Questões de Concurso Público Polícia Federal 2013 para Escrivão da Polícia Federal
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Sem prejuízo das relações sintático-semânticas do texto,os dois últimos períodos do primeiro parágrafo do texto poderiam ser corretamente reescritos da seguinte forma: Penso que as pessoas não torceram apenas pela condenação dos principais suspeitos, tendo torcido também — e principalmente — para que a versão que inculpou o pai e a madrasta fosse verdadeira.
Sem prejuízo do sentido original do texto, os dois-pontos empregados logo após “sim" (l.3) poderiam ser substituídos por vírgula, seguida de dado que ou uma vez que.
De natureza indagativa, o texto coteja o comportamento do povo diante de determinados julgamentos.Em relação a uns, o povo se mobiliza ruidosamente;a outros, manifesta completo desinteresse.
O trecho“o que não tem tamanho nem nunca terá,o que não tem conserto nem nunca terá, o que não faz sentido" (l.24-25) evoca o sentimento de revolta das famílias vítimas de violência urbana.
As expressões nominais “os culpados” (l.4),“os jurados” (l.7), “principais suspeitos” (l.10-11) e o“o pai e a madrasta” (l.12) formam uma cadeia coesiva,referindo-se a“um dos mais famosos casais acusados de assassinato no país” (l.2-3).
A substituição da expressão “ainda que terrível” (l.23) por senão que terrível preservaria a correção gramatical e o sentido original do texto.
O emprego dos elementos “onde” (l.2) e “de onde” (l.6-7), no texto, é próprio da linguagem oral informal, razão por que devem ser substituídos, respectivamente, por no qual e da qual, em textos que requerem o emprego da norma padrão escrita.
Sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto, a oração “que inculpou o pai e a madrasta” (l.11-12) poderia ser isolada por vírgulas, sendo a opção pelo emprego desse sinal de pontuação uma questão de estilo apenas
Não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto nem para seu sentido caso o trecho “A fim de solucionar o litígio” (l.1) fosse substituído por Afim de dar solução à demanda e o trecho “tomem conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento” (l.4-5) fosse, por sua vez, substituído por conheçam os atos havidos no transcurso do acontecimento.
No que se refere ao texto acima, julgue os itens seguintes.
Na linha 3, a correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “os quais” fosse substituída por que ou fosse suprimida, desde que, nesse último caso, fosse suprimida também a forma verbal “são”.
O trecho “os sujeitos (...) lhes impõe” (l.3-6) poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma: cada um dos sujeitos do processo tome conhecimento dos atos acontecidos no correr do procedimento e se habilite a exercer os direitos que lhes cabe e a suportar os ônus que a lei lhes impõe.
Seriam mantidas a correção gramatical e a coesão do texto, caso o pronome “os”, em “não os haveria de ter” (l.13), fosse deslocado para imediatamente depois da forma verbal “ter”, escrevendo-se tê-los.
Infere-se do emprego das expressões “tanto quanto possível” (l.24) e “a mais perfeita representação possível” (l.27) que a instrução processual nem sempre consegue retratar com absoluta exatidão o que aconteceu na realidade dos fatos.
Depreende-se do texto que é praticado atualmente, ao menos nos países ocidentais, um método investigativo no qual a contundência probatória da confissão é suficiente para ensejar a condenação do arguido.
A argumentação do autor centra-se nessas duas ideias: condenação da imputação da pena baseada na confissão do acusado e valorização da instrução processual na busca de provas suficientes para uma solução justa do litígio.
O segundo período do primeiro parágrafo do texto estaria gramaticalmente correto se fosse reescrito da seguinte forma: Quer-se dizer que, não mais vigorando o sistema inquisitório (no qual o órgão julgador cuidava também de obter a prova da responsabilidade do acusado — a qual consistia, no mais das vezes, na sua confissão), o que se almeja no sistema acusatório é fornecer ao órgão julgador provas bastantes ao esclarecimento da verdade.