Questões de Concurso Público FUB 2015 para Tradutor e Interprete de Linguagem de Sinais
Foram encontradas 54 questões
Os sujeitos surdos que moram no campo têm contato com as comunidades surdas e frequentam as associações de surdos.
Na identidade surda embaçada, o surdo é visto como sujeito capacitado e com plenas condições de usar a língua de sinais.
Na identidade surda de transição, o sujeito surdo tem contato tardio com a comunidade surda. Embora o sujeito surdo use a língua de sinais, ele passa por um conflito cultural.
Na identidade surda, os sujeitos surdos são aceitos como surdos, têm conhecimento de que o são, assumem comportamentos de pessoas surdas, usam sempre a língua de sinais e entram facilmente na política com identidade surda.
Na identidade surda flutuante, os sujeitos surdos não têm contato com a comunidade surda e nem dela participam, não compõem associações e nem se envolvem com as lutas políticas, e seguem a representação da identidade ouvinte.
As identidades surdas híbridas, mais presentes em indivíduos surdos que pertencem à comunidade surda, são fortemente marcadas pela política surda.
O modelo socioantropológico é reconhecer e garantir o direito dos sujeitos surdos de ter acesso à língua de sinais.
O modelo clínico-patológico exerce poder sobre o corpo dos sujeitos surdos na medida em que lhes prende o corpo a regras que devem ser obedecidas: gesticular, usar as mãos para se comunicar por meio da língua de sinais, voltar os olhos atentamente aos lábios das pessoas que estiverem ao seu redor e controlar minuciosamente a voz.
No modelo socioantropológico, o sujeito surdo é visto como componente de qualquer comunidade linguística que faz uso da língua oral.
O modelo socioantropológico percebe o surdo como um sujeito não integrado a uma cultura surda.
Para permitir e melhorar a comunicação no ambiente do sujeito surdo-cego, podem ser utilizados vários recursos, como sinais, leitura tátil das vibrações produzidas durante a emissão verbal (Tadoma), sistema braile e alfabeto datilológico manual.
O sujeito surdo-cego que usa a língua de sinais, além de utilizar a modalidade viso-espacial, lança mão da modalidade sinestésica-espacial, visualizando mentalmente características de cada sinal por meio do movimento.
O guia-intérprete do sujeito surdo-cego tem a mesma formação do tradutor e intérprete da LIBRAS, pois eles devem dominar a língua de sinais e as diferentes formas de comunicação que possibilitem o acesso à informação de que seus assistidos necessitam.
De modo geral, a pessoa com alguma deficiência convive socialmente com sua família, embora possa apresentar dificuldade de relacionamento, em decorrência de sua deficiência, em ambientes externos ao ambiente familiar.