Questões de Concurso Público FUNPRESP-EXE 2016 para Especialista - Área Jurídica - Conhecimentos Básicos
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Conforme a referida lei, são espécies de atos de improbidade administrativa aqueles que atentam contra o decoro parlamentar e contra a dignidade da justiça.
Compõem a comissão de ética o vice-presidente da FUNPRESP–EXE e quatro servidores titulares de cargo efetivo ou de emprego permanente e seus respectivos suplentes.
Não caberá recurso contra decisão da comissão de ética que aplicar a penalidade de censura.
É vedado aos integrantes da FUNPRESP–EXE aceitar presentes, viagens, favores ou vantagens de pessoas ou de organização que tenham ou possam ter interesse na fundação, salvo brindes ou convites cujo valor não ultrapasse o de meio salário mínimo, que são considerados gestos de mera cortesia.
Os integrantes da FUNPRESP–EXE, no âmbito de suas atribuições, devem comunicar a seu superior hierárquico ou, subsidiariamente, à comissão de ética todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse da FUNPRESP–EXE de que tenha conhecimento, ocorrido no ambiente de trabalho ou fora dele.
O servidor está desobrigado de ter conhecimento das atualizações legais pertinentes ao órgão onde exerce suas funções.
Ainda que a função pública integre a vida particular de cada servidor, os fatos ocorridos no âmbito de sua vida privada não influenciam o seu bom conceito na vida funcional.
Os termos moral e ética têm sentidos distintos, embora sejam frequente e erroneamente empregados como sinônimos.
No diálogo a seguir, a resposta de B é fundamentada em um raciocínio por analogia.
A: O que eu faço para ser rico assim como você?
B: Como você sabe, eu não nasci rico. Eu alcancei o padrão de vida que tenho hoje trabalhando muito duro. Logo, você também conseguirá ter esse padrão de vida trabalhando muito duro.
O texto que se segue, produzido por um detetive durante uma investigação criminal, ilustra um raciocínio por indução.
Ontem uma senhora rica foi assassinada em sua casa. No momento do crime, havia uma festa na casa da vítima e nela estavam presentes umas cinquenta pessoas. Dessas cinquenta, é sabido que nove tinham algum tipo de problema com a senhora assassinada. Assim, é plausível supor que o assassino esteja entre essas nove pessoas.
No diálogo seguinte, a resposta de Q é embasada em um raciocínio por abdução.
P: Vamos jantar no restaurante X?
Q: Melhor não. A comida desse restaurante não é muito boa.
Li em um site de reclamações muitas pessoas dizendo que, após comerem nesse restaurante, passaram muito mal e tiveram de ir ao hospital. Além disso, conheço cinco amigos que comeram lá e foram parar no hospital.
A afirmação O ouro conduz eletricidade porque é um metal constitui exemplo de raciocínio dedutivo.
O raciocínio a seguir está embasado em um argumento de autoridade. Não há uma causa única para a depressão. Deve-se estudar essa doença, tentando-se isolar diversos fatores que podem desencadear quadros depressivos, pois, de acordo com pesquisa recente da Organização Mundial de Saúde, a depressão é uma doença multifatorial.
Considerando o argumento abaixo, contrário à ideia de que os castigos são uma forma eficaz de educar crianças, é correto concluir que, na cadeia argumentativa da qual faz parte, esse argumento tem valor retórico considerável na medida em que combate diretamente o argumento daqueles que são contrários ao uso dos castigos como recurso educativo.
O argumento em discussão já é, de saída, inválido! A pessoa que o defende não tem conhecimento de causa para opinar sobre a melhor maneira de educar uma criança. Como considerar o ponto de vista de uma pessoa que nunca teve filhos? Reitero: o argumento em discussão não é válido!
Na linguagem cotidiana, as condições de verdade de Fulano tomou suco e saiu são diferentes das de Fulano saiu e tomou suco.
O pleno entendimento da frase Cicrano estava escrevendo uma carta envolve a identificação das seguintes informações pressupostas: a de que Cicrano tinha dado início à tarefa de escrever uma carta e a de que ele conseguiu concluir a escrita dessa carta.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue o item a seguir.
Infere-se do texto que, tanto para o autor como para outros
cronistas, a crônica se caracteriza pela constância com que é
produzida.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue o item a seguir.
No período “O cronista é isso: fica pregando lá em cima de sua
coluna no jornal” (L. 12 e 13), o verbo pregar foi empregado
em sentido figurado.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue o item a seguir.
Na linha 10, o emprego do acento indicativo de crase em “à
chuva” é exigido pela regência da forma verbal “exposto” e
pela presença do artigo definido feminino que especifica o
substantivo “chuva”.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue o item a seguir.
O autor defende que a crônica, comparada a outros gêneros
textuais, confere ao escritor menos autonomia.