Questões de Concurso Público SEDF 2017 para Professor de Educação Básica - História

Foram encontradas 15 questões

Q800453 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2AAA
Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. O tema ganhou as páginas dos jornais como no caso de uma jovem atingida por uma pedra na cabeça em junho de 2015, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando voltava para casa trajando vestimentas religiosas candomblecistas. Também em 2015, no mês de novembro, um terreiro de candomblé foi incendiado em Brasília. Para especialistas, duas são as razões da hostilidade contra as religiões de origem africana: por um lado, o racismo e a discriminação que remontam à escravidão e que rotulam tais religiões pelo simples fato de serem de origem africana, e, por outro lado, a ação de alguns grupos religiosos que, nos últimos anos, teriam se valido de mitos e preconceitos para insuflar a perseguição a umbandistas e candomblecistas.
Internet: (com adaptações).
Texto 15A2BBB
Na escola, a ideologia racista se expressaria em diversos níveis, que iriam desde a ausência da pluralidade cultural no currículo até a manifestação de preconceito em razão do desconhecimento de questões de ordem racial e da ridicularização de identidades e estéticas diferentes das que foram estabelecidas como ideais. Nesse ponto, a questão da religiosidade se faz novamente presente, pois seu desconhecimento gera a sua ausência como elemento importante da reconstrução da cosmovisão africana no Brasil, elemento que uma educação étnico-racial almejaria recuperar.
Raquel Bakke. Na escola com os orixás. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011, p. 81 (com adaptações)

Com base nos textos 15A2AAA e 15A2BBB, julgue o próximo item, a respeito do ensino de história da religiosidade africana e dos aspectos a ele relacionados.

O Currículo em Movimento da Educação Básica destinado aos anos finais do Ensino Fundamental, apesar de explicitar entre seus conteúdos a abordagem da história da África e do negro no Brasil, exclui o estudo das cosmogonias africanas e de suas contribuições na formação da cultura afro-brasileira.

Alternativas
Q800455 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2AAA
Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. O tema ganhou as páginas dos jornais como no caso de uma jovem atingida por uma pedra na cabeça em junho de 2015, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando voltava para casa trajando vestimentas religiosas candomblecistas. Também em 2015, no mês de novembro, um terreiro de candomblé foi incendiado em Brasília. Para especialistas, duas são as razões da hostilidade contra as religiões de origem africana: por um lado, o racismo e a discriminação que remontam à escravidão e que rotulam tais religiões pelo simples fato de serem de origem africana, e, por outro lado, a ação de alguns grupos religiosos que, nos últimos anos, teriam se valido de mitos e preconceitos para insuflar a perseguição a umbandistas e candomblecistas.
Internet: (com adaptações).
Texto 15A2BBB
Na escola, a ideologia racista se expressaria em diversos níveis, que iriam desde a ausência da pluralidade cultural no currículo até a manifestação de preconceito em razão do desconhecimento de questões de ordem racial e da ridicularização de identidades e estéticas diferentes das que foram estabelecidas como ideais. Nesse ponto, a questão da religiosidade se faz novamente presente, pois seu desconhecimento gera a sua ausência como elemento importante da reconstrução da cosmovisão africana no Brasil, elemento que uma educação étnico-racial almejaria recuperar.
Raquel Bakke. Na escola com os orixás. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011, p. 81 (com adaptações)

Com base nos textos 15A2AAA e 15A2BBB, julgue o próximo item, a respeito do ensino de história da religiosidade africana e dos aspectos a ele relacionados.

A ausência de abordagens sobre a religiosidade africana nas escolas, como aponta o texto 15A2BBB, não guarda relação com as possíveis expressões de discriminação ou desvalorização das religiões de matrizes africanas, apresentadas no texto 15A2AAA.

