Questões de Concurso Público SERPRO 2013 para Analista - Serviço Social
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A Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) distingue o benefício assistencial destinado ao idoso daquele reservado à pessoa com deficiência, mesmo que nenhum deles consiga prover a própria manutenção nem tê-la atendida por sua família, uma vez que é exigida do primeiro grupo contribuição previdenciária de, no mínimo, dezoito meses.
A garantia dos direitos dos idosos é de inteira responsabilidade de suas famílias; a cargo do poder público ficam apenas os casos comprovados de abandono familiar.
Segundo essa política, é essencial a participação dos trabalhadores em processos de identificação de situações de risco em ambientes de trabalho e de repercussões sobre sua saúde, bem como em planejamento, acompanhamento e avaliação de intervenções sobre condições geradoras de agravos relacionados a trabalho.
A referida política direciona-se prioritariamente a pessoas e grupos em situação de maior vulnerabilidade, como aqueles inseridos em atividades informais e de maior risco para a saúde, submetidos a formas nocivas de discriminação, ou a trabalho infantil.
A expressão saúde do trabalhador surgiu no final dos anos 70 do século passado no contexto de debates relativos à reforma sanitária brasileira, influenciada pelo movimento da reforma sanitária italiana.
O trabalho do assistente social no campo da saúde do trabalhador deve ser realizado em consonância com o projeto profissional atual, segundo o qual cabe ao profissional mediar com o coletivo de trabalhadores e intervir sobre determinantes de problemas relacionados ao processo produtivo.
Novas formas de gestão da força de trabalho e precarização de relações sob a reestruturação produtiva contribuem para surgimentos de patologias decorrentes da sobrecarga, como o burnout, uma síndrome psicológica resultante de estresses interpessoais crônicos no trabalho.
Os programas de saúde devem priorizar atividades de recuperação da saúde daqueles trabalhadores que já adoeceram ou sofreram algum acidente em detrimento de trabalhadores que ainda não tiveram manifestações de problemas de saúde.
A necessidade de uma direção essencialmente técnica para desenvolvimento de ações nesse campo predomina em debates profissionais de assistentes sociais acerca da saúde do trabalhador, que é entendida como expressão concreta das contradições das relações sociais de produção.
Os primeiros programas de preparação para a aposentadoria surgiram no Brasil na década de 50 do século passado, com a finalidade de implantar uma política social voltada aos trabalhadores na fase de desligamento do processo produtivo
Programas de preparação para aposentadoria devem incluir em suas ações o aconselhamento do servidor sobre decisão de ficar ou não na organização.
A criação e a manutenção de programas de preparação para aposentadoria, tanto no setor público quanto no privado, devem ser realizadas com, no mínimo, três anos de antecedência do afastamento das atividades
Os programas de qualidade de vida no trabalho não são normativos; eles visam apenas atender a desejos e expectativas dos trabalhadores na realização de suas tarefas.
O processo de enxugamento, desestruturação, flexibilização das relações de trabalho e redução de direitos, ocorrido na burocracia brasileira no final do século passado, mobilizou os servidores para a busca da aposentadoria precoce.
No modelo de reforma psiquiátrica, o cuidado a paciente em estado de crise mental aguda exige necessariamente internação em hospital psiquiátrico especializado
A reforma psiquiátrica redireciona o modelo assistencial em saúde mental e preconiza a substituição progressiva dos hospitais psiquiátricos de grande porte por centros de atenção psicossocial (CAPS).
A convenção-quadro para o controle do tabaco recomenda a adoção de medidas eficazes para promover o abandono do consumo do tabaco em locais de trabalho como, por exemplo, o acesso a medicamentos
Na atenção a usuários de drogas, os princípios éticos básicos em saúde mental fundamentam-se nos pressupostos de valorização da autonomia do sujeito, de um mínimo de internação involuntária e em apoio farmacológico capaz de possibilitar a tomada de decisões e redirecionar a vida.
As ações de prevenção ao uso de drogas no ambiente de trabalho, orientadas pelo modelo jurídico-moral, valorizam a informação acerca dos perigos decorrentes do uso de drogas ilícitas por considerar que são as mais perigosas.
A prevenção indicada, adotada para pessoas que já apresentam sinais de uso abusivo de álcool e outras drogas, deve considerar os problemas funcionais, de saúde, familiares e sociais relacionados ao padrão de consumo de cada indivíduo ou grupo.