Questões de Concurso Público EBSERH 2018 para Enfermeiro - Hematologia e Hemoterapia
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Os tubos de ensaio com amostra de sangue proveniente da coleta de sangue de doadores e(ou) de aférese devem ser descartados/acondicionados em recipientes impermeáveis com tampa que permitam o transporte seguro do local de origem até o local de tratamento interno ou externo — por autoclavação, micro-ondas ou incineração — e identificados com símbolo de risco biológico; depois de tratados devem ser acondicionados em sacos vermelhos e encaminhados para a disposição em aterro sanitário.
Para a realização da coleta de sangue, deve-se inspecionar e palpar a fossa antecubital do braço do doador para a escolha da veia a ser puncionada, dando-se preferência à veia cubital mediana.
O tubo coletor (“segmento de coleta”, “macarrão” ou “rabicho”) da bolsa deve estar fechado por pinça, logo abaixo da agulha.
As bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação ou, ainda, por prazo de validade vencido, assim como aquelas oriundas de coleta incompleta, devem ser acondicionadas em saco branco e encaminhadas ao tratamento antes de seu descarte.
No caso de terceirização, não se exige o registro junto aos órgãos de vigilância ambiental da empresa contratada para o transporte, o tratamento e a destinação final dos resíduos em hemoterapia.
O serviço de hemoterapia deve possuir equipamentos suficientes e compatíveis com as atividades realizadas, devidamente identificadas, bem como estabelecer programa que inclua qualificação, calibração, manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e instrumentos, mantendo os respectivos cronogramas e registros.
O controle de qualidade dos concentrados de hemácias e dos concentrados de plaquetas deve ser realizado em, pelo menos, 10% da produção ou doze unidades por mês (o que for maior).
A faixa de temperatura de armazenamento das amostras e reagentes é de 2 ºC a 8 ºC, ressalvadas as orientações específicas de fabricantes ou ensaios laboratoriais.
Antes do início da transfusão, o tempo máximo em que os componentes eritrocitários podem permanecer à temperatura ambiente é de 60 min.
Os banhos termostatizados (banhos-maria) ou incubadoras devem possuir termômetros de uso exclusivo, devendo sua temperatura ser registrada a cada 24 h e conferida imediatamente antes do uso do equipamento.
Ambos os pacientes possuem anemia do tipo microcítico-hipocrômico.
Os eritrócitos do paciente A são microcíticos e homogêneos em tamanho; o exame do paciente B indica a presença de anisocitose eritrocitária.
Caso seja realizado eletroforese de hemoglobina no paciente A e a alteração detectada for a presença de hemoglobina H, então o paciente deverá ser diagnosticado como portador de β-talassemia.
Se, no sangue periférico do paciente B, for detectada a presença de numerosos drepanócitos e de homozigose para hemoglobina S mediante exame de eletroforese de hemoglobina, então estará caracterizado um caso de anemia falciforme.
Caso o paciente B tenha a doença falciforme, entre os sinais clínicos que ele poderá apresentar estarão o priapismo e as úlceras de perna.
Na medula óssea humana, existem dois tipos de células-tronco que se diferenciam em geração de células sanguíneas: a célula-tronco hematopoiética e a célula-tronco mesenquimal.
Os leucócitos granulócitos são mais abundantes que os mononucleares no sangue periférico de crianças recém-nascidas.
A eritropoetina é um fator de crescimento regulador da eritropoiese que pode ser administrada terapeuticamente na forma recombinante em casos de anemia da insuficiência renal crônica e autotransfusão.
A medula óssea representa o único tecido produtor de células sanguíneas em período pós-nascimento; entretanto, em certas situações patológicas, as células sanguíneas podem ser produzidas em outros tecidos, como no fígado e baço.
As células monocítico-macrofágicas do baço, da medula óssea e do fígado são capazes de remover do organismo eritrócitos senescentes.