Alternativas
Q800456 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2AAA
Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. O tema ganhou as páginas dos jornais como no caso de uma jovem atingida por uma pedra na cabeça em junho de 2015, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando voltava para casa trajando vestimentas religiosas candomblecistas. Também em 2015, no mês de novembro, um terreiro de candomblé foi incendiado em Brasília. Para especialistas, duas são as razões da hostilidade contra as religiões de origem africana: por um lado, o racismo e a discriminação que remontam à escravidão e que rotulam tais religiões pelo simples fato de serem de origem africana, e, por outro lado, a ação de alguns grupos religiosos que, nos últimos anos, teriam se valido de mitos e preconceitos para insuflar a perseguição a umbandistas e candomblecistas.
Internet: (com adaptações).
Texto 15A2BBB
Na escola, a ideologia racista se expressaria em diversos níveis, que iriam desde a ausência da pluralidade cultural no currículo até a manifestação de preconceito em razão do desconhecimento de questões de ordem racial e da ridicularização de identidades e estéticas diferentes das que foram estabelecidas como ideais. Nesse ponto, a questão da religiosidade se faz novamente presente, pois seu desconhecimento gera a sua ausência como elemento importante da reconstrução da cosmovisão africana no Brasil, elemento que uma educação étnico-racial almejaria recuperar.
Raquel Bakke. Na escola com os orixás. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011, p. 81 (com adaptações)

Com base nos textos 15A2AAA e 15A2BBB, julgue o próximo item, a respeito do ensino de história da religiosidade africana e dos aspectos a ele relacionados.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos e para o Ensino Médio contêm como um de seus componentes curriculares obrigatórios o reconhecimento da participação dos povos africanos na formação da sociedade brasileira, uma vez que a história da África contribui para a mudança das concepções de mundo e para a construção de identidades mais plurais e solidárias.

Alternativas
Q800457 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2AAA
Dados compilados pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro mostram que mais de 70% de 1.014 casos de ofensas, abusos e atos violentos registrados entre 2012 e 2015 são contra praticantes de religiões de matrizes africanas. O tema ganhou as páginas dos jornais como no caso de uma jovem atingida por uma pedra na cabeça em junho de 2015, na Zona Norte do Rio de Janeiro, quando voltava para casa trajando vestimentas religiosas candomblecistas. Também em 2015, no mês de novembro, um terreiro de candomblé foi incendiado em Brasília. Para especialistas, duas são as razões da hostilidade contra as religiões de origem africana: por um lado, o racismo e a discriminação que remontam à escravidão e que rotulam tais religiões pelo simples fato de serem de origem africana, e, por outro lado, a ação de alguns grupos religiosos que, nos últimos anos, teriam se valido de mitos e preconceitos para insuflar a perseguição a umbandistas e candomblecistas.
Internet: (com adaptações).
Texto 15A2BBB
Na escola, a ideologia racista se expressaria em diversos níveis, que iriam desde a ausência da pluralidade cultural no currículo até a manifestação de preconceito em razão do desconhecimento de questões de ordem racial e da ridicularização de identidades e estéticas diferentes das que foram estabelecidas como ideais. Nesse ponto, a questão da religiosidade se faz novamente presente, pois seu desconhecimento gera a sua ausência como elemento importante da reconstrução da cosmovisão africana no Brasil, elemento que uma educação étnico-racial almejaria recuperar.
Raquel Bakke. Na escola com os orixás. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2011, p. 81 (com adaptações)

Com base nos textos 15A2AAA e 15A2BBB, julgue o próximo item, a respeito do ensino de história da religiosidade africana e dos aspectos a ele relacionados.

As possibilidades de abordagem das religiões de matrizes africanas ou afro-brasileiras no currículo do ensino médio encontram na perspectiva dos multiletramentos e da valorização da diversidade um suporte relevante, podendo a temática ser tratada em vários componentes das ciências humanas e no ensino religioso.

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Q800467 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2DDD

Entre 1982 e 1999, além da publicação completa em francês, inglês e árabe, volumes distintos de História Geral da África (HGA) foram publicados em chinês, português, espanhol, japonês, suaíli, peúle, hausa, italiano e fulâni. Em 2007, iniciou-se, oficialmente, a segunda etapa do projeto da HGA, intitulada “O uso pedagógico da História Geral da África”, tendo sido criado para tanto o Comitê Científico para o uso Pedagógico da História Geral da África. O objetivo dessa etapa é ampliar a difusão e a utilização pedagógica dos conhecimentos da HGA. Sua organização resulta de um pedido formal da União Africana, que pretende adotar um currículo comum de história da África para os seus países-membros, com base nas linhas estabelecidas pela HGA. No Brasil, com o apoio do Ministério da Educação, se procedeu, em fins de 2010, à publicação completa dessa obra clássica sobre a história da África, disponível para consulta integral no formato digital. Também foi publicado um trabalho de síntese e atualização desse vasto material. 

