Questões de Concurso Público DPU 2016 para Assistente Social
Foram encontradas 150 questões
Os fóruns de deliberação, assim como as entidades da profissão, constituem instâncias político-organizativas da profissão, por meio das quais os traços gerais do projeto profissional são reafirmados.
A denúncia do conservadorismo surgiu em meados dos anos 60 do século passado no contexto do movimento de reconceituação, porém, somente nos anos seguintes, com a crise do governo militar, é que essa problematização ganhou expressão.
O projeto ético-político profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem social, sem dominação e(ou) exploração de classe, etnia e gênero.
Ao assistente social que atua em equipes multiprofissionais recomenda-se emitir sua opinião técnica a partir do resultado da discussão realizada com os diferentes profissionais envolvidos, assim como assinar a conclusão coletiva.
A objetivação ética do compromisso com os usuários supõe uma postura responsável e respeitosa em relação às escolhas por eles realizadas, mesmo que estas sejam contrárias aos valores e às crenças pessoais do profissional.
Para fundamentar um estudo social, o assistente social deve buscar informações a partir da dinâmica da realidade social, política, econômica e cultural, de maneira a provocar ações cotidianas que garantam e efetivem direitos.
A análise de políticas sociais sob o ponto de vista do método dialético deve priorizar a relação da política social com as questões estruturais da economia em detrimento das posições assumidas pelas forças políticas.
A natureza investigativa das competências profissionais materializa-se somente a partir da realização de pesquisa relacionada aos objetos de intervenção profissional.
No processo de planejamento, o programa consiste em um documento mais abrangente e geral, que contém estudos, análises situacionais ou diagnósticos necessários à identificação dos pontos a serem atacados.
A estratégia incorporada pelo planejamento estratégico relaciona-se à noção de mobilização, de negociação, de movimento, de manejo de técnicas e recursos e dos meios necessários para se enfrentar uma situação complexa.
O projeto profissional no serviço social deve atender a diversos requisitos; entre eles, o de explicitar à instituição empregadora, às demais categorias profissionais e ao público demandatário aquilo que o assistente social reconhece como sua competência profissional naquele espaço sócio-ocupacional.
Na elaboração do projeto profissional, é desnecessário que o assistente social aponte os recursos financeiros: esse item não integra o arcabouço teórico-metodológico e técnico-operativo da profissão.
A identificação da demanda posta ao assistente social exige a identificação do objeto sobre o qual se intervirá, bem como a criação de estratégias de mediação que respondam às necessidades sociais nos processos de trabalho nos quais se requer a profissão.
As necessidades sociais que se apresentam ao assistente social configuram a demanda sobre a qual esse profissional deve intervir com a apresentação de propostas e a busca de soluções para as requisições do usuário do serviço social e da instituição empregadora.
Embora seja reconhecida a capacidade intelectiva dos assistentes sociais para atuarem no âmbito de assessoria e consultoria, essa área de atuação não é identificada pela categoria como propícia para a efetivação de projeto de formação profissional do assistente social ou até mesmo como uma alternativa viável de trabalho.
A relação custo-benefício se aplica às políticas sociais públicas com o mesmo rigor e intencionalidade que se aplica ao mercado, visto que o seu objetivo é atender o maior número de pessoas com a menor quantidade de recursos.
O modelo de avaliação de políticas sociais pautado em uma grande quantidade de métodos e técnicas, com o objetivo de produzir dispositivos operacionais de aferição de políticas públicas, emergiu, originalmente, na Europa, na última década de 90.
No Brasil, a ótica estruturalista classificou, fragmentou e tipificou os processos avaliativos e os colocou a serviço das contrarreformas do Estado com o objetivo de sustentar sua redução e transformação sob a alegação de busca de maior eficiência e eficácia.
No último século, a expansão de modelos e métodos de avaliação no Brasil e na América Latina se deu a partir dos anos 70, com maior ênfase nas décadas de 80 e de 90, sob a hegemonia de uma ótica gerencial-tecnicista.
O tema assessoria no serviço social passou a ser central na profissão a partir da última década de 70, período em que se visava superar a tricotomia de intervenção à época: caso, grupo e comunidade.