Questões de Concurso Público SEE-AL 2013 para Professor - Sociologia
Foram encontradas 50 questões
Charles-Henry Cuin; François Gresle.
História da Sociologia. São Paulo: Ensaio, 1994, p. 87.
Considerando a sociologia compreensiva, com relação aos fenômenos do comportamento social e das formas sociais de dominação, julgue os itens seguintes.
Dominação é a probabilidade de encontrar obediência a uma ordem de determinado conteúdo.
A função social de um fenômeno depreende-se das relações que este mantém com outros aspectos que o originam.
Com o estrutural-funcionalismo, a análise sociológica está em busca de causas sociais e extrassociais e de razões utilitárias e culturais dos fenômenos.
O estrutural-funcionalismo abandona a abordagem histórica e interessa-se pelo agente social enquanto lugar de interiorização e de exercício de mecanismos de regulação e de controle próprios dos sistemas.
O método estrutural-funcionalista consiste em evidenciar as contribuições observáveis que alguns fenômenos fazem à manutenção e ao funcionamento de sistemas sociais mais amplos, no interior dos quais estão em interação com outros fenômenos.
Em A Ideologia Alemã, Karl Marx e Friedrich Engels consideram que o ser humano possui necessidades biológicas constantes e claramente definidas.
De acordo com Karl Marx e Friedrich Engels, após a ascensão da forma social capitalista, as mudanças e os conflitos sociais levaram à existência de apenas duas classes sociais: a burguesia e o proletariado.
Na obra O Capital, Karl Marx distingue mais-valia absoluta de mais-valia relativa ao definir como critério da primeira a extensão da jornada de trabalho e, da segunda, a manutenção da jornada de trabalho.
Conforme exposto em O Capital, a quantidade ou a grandeza do que Karl Marx denomina capital constante é irrelevante para o cálculo da taxa de mais-valia.
No que se refere à teoria da ação, como apresentada na teoria dos sistemas sociais, Talcott Parsons enfatiza que a unidade de análise mais relevante das estruturas sociais é a do indivíduo.
Em relação à ideia da divisão do trabalho, as analogias de Émile Durkheim expõem a relevância que as noções de sociedade e de indivíduo adquirem para ele, distinguindo-as inteiramente da ideia de organismo da forma como aparece na biologia.
As teorias de médio alcance, associadas em especial a Robert Merton, visavam garantir um distanciamento necessário face à realização da pesquisa empírica, a fim de permitir o desenvolvimento do pensamento teórico.
Segundo Auguste Comte, a filosofia positiva detém uma contribuição fundamental no processo evolutivo da sociedade humana, no entanto, deverá ser superada por alguma forma superior para a organização do conhecimento humano.
Émile Durkheim realiza uma separação entre o modo como ocorre a representação na sociedade e no pensamento conceitual.
Em As Formas Elementares da Vida Religiosa, Émile Durkheim argumenta continuamente no sentido de apontar a reciprocidade mútua que há entre o indivíduo e a sociedade. Isso significa, em última instância, que um não pode ser pensado sem o outro, pois, apesar de existir uma dimensão individual da experiência, esta se encontra sempre condicionada pelo exterior, ou seja, por aspectos e elementos que antecedem a existência individual.
Na obra conhecida por Dialética do Esclarecimento, Theodor Adorno e Max Horkheimer criticam o conceito de progresso e, ao fazê-lo, defendem uma noção de que seria necessário conservar aspectos de uma realidade anterior, haja vista a associação direta entre progresso e barbárie.
Herbert Marcuse, em seu ensaio, de 1964, intitulado Industrialismo e Capitalismo na Obra de Max Weber, considera que o sociólogo alemão contribuiu criticamente para a interpretação do social, ainda que não tenha sido capaz de levar à última instância as consequências de seus próprios diagnósticos.
A distinção entre a teoria tradicional e a teoria crítica reporta-se, em grande medida, ao aspecto da matematização e formalização do conhecimento que caracterizam o método tradicional.
Conforme Max Horkheimer, o conceito de dialética constitui um elemento secundário da teoria da sociedade.
O sociólogo Charles Wright Mills, ao propor o tipo de reflexão que decide denominar imaginação sociológica, visa delimitar claramente a atividade dos sociólogos, reservando-lhes uma forma particular de pensamento.