Questões de Concurso Público HUB 2010 para Edital nº 2 - Residência Multiprofissional - Enfermagem
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Alunos estagiários do último ano do curso de enfermagem têm o dever de seguir os preceitos éticos da profissão, sendo responsáveis pelas próprias condutas. Esse fato desobriga o enfermeiro supervisor de assumir responsabilidades por atividades executadas por seus estagiários.
O profissional de enfermagem tem o dever de fundamentar suas relações profissionais no direito, na prudência, no respeito, na solidariedade e na diversidade de opinião e posição ideológica.
Suponha que um enfermeiro, sem autorização prévia, tenha-se utilizado de imagens e informações de pessoas e instituições que possibilitaram a identificação destas. Considerando essa situação, conclui-se que esse enfermeiro cometeu uma infração e pode ser suspenso do exercício profissional de enfermagem.
Considerando suas relações com os outros profissionais da área de saúde, o profissional de enfermagem, em qualquer situação, deve recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em que não constem a assinatura e o registro do outro profissional envolvido no caso.
Deficit cognitivos e emocionais, como perda da memória e perda do autocontrole, podem ser trabalhados a partir de intervenções como: discutir com o paciente e a família sobre as condições da doença, usar linguagens simples, fornecer um ambiente seguro e reorientar com frequência o paciente para o tempo, o espaço e a situação.
Na condição mencionada, a hemiplegia é a disfunção motora mais comum e representa a paralisia de um lado do corpo. A lesão dos neurônios motores superiores do lado esquerdo do hemisfério cerebral provoca um distúrbio do controle motor voluntário do lado direito do corpo.
A afasia motora e a sensorial são possíveis deficit verbais em pacientes vítimas de AVC, representando, respectivamente, a incapacidade de formar palavras compreensíveis e a incapacidade de compreender a palavra falada.
Os reflexos faríngeos do paciente devem ser testados antes da oferta de alimentos ou líquidos, pois a disartria é uma manifestação clínica observável pela dificuldade na deglutição.
O modo de caminhar que lembra o movimento de uma foice em ação, denominada marcha claudicante, é uma característica comum encontrada em pacientes após o AVC.
Em um paciente com hemianopsia, há perda progressiva da acuidade visual, podendo haver perda total denominada ambliopia.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Por meio dos valores gasométricos obtidos, é possível afirmar que há hipoxemia importante e hipercapneia, em consequência da desigualdade ventilação-perfusão. Esse quadro pode ser corrigido com a administração de oxigênio segundo método prescrito, com o uso de cateter ou máscara com alto fluxo, de 3 a 6 litros por minuto.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Uma CVF inferior a 50%, um VEF1 inferior a 30% e a relação VEF1/CVF inferior a 70% são esperados nos testes de avaliação pulmonar realizados pelo paciente.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Com relação ao diagnóstico de enfermagem que se denomina troca de gases prejudicada, conforme estabelecido pela NANDA, os cuidados de enfermagem envolvem: administração de broncodilatadores de acordo com prescrição; e avaliação da eficácia do tratamento a partir da monitoração da dispneia, das características da ausculta pulmonar (diminuição dos creptos), das condições das secreções eliminadas e dos níveis de fadiga.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Como preparação para a alta, com relação aos cuidados domiciliares, é necessário ensinar o paciente e seus familiares a detectarem e informarem sinais iniciais de infecção respiratória, evitarem sobrecarga hídrica diminuindo a ingestão de líquidos, manter o paciente em posição de Fowler para melhora da ortopneia e realizar respirações superficiais e rítmicas.
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
O paciente apresenta uma conformação da parede torácica característica da DPOC com um componente enfisematoso, que é o tórax em formato de barril, onde há aumento exagerado do diâmetro anteroposterior, maior horizontalização dos arcos costais e abaulamento da coluna dorsal.
O aparelho utilizado na fase intraoperatória de bypass cardiopulmonar possibilita que o coração fique parado, não funcionante, durante a cirurgia. O sangue venoso que flui a partir de um fluxo pulsátil, à semelhança da função cardíaca normal, vai sendo oxigenado dentro do reservatório e o permutador de calor resfria o sangue, que retorna através do circuito de volta para o paciente por meio da cânula aórtica.
Na fase pós-operatória imediata, o paciente deve receber monitoração cardíaca, e as intervenções prioritárias estão voltadas para a avaliação do estado neurológico, o nível de consciência e a resposta aos estímulos álgicos. O modo ventilatório também deve ser avaliado, buscando-se a extubação o mais rápido possível. As linhas de pressão devem ser retiradas, assim como os drenos, em menos de 24 horas.
Durante a fase pós-operatória, como consequência do bypass cardiopulmonar, a coagulação do paciente sofre alterações, podendo haver efeitos anticoagulantes — com implicações clínicas de diminuição na contagem de plaquetas, possível ocorrência de sangramento pós-operatório anormal — e efeitos pró-coagulantes, que aumentam o risco de microembolias.
Para obtenção de parâmetros pré-operatórios, é importante avaliar o estado geral do paciente e, em especial o seu equilíbrio hidroeletrolítico. Devem ser observadas e prontamente resolvidas a hipocalemia, que pode ser confirmada a partir das alterações no eletrocardiograma (ECG) com ondas T altas, em pico, complexo QRS alargado e intervalo QT prolongado, bem como a hipomagnesemia, caracterizada por sinais de hiporreflexia, lentidão da motilidade gastrointestinal e letargia.