Bernard Sklar. Digital communications – fundamentals and
applications. Nova Jersey: Prentice Hall, 1988, p. 300 (com adaptações)
Para evitar que sua comunicação fosse interceptada
de forma não-autorizada durante uma operação realizada contra
o narcotráfico na fronteira do Brasil com a Colômbia, 21 agentes
da Polícia Federal utilizaram um sistema por espalhamento
espectral DS-CDMA, em que cada policial utilizava um
equipamento transmissor com portadora de freqüência igual a
2,0 GHz modulada por sinal digital. Nesse sistema, o sinal de
voz de cada agente policial federal era digitalizado à taxa de
14,0 kbps e espalhado por seqüência direta pseudo-aleatória de
máximo comprimento e de taxa igual a 2,8 Mcps. O sinal
espalhado era em seguida injetado em um codificador de canal
(m, n), de taxa de codificação n/m. O sinal resultante desse
processo modulava em seguida uma portadora BPSK com fator
de rolloff igual a 0,25. A probabilidade de erro de bit — Pb —em
função da razão entre a energia de bit e a densidade espectral de
potência da interferência gerada pelos sinais que compartilhavam
o canal CDMA — Eb/NO [dB] —, para a técnica BPSK, está [dB] N0
Eb
ilustrada na figura acima, para diferentes técnicas de codificação
de canal. O sinal modulado, em freqüência intermediária de 27
MHz, era convertido em freqüência, amplificado, filtrado e
injetado no sistema radiante do aparelho transmissor de cada
agente.
Com relação a essa situação hipotética e considerando
desprezíveis o ruído térmico na recepção do sinal espalhado de
cada agente e outros tipos de degradação do canal não
mencionados acima, sabendo que o sistema operava com
probabilidade de erro de bit inferior ou igual a 10-6
e que os
21 agentes da Polícia Federal podiam operar simultaneamente
seus aparelhos transmissores, julgue o item.