Questões de Concurso Público DPU 2017 para Defensor Público Federal
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Cada um do item a seguir, que tratam de IPM e(ou) ação penal militar, apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.
Um general, ao ser informado da prática de crime militar em
uma organização militar a ele subordinada, sediada em outro
estado da Federação, determinou ao comandante da unidade,
por via radiotelefônica, a instauração de IPM. Nessa situação,
mesmo considerando o caráter de urgência que a medida
exigia, a ordem foi indevida em razão do meio de transmissão
empregado e também pelo fato de que a única autoridade
competente para determinar a instauração do IPM seria
o próprio comandante da unidade onde ocorreu o crime militar.
Cada um do item a seguir, que tratam de IPM e(ou) ação penal militar, apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.
Os autos de IPM que apurou os fatos relativos a crime militar
ocorrido em determinada organização militar foram
encaminhados ao MPM. Nessa situação, em caso de inércia ou
de o parquet pedir o arquivamento do inquérito, ao ofendido
caberá propor ação penal militar de iniciativa privada
subsidiária da pública.
Cada um do item a seguir, que tratam de IPM e(ou) ação penal militar, apresenta uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada.
Em determinada organização militar, um major cometeu crime
militar e o comandante da unidade, dada a indisponibilidade
de oficial de posto superior ao do indiciado, designou outro
major, o mais antigo da unidade, para apurar os fatos por meio
de IPM. Nessa situação, o ato de designação deverá ser
considerado nulo: o IPM só poderá ser conduzido por oficial
de posto superior ao do indiciado.
No que diz respeito ao juiz, aos auxiliares da justiça e às partes do processo militar, à organização da justiça militar da União e sua competência e à prisão preventiva, julgue o item que se segue.
Coronel da reserva remunerada que cometer crime militar será
submetido ao Conselho Especial de Justiça, que é constituído
por um juiz auditor e quatro juízes militares.
No que diz respeito ao juiz, aos auxiliares da justiça e às partes do processo militar, à organização da justiça militar da União e sua competência e à prisão preventiva, julgue o item que se segue.
Se um tenente que sirva em organização militar sediada no Rio
de Janeiro – RJ cometer crime militar em Manaus – AM,
à auditoria da circunscrição judiciária do Rio de Janeiro
competirá processá-lo e julgá-lo.
No que diz respeito ao juiz, aos auxiliares da justiça e às partes do processo militar, à organização da justiça militar da União e sua competência e à prisão preventiva, julgue o item que se segue.
O capitão que, por designação, conduzir IPM para apurar
suposto crime militar praticado por um soldado poderá,
no curso do inquérito, representar à autoridade judiciária
militar para que seja decretada a prisão preventiva do
indiciado.
No que diz respeito ao juiz, aos auxiliares da justiça e às partes do processo militar, à organização da justiça militar da União e sua competência e à prisão preventiva, julgue o item que se segue.
Em ação penal militar na qual o réu seja um sargento, eventual
nomeação de perito, preferencialmente oficial da ativa, será
procedida pelo juiz, sem intervenção das partes.
No que se refere a interrogatório, deserção e recursos no âmbito do processo penal militar, julgue o item subsequente.
O soldado que, após dois anos de serviço militar, desertar e for
capturado no mesmo mês será submetido a inspeção de saúde
e, independentemente de o resultado o considerar apto ou
inapto, será reincluído no serviço ativo, por ser esta a condição
para ele ser processado e julgado pelo crime de deserção.
No que se refere a interrogatório, deserção e recursos no âmbito do processo penal militar, julgue o item subsequente.
O cabo condenado por crime militar, em cuja sentença sejam reconhecidos sua primariedade e os seus bons antecedentes, poderá apelar em liberdade.
No que se refere a interrogatório, deserção e recursos no âmbito do processo penal militar, julgue o item subsequente.
Se um subtenente for denunciado por crime militar perante a autoridade competente e se a denúncia for recebida, então, de acordo com o STF, o seu interrogatório deverá ocorrer ao final da instrução criminal, a despeito de o CPPM prever que esse ato seja realizado antes da oitiva das testemunhas.