Muryatan Barbosa. A construção da perspectiva africana. In: Revista brasileira de história. São Paulo, 2012, v. 32, n.º 64, p. 227 (com adaptações).

Com relação ao assunto abordado no texto 15A2DDD, julgue os item que se segue, a respeito do ensino de história da África.

A obra História Geral da África possibilita a professores e estudantes o estudo das experiências culturais, sociais e políticas de múltiplas sociedades africanas, sendo um dos aspectos centrais da coleção o fato de que ela concede à grande parte dessas histórias uma importante perspectiva africana ou afrocentrada.

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Q800470 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2EEE


Os muitos aspectos relacionais contidos na noção de gênero, como os de classes sociais, de gerações e de raças/etnias, parecem tornar os parâmetros da escrita e do ensino da história bem mais complexos. Exames do material de ensino da história favorecidos pelos estudos das relações de gênero têm reafirmado a necessidade de prosseguir no esforço de retirada das mulheres das áreas de invisibilidade, mas vendo-as em sua pluralidade. Só por admiti-las como sujeitos históricos, subvertem-se muitas certezas e modelos universais de análise dos sistemas de poder e subordinação das relações sociais de qualquer tipo. Para as experiências de ensino de história, por meio da associação de tantos temas transversais, acredita-se, como Joan Scott, que o conceito de gênero permanece uma categoria útil de análise histórica quando assegura, operacionalmente, um maior detalhamento de processos sociais pouco conhecidos.
Suely Costa. Gênero e História. In: Martha Abreu e Rachel Soihet (Orgs.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003, p. 198-9 (com adaptações).

Considerando o texto 15A2EEE, julgue o item a seguir, a respeito das abordagens relacionadas às temáticas sobre diversidade, gênero, sexualidade e direitos humanos nas salas de aula.

Os livros didáticos de história incorporaram nas últimas décadas temáticas que envolvem mulheres e relações de gênero, apresentando a história das mulheres como um dos eixos centrais das narrativas históricas, desconstruindo os papéis normativos e inscrevendo as mulheres como grandes protagonistas da história.

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Q800473 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).
A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item. A inclusão do ensino das histórias e culturas indígenas nas escolas deve permitir a participação de representantes das sociedades indígenas na formação de docentes e no debate sobre quais temáticas podem ser incorporadas aos livros didáticos.
Alternativas
Q800474 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

O trabalho com documentos históricos em sala de aula como, por exemplo, o Relatório Figueiredo, possibilita que professores e estudantes construam, nas ações de ensinar e aprender, as relações e (re)significações do passado e do presente, em um exercício de interpretação do mundo.

Alternativas
Q800475 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

As denúncias sobre as violências praticadas contra algumas sociedades indígenas revelam que o assassinato e as crueldades produzidas contra esses povos são eventos recentes na história do Brasil que não guardam semelhanças com as ações ocorridas durante o período colonial brasileiro ou americano.

Alternativas
Q800476 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

Com a implementação da Lei n.º 11.645/2008, praticamente eliminaram-se as leituras estigmatizadas ou simplificadas sobre as sociedades indígenas na maioria dos livros didáticos utilizados no país, revelando o fim de uma perspectiva eurocêntrica da História e do não reconhecimento da historicidade dessas sociedades.

Alternativas
Q800477 Conhecimentos Gerais

Texto 15A2FFF

Depois de quarenta e cinco anos desaparecido, o Relatório Figueiredo, que apurou matanças de comunidades inteiras, torturas e todo tipo de crueldades praticadas contra indígenas em todo o país — principalmente por latifundiários e funcionários do extinto Serviço de Proteção ao Índio (SPI) —, ressurgiu quase intacto em abril de 2013. Supostamente eliminado em um incêndio no Ministério da Agricultura, ele foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, com mais de sete mil páginas preservadas e contendo vinte e nove dos trinta tomos originais. Entre denúncias de caçadas humanas promovidas com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina — um veneno —, o texto, redigido pelo então procurador Jader de Figueiredo Correia, deve ser analisado agora pela Comissão da Verdade, que apura violações de direitos humanos cometidas entre 1946 e 1988.
Internet: (com adaptações).

