, a partir do governo Costa e Silva e principalmente do governo Geisel, subordinou-se aos imperativos econômicos; assim, a necessidade de abrir novos mercados para produtos industrializados e de obter fornecimento de petróleo, que levou o Brasil a reconhecer todas as ex-colônias portuguesas, superou os interesses estritamente políticos, assentados no desejo de afastar o país do modelo calcado na defesa de posições colonialistas.