Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2016 para Diplomata - Prova 1
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Texto I
Com relação às ideias desenvolvidas no texto I, julgue (C ou E) o item subsequente.
O trecho “paisagem deveras anônima” (l. 64 e 65), que
apresenta expressão atribuída a Gobineau, faz referência a um
lugar novo e ainda desconhecido, tendo sentido similar ao do
trecho “um mundo inteiramente inédito” (l. 63 e 64).
Texto I
Com relação às ideias desenvolvidas no texto I, julgue (C ou E) o item subsequente.
Segundo o autor do texto, Blaise Cendrars foi instigado a
viajar ao Brasil devido à existência, no país, de ritmos musicais
exóticos, entre os quais o maxixe.
Texto I
Com relação às ideias desenvolvidas no texto I, julgue (C ou E) o item subsequente.
Darius Milhaud, compositor que exerceu funções diplomáticas
no Rio de Janeiro, inspirou-se na música popular carioca para
compor o Boeuf sur le Toît.
Texto I
Com relação às ideias desenvolvidas no texto I, julgue (C ou E) o item subsequente.
Porquanto, conforme o texto, Blaise Cendrars era “Viajante
sem bagagem e sem descanso” (l.8) e exibia “o irônico
desprendimento do turista ocasional” (l.73), é correto concluir
que o “poeta do Transiberiano” (l. 8 e 9) viajava ao acaso,
sem que o motivasse maior curiosidade pelos lugares a que se
dirigia.
Texto I
Julgue (C ou E) o item a seguir, relativo às ideias desenvolvidas no texto I.
O autor do texto informa sobre a criativa parceria de Darius
Milhaud, Paul Claudel e Blaise Cendrars, determinante para a
composição de obras coletivas dos três artistas.
Texto I
Julgue (C ou E) o item a seguir, relativo às ideias desenvolvidas no texto I.
Ao fazer referência à “moda primitivista” (l.34), Alexandre
Eulálio trata do Brasil, “país novo, quase um desconhecido de
si mesmo” (l. 14 e 15), que fascinava a imaginação de
Blaise Cendrars.
Texto I
Julgue (C ou E) o item a seguir, relativo às ideias desenvolvidas
no texto I.
Conforme o texto, Blaise Cendrars deixou-se influenciar pelos temas nativistas e pelo “vasto folclore nacional” (l.53) que encontrou ao chegar ao Brasil e manter contato com os compositores do país.
Texto I
Julgue (C ou E) o item a seguir, relativo às ideias desenvolvidas no texto I.
Os títulos de Blaise Cendrars citados no texto, tais como Les
Pâques à New York, Prose du Transsibérien e Panama,
salientam a tendência do poeta suíço para os comentários sobre
viagens, em sua obra, e seu interesse em conhecer lugares.
Texto I
“É depois da publicação da Anthologie que o compositor Darius Milhaud, interessado pelo jazz desde o final da guerra, procura a colaboração do poeta para um balé de tema negro que deseja compor.” (R. 35 a 38) — O compositor Darius Milhaud, interessado pelo jazz desde o final da guerra, busca, após a publicação da Anthologie, a cooperação do poeta, para um balé de tema negro que deseja compor.
Texto I
“‘Ah, o Brasil, que país!’, exclama uma personagem de La Vie Dangereuse. ‘Que país, esse Brasil!’, repetirão, com diferentes entonações, o melancólico capitão de longo curso, um agente da Terceira Internacional, a mulher de um diplomata reformado.” (l. 1 a 5) — Uma personagem de La Vie Dangereuse exclama: “Ah, o Brasil, que país!”. O taciturno capitão de longo curso, um agente da Terceira Internacional, a mulher de um diplomata reformado reiterarão em distintas entonações: “Que país, esse Brasil!”.
Texto I
“A síntese psicológica e cultural, a paisagem humana feita de contrastes tão variados do Brasil teriam de exercer gradativamente sobre Cendrars atração irresistível.” (l. 17 a 19) — Teriam de exercer atração gradualmente irresistível sobre Cendrars a paisagem humana constituída de contrastes do Brasil tão variado, a síntese da psicologia e da cultura.
Texto I
“É preciso não esquecer também algumas plaquettes ilustradas pelos pintores cubistas mais conhecidos, e que os colecionadores disputam.” (l. 29 a 31) — É necessário não esquecer também que os colecionadores disputam algumas plaquettes, ilustradas pelos pintores cubistas mais conhecidos.
Texto II
Com relação às ideias desenvolvidas no texto II, julgue (C ou E) o item subsecutivo.
Ao afirmar que o “índio não teve muita sorte na literatura
brasileira” (l.1), a autora indica que a representação literária
dos personagens indígenas em romances brasileiros foi
marcada pela presença do iñaron, “estado de fúria sagrada,
associado ao sofrimento excessivo” (l. 20 e 21).
Texto II
Com relação às ideias desenvolvidas no texto II, julgue (C ou E) o item subsecutivo.
A autora considera que o romance Maíra é uma incursão do romancista e antropólogo Darcy Ribeiro pelo épico e opina que um “narrador coletivo índio” (l.44) é responsável pelos melhores trechos da mencionada obra literária.
Texto II
Com relação às ideias desenvolvidas no texto II, julgue (C ou E) o item subsecutivo.
Conforme o texto, iñaron é palavra tupi que não é apropriada
para denotar o sofrimento de todas as tribos indígenas, mas
poderia denotar os sentimentos de fúria de heróis gregos como
Agave e Aquiles.
Texto II
Com relação às ideias desenvolvidas no texto II, julgue (C ou E) o item subsecutivo.
Ao comparar a representação do índio na literatura brasileira
com a do índio na literatura hispano-americana, a autora
conclui que romances com percepção antropológica costumam
ser mais raros e tendem a incursionar pelo épico.
Texto II
Julgue (C ou E) o item seguinte, relacionado às ideias desenvolvidas no texto II.
Ao citar exemplos da literatura grega antiga, Walnice Nogueira
Galvão indica que a organização tribal é capaz de gerar
conflitos e tensões que transcendem o Brasil ou o espaço
hispano-americano.
Texto II
Julgue (C ou E) o item seguinte, relacionado às ideias desenvolvidas no texto II.
Com o trecho “encontram-se, estonteados, os índios” (l.37), a
autora do texto evidencia o confronto entre o “capitalismo
selvagem no país” (l. 33 e 34) e a cultura indígena.
Texto II
Tanto o romance Maíra quanto o relato de Uirá exibem enredos marcados pelas dificuldades enfrentadas por tribos indígenas, atingidas por flagelos trazidos pela civilização não indígena.
Texto II
Ao afirmar que “o índio está mais vivo do que nunca em sua conexão com a literatura” (l. 49 e 50), a autora defende que romances como Maíra têm o mérito de salvar tribos e civilizações indígenas das forças destrutivas que predominam nas sociedades.