Questões de Concurso Público TJ-SE 2014 para Analista Judiciário - Psicologia
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No atestado psicológico, não devem ser registrados os sintomas ou os estados psicológicos da pessoa atendida, a fim de se resguardar a integridade desta.
No processo de avaliação psicológica, os contextos histórico e social são os principais fatores a serem considerados no objeto de investigação, uma vez que os aspectos econômicos e políticos extrapolam a esfera psicológica.
Os documentos produzidos pelo psicólogo, que consistem em meios de informar a ocorrência de fatos ou situações relacionadas ao atendimento psicológico, têm caráter definitivo, técnico e objetivo.
O parecer psicológico consiste em documento produzido em decorrência de avaliação psicológica que deve ser fundamentado em referencial teórico-científico e em dados colhidos e analisados.
A declaração expedida pelo psicólogo visa informar as condições do atendimento prestado, tais como o tempo de acompanhamento, o dia e a hora de sua realização.
Para o diagnóstico clínico, o analista deve priorizar as atualizações realizadas em transferência pelo paciente, entendendo esse processo como uma reedição de vivências e experiências do paciente atualizadas na relação com o analista.
Neurose, psicose e perversão são possibilidades de estruturação subjetiva decorrentes da maneira como o sujeito lida com a função materna.
Nos atendimentos psicoterápicos infantis, é fundamental ao psicólogo distinguir o que constitui queixa e o que constitui demanda.
O tratamento psicanalítico deve consistir na análise das fantasias e da castração, haja vista serem os sintomas apresentados pelas crianças efeitos da má resolução edípica.
O processo saúde-doença se configura como condição disposta em um continuum de desenvolvimento do indivíduo, embora os conceitos de saúde e doença sejam compreendidos como qualitativamente diferentes pela psicologia da saúde.
A aplicação de metodologias de pesquisa em psicologia permite que sejam avaliados os indicadores e preditores das condições de saúde-doença e que sejam planejadas intervenções sistemáticas com objetivos específicos.
Na psicologia da saúde, a multidisciplinariedade é imprescindível, devido aos diferentes entendimentos a respeito de comportamentos. Diante disso, conclui-se que a fragmentação da psicologia enquanto ciência favorece a prática multidisciplinar.
A psicologia da saúde se destaca como uma área de conhecimento com ênfase no modo de conceber e investigar as relações entre comportamentos — individual e grupal — e saúde mental.
Uma das políticas de saúde promovidas pelo Ministério da Saúde que fornecem informações importantes para a atuação dos psicólogos no atendimento aos pacientes crônicos, é o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que aborda doenças circulatórias, doenças respiratórias crônicas, câncer e diabetes, além de seus fatores de risco em comum.
Nas teorias recentes do estresse, a dimensão microssocial do adoecimento é enfatizada, dado o entendimento de que os principais aspectos que interferem no enfrentamento de doenças crônicas dizem respeito às características individuais do sujeito.
O repasse de informações relacionado a fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais do processo de adoecimento auxilia na desmistificação de crenças errôneas difundidas pela cultura em que o indivíduo está inserido e que podem impactar no sucesso do tratamento das doenças crônicas não transmissíveis.
Práticas religiosas podem configurar estratégias de enfrentamento orientadas para o problema ou para a emoção, assim como podem influenciar positiva ou negativamente o tratamento de doenças crônicas.
A estratégia da redução de danos constitui prática emancipatória, uma vez que estimula o protagonismo e a autonomia do usuário para o resgate de sua condição de sujeito.
Por intermédio do modelo de atuação psicoeducativo, busca-se promover a compreensão do comportamento disfuncional do indivíduo, além de capacitar seus familiares para a identificação dos pródromos de um evento adverso.
As práticas socioassistencias corroboram com a perspectiva da tutela, haja vista que a proteção direcionada aos usuários de álcool e outras drogas, bem como aos seus familiares, é a melhor ação a ser realizada a curto prazo.