Questões de Concurso Público FUB 2015 para Técnico em Herbário
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Após a secagem definitiva do material coletado e a montagem da exsicata, esta deverá ser inserida no acervo do herbário e, se necessário, será realizada a identificação da espécie.
A ordem correta de montagem de uma prensa é a seguinte:armação de madeira ➨ alumínio corrugado ➨ folhade jornal ➨ material vegetal ➨ folha de jornal ➨ alumíniocorrugado ➨ armação de madeira.
As prensas de madeira são colocadas em estufas de secagem nas quais permanecem por três a cinco dias, podendo esse tempo variar em função da umidade do ar.
Para que as características do material vegetal se mantenham inalteradas, deve-se fazer a secagem de forma rápida.
As briófitas, hepáticas e antóceros por serem organismos avasculares, devem ser fixadas na exsicata, após secas, com o auxílio de linha e agulha para não serem danificadas com o papel adesivo.
A cola ideal para ser utilizada em coleções científicas deve ser feita à base de celulose (carboximetilcelulose), um tipo de cola sintética que dificulta a infecção por fungos.
Para a montagem da exsicata, o material seco deverá ser fixado em papel cartolina com pequenas tiras de papel adesivo sobre 10 pontos, quantidade ideal para fixar o ramo e não deixar extremidades livres.
As exsicatas devem possuir etiquetas de identificação que contenham nome científico, família botânica, coletor e identificador do material vegetal e local onde foi coletada.
O método mais adequado para se proteger o material nos herbários contra insetos é a utilização de bolas de naftalina e cravo-da-índia comumente colocados nos armários onde o material se encontre armazenado.
O software Brahms pode ser utilizado para produzir etiquetas para exsicatas, administrar o processo de intercâmbio científico de material botânico e organizar a base de dados.
Se uma exsicata for obtida por doação, o procedimento correto é substituir a etiqueta do herbário de origem por uma nova numeração e registrar no livro de tombo o recebimento do material doado.
A disponibilização das exsicatas em banco de dados disponível na Internet contribui para diminuir o manuseio das exsicatas, evitando-se com isso a deterioração do material no acervo.
A presença de estruturas reprodutivas no material botânico coletado poderá facilitar a identificação do espécime, mesmo que ele tenha sido coletado em um ecossistema com uma grande variedade de espécies vegetais.
No caso de árvores muito altas, para garantir a integridade física do coletor de material botânico ante o risco de realização do procedimento em grandes alturas, é justificável a coleta no chão de ramos, flores, frutos e sementes.
Para facilitar a observação de características como pilosidade ou nervação, as folhas dos ramos devem ser fixadas com as faces superiores voltadas para cima e inferiores voltadas para baixo.
As etapas III e IV estão preenchidas equivocadamente, uma vez que a desinfecção da exsicata é feita na etapa IV, após o material ter sido inserido na coleção, o que deveria ocorrer na etapa III.
Por serem muito suculentos, os cipós devem ser herborizados (etapa II) com cuidado, o que exige várias trocas das folhas de jornal durante a prensagem.
A etapa IV deve ser realizada após a inserção dos dados da amostra herborizada em livro de tombo ou software de gerenciamento.
Uma das características dos herbários é o fato de poderem armazenar material testemunha de estudos de diversas áreas; com isso, eles funcionam como fornecedores de dados para que especialistas enquadrem as espécies vegetais em categorias como ameaçadas, vulneráveis ou mesmo em extinção.
Entre as principais funções de um herbário incluem-se a identificação e o controle de plantas tóxicas, e o auxílio na indicação de medicamentos para casos de intoxicação com essas plantas.