Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2016 para Diplomata - Prova 1
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Texto IV
Com relação às ideias desenvolvidas no texto IV, julgue (C ou E) o item a seguir.
O autor do excerto afirma que a crítica precisa levar em conta
a intuição no julgamento e na análise da obra de arte.
Texto IV
Na percepção do autor do texto, a simplicidade do poema Juca Mulato resulta da combinação entre a “obsessão do isolamento” (l.31) e os “modelos estranhos” (l.32) à criação literária.
Texto IV
Alceu Amoroso Lima salienta a presença da tradição helênica no poema Juca Mulato, de Menotti del Picchia, marcante pela simplicidade, pela sobriedade e pelo caráter.
Texto IV
Com relação às ideias desenvolvidas no texto IV, julgue (C ou E) o item a seguir.
Ao afirmar que Menotti del Picchia “procurou a naturalidade
e não a arte” (l.18), o autor do texto indica que Juca Mulato
é um “poema simples” (l.56), destituído de qualquer valor
artístico.
Texto IV
Com relação às ideias desenvolvidas no texto IV, julgue (C ou E) o seguinte item.
O autor do excerto valoriza a simplicidade do poema Juca
Mulato, comparando-a à das sinfonias de Beethoven e à dos
dramas musicais de Wagner, o que faria aumentar a
receptividade dessas obras.
Texto IV
Segundo Alceu Amoroso Lima, a “simplicidade radical” (l.76) de Juca Mulato, julgado comovente, não estimula a crítica a buscar nem “símbolos problemáticos” (R.69) nem “filosofias arbitrárias” (l. 69 e 70) na análise do poema.
Texto IV
Embora afirme que os versos de Juca Mulato “Não são versos agradáveis, suaves ou elegantes” (l.42), o autor do texto os considera marcantes.
Texto IV
A afirmação de que “O caráter desse livro se conserva pela ressonância que tem” (l. 41 e 42) indica que, para o crítico, os versos de Juca Mulato se perpetuam caso sejam lidos em voz alta ou declamados.
Texto IV
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto IV, julgue (C ou E) o item a seguir.
Seriam mantidos o sentido original e a correção gramatical do
trecho “se bem que a intuição íntima e a explicação individual
sejam imprescindíveis” (l. 62 e 63), caso a expressão “se bem
que” e a forma verbal “sejam” fossem substituídas,
respectivamente, pelo termo porquanto e pela forma verbal
são.
Texto IV
A inserção de uma vírgula logo após “impossível”, em “um mal de amor impossível que leva a alma à desesperança” (l. 70 e 71), obrigaria à interpretação de que todo mal de amor impossível leva a alma a tal consequência.
Texto IV
No período “Ganhou com isso (...) um eco natural” (l. 78 a 81), o sinal de dois-pontos poderia ser substituído por um travessão, sem que o sentido do texto e sua correção gramatical fossem prejudicados.
Texto IV
O trecho “se não corrente” (l.4) poderia ser corretamente substituído por se não for corrente, preservando-se o sentido original do texto.
Texto IV
No trecho “É certo que a evidência da beleza não pode ser em arte um critério axiomático” (l. 57 a 59), tanto o termo “certo” quanto o termo “axiomático” caracterizam, respectivamente, referentes que constituem sujeitos oracionais.
Texto IV
Julgue (C ou E) o item seguinte, relativo a acentuação de
palavras e a aspectos gramaticais do texto IV.
No texto, com a expressão “essa arte de titãs” (l.62), o autor
faz referência à arte da música.
Texto IV
A forma “pôde” (l.22) poderia ser corretamente substituída por pode, visto que o seu tempo verbal é depreendido pelo contexto do parágrafo e que o acento nela empregado é opcional.
Texto IV
Os pronomes demonstrativos “isso” (l.47) e “esse” (l.48) retomam, respectivamente, o sentido de julgar e decompor as obras e o de processo.
Diferentes economias têm investido em fórmulas regionais de integração produtiva, optando por acordos preferenciais de alcance regional, a partir de maior demanda de países vizinhos para a importação de manufaturas procedentes das respectivas regiões, como é o caso da Ásia-Pacífico e da América do Sul. Nesse modelo, economias menores exportam bens de produção para as maiores (como Brasil e China), as quais, por sua vez, exportam bens finais para as menores.
A globalização está calcada na cristalização da divisão internacional do trabalho: países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do G-7 produzem bens e serviços de alto valor agregado, enquanto os países de renda média e os de menor desenvolvimento relativo especializam-se em produtos de baixa ou de nenhuma intensidade tecnológica. Assim, a dinâmica da globalização torna-se um obstáculo absoluto para que estes últimos se reposicionem competitivamente na divisão internacional do trabalho.
Globalização enseja a livre expansão da mobilidade internacional de fatores de produção, do capital financeiro, de investimentos produtivos — tanto de empresas multinacionais quanto de pequenas e médias empresas —, de conhecimento e de mão de obra qualificada e informal.
O reforço do multilateralismo — como observado a partir da evolução da OMC nas últimas décadas —, os crescentes custos econômicos e políticos do isolamento, a imposição de padrões ambientais, sociais e de segurança, as exigências de competitividade e a busca crescente de maior qualificação profissional, entre outros fatores, limitam consideravelmente as estratégias nacionais de desenvolvimento baseadas em modelos autárquicos ou protecionistas.