Questões de Concurso Público UNIPAMPA 2013 para Técnico em Assuntos Educacionais
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De acordo com o pensamento pedagógico de Paulo Freire, expresso na tendência pedagógica progressista libertadora, os conteúdos de ensino devem ser fornecidos pelo educando, transformando-se em temas geradores.
Um marco no pensamento educacional brasileiro foi a divulgação do manifesto dos pioneiros da educação de 1932, apoiado tanto por educadores liberais quanto por educadores socialistas.
O pensamento católico jesuítico, sintetizado na Ratio Studiorum, influenciou a organização da educação no Brasil por mais de dois séculos.
No período compreendido entre a Proclamação da República e o ano de 1910 predominou, na educação brasileira, o pensamento positivista, que influenciou o surgimento, no país, de um movimento conhecido como otimismo pela educação.
No período compreendido entre a década de 30 e a de 60 do século passado, a educação brasileira foi influenciada pelo pensamento da escola nova, cujos partidários defendiam a laicidade da educação pública.
Um pensamento pedagógico genuinamente brasileiro desenvolveu-se só a partir do ano de 1930, especialmente graças à contribuição de educadores e teóricos anarquistas.
A organização sequencial de conteúdos obedece a duas dimensões: a vertical, relacionada ao nível de complexidade dos temas, e a horizontal, relacionada aos diferentes campos do conhecimento humano.
Educadores influenciados pelos paradigmas educacionais holonômicos buscam restaurar a totalidade do sujeito individual, o que faz que sua prática pedagógica se alinhe aos paradigmas marxistas.
O paradigma da educação permanente originou-se em meados dos anos 70 do século passado, quando a UNESCO propôs que os sistemas nacionais de educação fossem orientados pelo princípio de que o homem se educa durante toda a vida.
Ao propor a desescolarização da sociedade, Ivan Illich criticou de forma severa os sistemas escolares, rotulando-os de reprodutores da sociedade, embora, em algumas de suas principais obras, concordasse com os autores que defendiam que boa parte do que se aprende resulta do processo de escolarização.
Os paradigmas socialistas de educação, de modo geral, fundamentam-se em uma crítica à educação burguesa, em especial aos mecanismos de reprodução das relações sociais, e na rejeição a qualquer tipo de trabalho infantil.
Consoante a teoria socioconstrutivista de Bruner, a qual se opõe ao behaviorismo, o aprendizado consiste em um processo ativo do sujeito.
Consoante a teoria das inteligências múltiplas proposta por Gardner, no processo de ensino, deve-se procurar identificar as inteligências mais marcantes em cada aprendiz e tentar explorá-las para o alcance do objetivo final do processo de ensino-aprendizagem, que é o aprendizado de determinado conteúdo pelo estudante.
O conceito de generalização e o de discriminação foram propostos por adeptos da teoria cognitivista, que preconizam que, em situação de aula, haja momentos em que o aluno proceda à generalização, ou seja, aplique determinado conceito a situações novas, e outros em que ele discrimine,isto é, formule uma resposta específica a um problema proposto.
De acordo com o behaviorismo, as estruturas cognitivas alteram-se mediante o processo de adaptação, que compreende a assimilação — interpretação de eventos conforme as estruturas cognitivas existentes — e a acomodação — mudança da estrutura cognitiva para compreensão do meio.
Atualmente, o planejamento nas escolas tem sido executado sob a forma de projeto político-pedagógico, modalidade de planejamento resultante de uma construção coletiva em que se negligenciam o diagnóstico e a avaliação da realidade.
Uma das diferenças básicas entre o planejamento elaborado segundo o enfoque racional e o participativo consiste na definição de objetivos. As fontes para definição de objetivos educacionais consoante o enfoque racional são as políticas institucionais ou derivadas do diagnóstico de necessidades, ao passo que a formulação de objetivos consoante o enfoque participativo apoia-se mais no feedback que no diagnóstico de necessidades.
Um bom plano de ensino deve caracterizar-se pela coerência, precisão, objetividade e flexibilidade, que possibilita a inserção, de acordo com as necessidades ou os interesses dos alunos, de temas ocasionais, subtemas não previstos e questões que enriqueçam os conteúdos previamente selecionados.
O planejamento, em regra, está associado a uma ideia de projeção para o futuro, e visa assegurar os meios para o alcance de um fim.
No planejamento em educação, a avaliação constitui uma fase estanque, em que se deve dar atenção especial à seleção de procedimentos com base em critérios relacionados aos objetivos de ensino, aos conteúdos e às modalidades diagnósticas formativa e somativa.