Texto 15A2GGG

Apesar da criação da Lei n.º 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e da cultura indígena nas escolas, grande parte dos livros didáticos e paradidáticos ainda carrega consigo uma visão estereotipada dos grupos nativos brasileiros, sendo constantemente matizados como sujeitos a-históricos — ora como simples componentes sociais que haviam sido conquistados pelo superior modelo europeu, ora como objetos das fantasiosas aventuras missionárias e expedicionárias dos colonizadores, ou ainda como sujeitos responsáveis por ações selvagens e atos desumanos, que aterrorizavam o projeto civilizatório cristão. Em uma análise feita em 2012, das coletâneas didáticas de História aprovadas pelo Programa Nacional do Livro Didático, que no total foram dezesseis, apenas 25% traziam nos seus conteúdos uma visão crítico-reflexiva com relação à história das populações nativas do Brasil.

Fredson Martins. As populações indígenas e a ditadura civil-militar brasileira nas aulas de história. In: Revista eletrônica discente História.com, vol. 3, n.º 5, 2016, p. 13 (com adaptações).

A respeito dos textos 15A2FFF e 15A2GGG e do documento apresentados bem como do ensino das histórias indígenas, julgue o próximo item.

O reconhecimento da importância das histórias, da diversidade e da pluralidade dos povos indígenas contribui para a construção do respeito aos direitos dessas populações, assim como possibilita que a sociedade e o Estado brasileiros ampliem os diálogos com esses sujeitos sociais acerca da elaboração de políticas públicas que atendam suas demandas.

Alternativas
Q800478 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

O Programa Nacional do Livro Didático tornou-se uma importante política pública de avaliação, compra e distribuição de material didático no país. No entanto, ainda não foram desenvolvidos programas de avaliação e distribuição dos livros utilizados no ensino médio e na educação de jovens e adultos.

Alternativas
Q800479 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

As Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 3.º Ciclo para as Aprendizagens definem a apresentação de sugestões de material pedagógico adequado ao perfil da turma e aos objetos de aprendizagem como uma das ações que auxiliam o professor na construção de um contrato didático com os estudantes.

Alternativas
Q800480 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

As autoras do texto defendem a eliminação do livro didático, visto que muitos deles expressam posicionamento político e ideológico, não havendo, dessa forma, espaço para a reprodução dos conflitos e das contradições da sociedade e do próprio conhecimento histórico.

Alternativas
Q800482 Conhecimentos Gerais
Texto 15A2HHH
Os livros didáticos são, além de instrumentos para professores, uma proposta curricular. Ao fazer as seleções, os autores dos livros produzem e expressam posicionamentos políticos, ideológicos e pedagógicos, (re)contextualizando discursos oficiais e não oficiais. O caráter ideológico dos livros didáticos foi motivo de ataque por parte de diversos historiadores, principalmente na década de 80 do século passado, durante o processo de redemocratização. Nesse período, acusaram os livros didáticos de reproduzir o discurso dominante do Estado, o que implicava reproduzir também as desigualdades sociais. Muitos autores chegaram a defender a eliminação dos livros didáticos, considerando-os “vilões da história”; já outros defendiam sua permanência, afirmando que os livros expunham os conflitos existentes na sociedade, e que neles coexistiam diferentes, e às vezes contraditórias, concepções de história.

Érika Frazão e Adriana Ralejo. Narrativas do “outro” no currículo de História: uma reflexão a partir de livros didáticos. In: Ana Maria Monteiro (et al.). Pesquisa em Ensino de História. Rio de Janeiro: Mauad X; FAPERJ, 2014, p. 180-1 (com adaptações).

A respeito da produção e do uso dos livros didáticos nas escolas, julgue o item a seguir.

No modelo de História Integrada — perspectiva programática dominante nas coleções analisadas pelos Guias dos Livros Didáticos de História (anos finais do ensino fundamental) —, articulam-se os conteúdos de história europeia com os conteúdos de história do Brasil e história da América, a partir de um recorte temporal cronológico. As histórias africanas e indígenas, quando incluídas, são abordadas sob um enfoque secundário.

Alternativas
Respostas
1: E
2: E
3: C
4: C
5: C
6: E
7: C
8: C
9: E
10: E
11: C
12: E
13: C
14: E
15: C