Questões de Concurso Público HUB 2018 para Residência Multiprofissional - Fisioterapia
Foram encontradas 70 questões
Nessa paciente, está sendo utilizado um dispositivo de liberação de oxigênio de baixo fluxo.
No sistema de Venturi, quanto menor for o orifício e maior o jato de entrada, maiores serão as concentrações oferecidas de oxigênio.
Para reduzir o desconforto respiratório da paciente em questão, deve-se indicar o uso da cânula nasal a 2 L/min.
Situação hipotética: Durante a realização de uma espirometria, um paciente apresentou capacidade vital lenta em torno de 0,5 L, maior do que o valor obtido na manobra para obtenção da capacidade vital forçada. Assertiva: Esse achado pressupõe a ocorrência de compressão dinâmica das vias aéreas, como um broncoespasmo.
Em casos de hiperinsuflação alveolar, a compensação esperada será o aumento da pressão pleural, diante de esforço expiratório aumentado. Essa pressão elevada pode contribuir para um aumento da pressão de recolhimento elástico, que influenciará positivamente na manutenção da abertura da via aérea. Assim, o mecanismo citado leva à obstrução da via aérea, pelo surgimento do ponto de igual pressão, perpetuando o mecanismo de hiperinsuflação alveolar.
Em pacientes na posição supina, ao nível da capacidade residual funcional (CRF) e com o sistema respiratório em equilíbrio, as melhores relações V/Q (em que V é a ventilação e Q representa a perfusão) ocorrem na região mais distante da ação da gravidade, ou seja, nas áreas próximas ao esterno.
Para evitar vasodilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, é recomendado que o controle da pressão parcial de gás carbônico no sangue arterial (PaCO2), em pacientes com acidente vascular cerebral do tipo hemorrágico (AVCh), seja feito com manejo ventilatório do paciente, por meio de hipercapnia permissiva.
O valor da resistência encontrada nas vias aéreas (Raw), que é igual a 2 cmH2O/L/s, sugere a presença de secreção, sendo necessária a realização de manobras de higiene brônquica/aspiração.
A complacência estática do sistema respiratório, que, no caso, é de 175 mL/cmH2O, está reduzida na situação descrita e pode estar relacionada a quadro de síndrome do desconforto respiratório agudo. Nessa situação, a redução do edema pulmonar e a prevenção de atelectasias facilitam o futuro desmame da ventilação mecânica.
Se o quadro clínico desse paciente evoluir para modo ventilatório de pressão de suporte = 7 cmH2O, PEEP = 5 cmH2O e FiO2 de 30%, com frequência respiratória de 35 irpm e volume corrente de 300 mL, a análise do índice de Tobin poderá indicar possibilidade de fracasso no desmame ventilatório.
A gasometria arterial do paciente aponta para o quadro clínico de acidose respiratória, compensada por alcalose metabólica e hipoxemia associada.
A ventilação em posição prona está indicada para pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), já que a ventilação nessa posição está associada à melhor relação V/Q (onde V é a ventilação e Q representa a perfusão) e, portanto, à melhora nas trocas gasosas.
Para pacientes com obesidade mórbida, é recomendada a indicação de ventilação na posição prona, por promover a manutenção da abertura das vias aéreas e dos alvéolos, melhorar as trocas gasosas e otimizar a relação V/Q (em que V é a ventilação e Q representa a perfusão).
No manejo fisioterapêutico em mulheres pós-mastectomia por câncer de mama, é recomendada a mobilização precoce para manutenção da amplitude de movimentos, obtenção de melhor drenagem de fluidos no pós-operatório e redução do período de internação hospitalar.
A ventilação não invasiva (VNI) é recomendada como método preventivo de complicações no pós-operatório de cirurgia de ressecção pulmonar para pacientes com câncer de pulmão, pois ela reduz complicações pulmonares, taxa de mortalidade e período de internação em UTI.
O posicionamento correto do paciente e o uso de órteses para estabilizar a coluna são medidas amplamente aceitas e reconhecidas no manejo fisioterapêutico de pacientes com instabilidade da coluna por compressão metastática da coluna vertebral.
Os valores obtidos na manobra de capacidade vital forçada (CVF) de pacientes tetraplégicos na posição supina são maiores dos que os obtidos nos mesmos pacientes na posição sentada, ao passo que os indivíduos paraplégicos apresentam maiores valores de CVF na posição sentada do que em supino, comportamento semelhante ao observado em sujeitos normais.
Legenda:
alveolar ventilation = ventilação alveolar
dead space ventilation = ventilação/volume no espaço morto
minute ventilation = ventilação/volume – minuto
eixo X – VT = volume corrente; RR = frequência respiratória
eixo Y – liters/min. = litros/minuto
J. W. Kreit. Alterations in gas exchange due to low-tidal
volume ventilation; Ann Am Thorac Soc. 2015;12(2), p. 283-6.
Considerando as informações do gráfico, a fisiopatologia do
sistema respiratório e a ventilação mecânica, julgue o próximo item.
Legenda:
alveolar ventilation = ventilação alveolar
dead space ventilation = ventilação/volume no espaço morto
minute ventilation = ventilação/volume – minuto
eixo X – VT = volume corrente; RR = frequência respiratória
eixo Y – liters/min. = litros/minuto
J. W. Kreit. Alterations in gas exchange due to low-tidal
volume ventilation; Ann Am Thorac Soc. 2015;12(2), p. 283-6.
Considerando as informações do gráfico, a fisiopatologia do
sistema respiratório e a ventilação mecânica, julgue o próximo item.
Legenda:
alveolar ventilation = ventilação alveolar
dead space ventilation = ventilação/volume no espaço morto
minute ventilation = ventilação/volume – minuto
eixo X – VT = volume corrente; RR = frequência respiratória
eixo Y – liters/min. = litros/minuto
J. W. Kreit. Alterations in gas exchange due to low-tidal
volume ventilation; Ann Am Thorac Soc. 2015;12(2), p. 283-6.
Considerando as informações do gráfico, a fisiopatologia do
sistema respiratório e a ventilação mecânica, julgue o próximo item.