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Q1383072 Enfermagem
Um homem de 75 anos de idade internado com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) tem história de dispneia progressiva há 8 meses, associada à tosse produtiva com presença de secreção clara e febre intermitente noturna não aferida. Ele é ex-tabagista de 5 a 10 cigarros de palha por dia durante 70 anos e ex-etilista de cerca de 20 mL de destilados aos finais de semana durante 60 anos. Ao exame físico, ele apresenta regular estado geral, tórax em barril, hidratado, acianótico; está consciente e orientado. Ele se encontra taquipneico com frequência respiratória de 24 incursões por minuto. A ausculta pulmonar desse paciente revela creptações em base esquerda. Ele expectora pouca secreção esbranquiçada; relata dispneia importante mesmo em repouso, hiporexia, perda de peso e diz não ter energia suficiente para realizar as atividades diárias. Ele tem biótipo mediolíneo, peso corporal atual de 51,4 kg e altura de 1,71 metro. A gasometria arterial indicou pH de 7,38, PaO 2 de 67,3 mmHg e PaCO2 de 34,1 mmHg. Foram feitos testes de avaliação da função pulmonar de volumes e fluxos forçados que indicaram doença obstrutiva, com distúrbios graves na capacidade vital forçada (CVF) e no volume expiratório forçado no primeiro segundo da expiração (VEF1).
Considerando o caso clínico apresentado, julgue o item a seguir.
Por meio dos valores gasométricos obtidos, é possível afirmar que há hipoxemia importante e hipercapneia, em consequência da desigualdade ventilação-perfusão. Esse quadro pode ser corrigido com a administração de oxigênio segundo método prescrito, com o uso de cateter ou máscara com alto fluxo, de 3 a 6 litros por minuto.

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