Questões de Concurso Público Polícia Federal 2004 para Desenhista
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Em relação à situação hipotética apresentada acima, julgue o item abaixo.
Para a execução da planta baixa, o desenhista pode utilizar corretamente o recurso de camadas (layers), que permite a agregação de grande quantidade de informações dimensionais, textuais, blocos de mobiliário em biblioteca etc. sem prejuízo da visualização das linhas básicas do desenho, uma vez que se pode ligar e desligar a visualização das camadas individualmente à vontade.
O desenho pode ser corretamente obtido, utilizando-se a seguinte seqüência de ações e comandos do AutoCAD (considere que os comandos são finalizados normalmente e que não estão relacionados aqui os comandos de finalização como ou outros que não são auxiliares da edição e do desenho): liga-se a grade (GRID); liga-se o SNAP da grade; com o comando Circle e o centro nas coordenadas (5.00, 8.00), traçam-se dois círculos concêntricos de raios 2 e 4, respectivamente; com o comando Line, insere-se o primeiro ponto de coordenadas (1.00, 9.00) e, em seqüência, inserem-se os próximos pontos, como se segue: @0, -7 @14, 0 @7<90 9,8,0 utilizando-se o comando Trim, elimina-se a meiacircunferência inferior de raio 4.
A entrada de dados por coordenadas relativas no comando Line permite que seja fornecida uma distância a partir de um ponto e um ângulo sobre o qual essa distância será desenvolvida, no formato @ Distância < Ângulo.
Trim é um comando do menu Modify que serve para eliminar segmentos indesejados em um desenho. Para a confecção do desenho considerado, o comando Trim exige a seguinte seqüência de ações:
• selecionar os segmentos definidos pelos pontos [A (1,1) e B(1,8)] e [C(9,8) e D(15,8)]; • tecla (o comando TRIM solicitará que seja selecionado o objeto a ser cortado) • selecionar a parte de baixo da circunferência de raio=4 (nesse momento será eliminada a meia-circunferência desejada).
O AutoCAD usa três métodos diferentes para apresentar os modelos tridimensionais: modelagem com estruturas de linhas, também chamada aramada ou wire-frame, modelagem com superfícies e modelagem com sólidos.
Qualquer uma das 6 vistas ortogonais de um modelo 3D é facilmente mostrada, acionando-se o menu View, seguida da escolha da opção 3D Views e uma das vistas: Top, Bottom, Left, Right, Front ou Back.
Os modelos 3D com estrutura de linhas, também chamados aramados ou wire-frames, são representações de objetos 3D em computador em que são visíveis apenas as arestas ou o esqueleto do objeto. Por serem imagens de objetos 3D, apresentadas como um emaranhado de linhas na superfície bidimensional da tela, essas representações são freqüentemente ambíguas, requerendo que se olhe os objetos de outros pontos de vista para entendê-los totalmente.
Os modelos resultantes da modelagem de superfícies permitem obter automaticamente vistas ortogonais completas, nas quais as arestas e os elementos invisíveis aparecem tracejados, como requerem as normas brasileiras.
Considerando que os desenhos de um escritório de engenharia encarregado de cálculo estrutural são executados em computador, é correto afirmar que a escala de 1:50 é bastante adequada para o detalhamento dos encaixes do madeiramento de um telhado.
As perspectivas de projeção cônica são utilizadas quando se deseja obter uma imagem mais fiel dos objetos. As perspectivas cônicas podem ter um, dois ou três pontos de fuga, sendo que esse último é o que rende perspectivas mais realísticas.
As perspectivas cilíndricas ou paralelas são, em última instância, perspectivas cujos três pontos de fuga encontramse no infinito. Nessas perspectivas, todas as arestas paralelas entre si em um objeto real são, forçosamente, paralelas no desenho.
A perspectiva isométrica difere da dimétrica e da trimétrica porque nela (isométrica) os três eixos axonométricos têm a mesma inclinação em relação ao quadro e todas as cotas são representadas na mesma escala, fazendo o mesmo ângulo de 120º entre si. Os coeficientes de redução das escalas dos eixos são iguais. Na perspectiva dimétrica, um dos eixos tem inclinação diferente dos outros e na trimétrica os três eixos estão inclinados diferentemente em relação ao quadro.
A perspectiva cavaleira geralmente é utilizada quando se deseja privilegiar uma das faces de um objeto, já que ela parte de uma das vistas ortogonais que mantém a sua verdadeira grandeza no desenho. A cavaleira é muito útil quando as faces laterais do objeto contêm curvas, porque, nesse caso, estas não sofrem deformações das perspectivas na representação.
Vistas ou perspectivas explodidas de um objeto são desenhos diagramáticos largamente usados em desenho industrial que mostram a posição de montagem dos diferentes componentes.
De acordo com os sistemas de projeção, julgue o item seguinte.
Sabendo que faces e arestas somente são representadas em verdadeira grandeza quando são paralelas aos planos em que estão sendo projetadas, é correto afirmar que, nas vistas ortográficas mostradas na figura abaixo, a vista lateral direita é a única que mostra a verdadeira grandeza da aresta AB.
Os desenhos de cortes são utilizados como auxiliares valiosos quando é necessário mostrar uma parte interna de um objeto. Acerca desse assunto, julgue o item abaixo.
A figura abaixo mostra o que se chama de meio-corte, utilizado às vezes no desenho de objetos simétricos nos quais uma metade é desenhada em corte e a outra, em vista convencional.
Na representação de um projeto arquitetônico, um corte transversal é um desenho que mostra o resultado de um corte da edificação por um plano vertical que passa ao longo da sua maior dimensão, ou seja, o que costuma ser o comprimento.
A preparação para o traçado de uma perspectiva com três pontos de fuga pode ser corretamente executada da forma a seguir: definição de um vértice ou um ponto da planta baixa como a referência das alturas em VG na perspectiva;
colocação da planta baixa inclinada em relação a uma linha que define o plano do quadro;
traçado da linha do horizonte que receberá os pontos de fuga;
determinação dos pontos de fuga sobre a linha do horizonte partindo das laterais da planta baixa;
definição da distância e posição do observador em relação à planta baixa.
A partir dessa preparação, é possível iniciar o traçado das visuais que ligam o observador aos vértices da planta baixa e demais procedimentos para desenhar, completar e detalhar a perspectiva.
A figura abaixo mostra um corte assimétrico-transverso que passa por uma estrutura de aço que apoia uma laje de concreto que termina em balanço (projetando-se para fora dos apoios da estrutura principal). Esse balanço, por sua vez, está apoiado em um perfil de aço que corre sobre uma estrutura triangular.
O desenho abaixo mostra uma depressão em forma de cratera com aproximadamente 4 m de profundidade em relação à construção adjacente.