Questões de Concurso Público MPO 2015 para Geólogo - Cargo 21
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Segundo a teoria da tectônica de placas, houve em grandes supercontinentes a amalgamação das placas, cuja sequência cronológica é a seguinte: Vaalbara, Ur, Colúmbia, Kenorland, Rodínia, Pannotia, Pangea, Laurasia e Gondwana.
O coeficiente de Poisson mede a deformação transversal de um material em relação à direção longitudinal de aplicação da carga, possuindo os quartzitos uma maior razão de Poisson do que as ardósias, em uma pressão confinante de 200 MPa.
A relação geomecânica das placas litosféricas possibilita a identificação de três limites principais entre essas placas: convergentes, divergentes e transformantes; sendo as estruturas de Arco de Ilha características de limites convergentes entre duas placas com crosta oceânica.
A disposição irregular de lixo urbano gera contaminação do subsolo e da água subterrânea, provocada por elementos químicos presentes no chorume proveniente da decomposição e lixiviação do lixo. Os principais elementos químicos indicadores de contaminação do solo, identificados em análises geoquímicas de água subterrânea são a matéria orgânica dissolvida; macrocomponentes inorgânicos (Ca, Mg, Na, K, NH4, Fe, Mn, Cl, SO4 e HCO3); metais pesados (Cd, Cr, Cu, Pb, Ni e Zn) e componentes orgânicos xenobióticos.
A bauxita, que é composta por minerais de alumínio, principalmente a gibbsita, o diásporo e a boehmita, tem um conteúdo de alumina entre 20% e 45%, com teor mínimo de aproveitamento da ordem de 30%.
Em geoquímica de petróleo, usa-se a reflectância da vitrinita como um indicador da maturidade de hidrocarbonetos em rochas geradoras, após atingirem um grau de evolução térmica superior a 0,6% Ro.
Os tamanhos de uma placa de rocha ornamental são dimensionados, conforme normas da ABNT, após a realização do ensaio de compressão uniaxial.
Na caracterização tecnológica de rochas ornamentais, usa-se a análise petrográfica para a determinação da cor da rocha, identificação da natureza da rocha e dos minerais, verificação dos graus de fraturamentos e de alteração dos minerais, bem como para a definição da textura da rocha.
Os escorregamentos apresentam como característica o fato de ocorrerem de forma lenta, sem que haja um plano de ruptura definido.
A ocorrência de escorregamentos está vinculada a um conjunto de tensões presentes nos materiais das vertentes, como coesão, atrito e cisalhamento.
Feições como superfície de ruptura, cicatrizes de escorregamento e leques de deposição podem ser mapeadas e interpretadas a partir da análise de fotografias aéreas e de imagens de satélites.
Fatores como condições climáticas, existência de matas de grande porte, solos poucos desenvolvidos, grandes ocupações de encostas e grandes maciços fazem que a região central do Brasil apresente grandes probabilidades de escorregamentos.
Nas áreas suscetíveis a quedas de blocos, existem fraturas nos paredões rochosos ou desgastes nas bases das encostas.
Os diferentes tipos de movimentos de massa estão relacionados unicamente a processos climáticos e processos de uso e ocupação dos solos.
O desenvolvimento do relevo do tipo cárstico é dividido em fases denominadas juventude, maturidade e senilidade, esta última representa o momento de definição dos lapiás, das dolinas e das úvulas.
No relevo cárstico, encontram-se macros e microformas divididas em formas erosivas, representadas por lapiás, dolinas, úvulas e poljés, bem como em formas construtivas, representadas pelas estalactites e estalagmites.
No relevo apalachiano, o material dobrado, constituído por camadas paralelas duras e tenras, desenvolve, por meio do reentalhe erosivo, uma rede de vales paralelos às dobras que podem ser sinclinais, anticlinais ou monoclinais.
A esculturação do relevo, ação processual que ocorre ao longo do tempo, está relacionada a atividades tectônicas, causas exógenas e processos morfoclimáticos.
Os escudos, também denominados crátons, são formações recentes de relevos que recebem continuamente sedimentos e se acumulam por ação isostática.
Depósitos coluviais e aluviais espessos são encontrados em regiões brasileiras que apresentam clima úmido e estão relacionados a mudanças climáticas pretéritas.