Questões de Concurso Público TJ-PR 2019 para Técnico Judiciário

Foram encontradas 60 questões

Q2001195 Português

Texto 1A1-I 1

O astrônomo lê o céu, lê a epopeia das estrelas. Ora, direis, ouvir e ler estrelas. Que histórias sublimes, suculentas, na Via Láctea. O físico lê o caos. Que epopeias o geógrafo lê 4 nas camadas acumuladas em um simples terreno. Um desfile de Carnaval, por exemplo, é um texto. Por isso se fala de “samba-enredo”: a disposição das alas, as fantasias, a bateria, a comissão de frente são formas narrativas.

          Uma partida de futebol é uma forma narrativa. Saber ler uma partida — esse é o mérito do locutor esportivo, na verdade, um leitor esportivo. Ele, como o técnico, vê coisas no texto em jogo que, só depois de lidas por ele, por nós são percebidas. Ler, então, é um jogo, uma disputa, uma conquista de significados.

           Estamos com vários problemas de leitura hoje. Construímos aparelhos aprimoradíssimos que sabem ler. Leem-nos, às vezes, melhor que nós mesmos. Vi na fazenda de um amigo aparelhos eletrônicos que, ao tirarem leite da vaca, são capazes de ler tudo sobre a qualidade do leite, da vaca, e até (imagino) ler o pensamento de quem está assistindo à cena. Aparelhos complexos leem o mundo e nos dão recados. A natureza está dizendo que a água, além de infecta, está acabando. Lemos a notícia e postergamos a tragédia para nossos netos. É preciso ler, interpretar e fazer alguma coisa com a interpretação.


Affonso Romano de Sant’Anna. Ler o mundo.

São Paulo: Global, 2011, p. 8-9 (com adaptações)

A noção de leitura abordada ao longo do texto 1A1-I aproxima-se, sobretudo, daquela de
Alternativas
Q2001196 Português

Texto 1A1-I 1

O astrônomo lê o céu, lê a epopeia das estrelas. Ora, direis, ouvir e ler estrelas. Que histórias sublimes, suculentas, na Via Láctea. O físico lê o caos. Que epopeias o geógrafo lê 4 nas camadas acumuladas em um simples terreno. Um desfile de Carnaval, por exemplo, é um texto. Por isso se fala de “samba-enredo”: a disposição das alas, as fantasias, a bateria, a comissão de frente são formas narrativas.

          Uma partida de futebol é uma forma narrativa. Saber ler uma partida — esse é o mérito do locutor esportivo, na verdade, um leitor esportivo. Ele, como o técnico, vê coisas no texto em jogo que, só depois de lidas por ele, por nós são percebidas. Ler, então, é um jogo, uma disputa, uma conquista de significados.

           Estamos com vários problemas de leitura hoje. Construímos aparelhos aprimoradíssimos que sabem ler. Leem-nos, às vezes, melhor que nós mesmos. Vi na fazenda de um amigo aparelhos eletrônicos que, ao tirarem leite da vaca, são capazes de ler tudo sobre a qualidade do leite, da vaca, e até (imagino) ler o pensamento de quem está assistindo à cena. Aparelhos complexos leem o mundo e nos dão recados. A natureza está dizendo que a água, além de infecta, está acabando. Lemos a notícia e postergamos a tragédia para nossos netos. É preciso ler, interpretar e fazer alguma coisa com a interpretação.


Affonso Romano de Sant’Anna. Ler o mundo.

São Paulo: Global, 2011, p. 8-9 (com adaptações)

Ao afirmar que o astrônomo e o geógrafo leem, respectivamente, estrelas e terrenos, o autor sugere que esses profissionais
Alternativas
Q2001197 Português

Texto 1A1-I 1

O astrônomo lê o céu, lê a epopeia das estrelas. Ora, direis, ouvir e ler estrelas. Que histórias sublimes, suculentas, na Via Láctea. O físico lê o caos. Que epopeias o geógrafo lê 4 nas camadas acumuladas em um simples terreno. Um desfile de Carnaval, por exemplo, é um texto. Por isso se fala de “samba-enredo”: a disposição das alas, as fantasias, a bateria, a comissão de frente são formas narrativas.

          Uma partida de futebol é uma forma narrativa. Saber ler uma partida — esse é o mérito do locutor esportivo, na verdade, um leitor esportivo. Ele, como o técnico, vê coisas no texto em jogo que, só depois de lidas por ele, por nós são percebidas. Ler, então, é um jogo, uma disputa, uma conquista de significados.

           Estamos com vários problemas de leitura hoje. Construímos aparelhos aprimoradíssimos que sabem ler. Leem-nos, às vezes, melhor que nós mesmos. Vi na fazenda de um amigo aparelhos eletrônicos que, ao tirarem leite da vaca, são capazes de ler tudo sobre a qualidade do leite, da vaca, e até (imagino) ler o pensamento de quem está assistindo à cena. Aparelhos complexos leem o mundo e nos dão recados. A natureza está dizendo que a água, além de infecta, está acabando. Lemos a notícia e postergamos a tragédia para nossos netos. É preciso ler, interpretar e fazer alguma coisa com a interpretação.


Affonso Romano de Sant’Anna. Ler o mundo.

São Paulo: Global, 2011, p. 8-9 (com adaptações)

No período “Ele, como o técnico, vê coisas no texto em jogo que, só depois de lidas por ele, por nós são percebidas” (L. 10 a 12), o segmento “como o técnico” expressa
Alternativas
Q2001198 Português

Texto 1A1-I 1

O astrônomo lê o céu, lê a epopeia das estrelas. Ora, direis, ouvir e ler estrelas. Que histórias sublimes, suculentas, na Via Láctea. O físico lê o caos. Que epopeias o geógrafo lê 4 nas camadas acumuladas em um simples terreno. Um desfile de Carnaval, por exemplo, é um texto. Por isso se fala de “samba-enredo”: a disposição das alas, as fantasias, a bateria, a comissão de frente são formas narrativas.

          Uma partida de futebol é uma forma narrativa. Saber ler uma partida — esse é o mérito do locutor esportivo, na verdade, um leitor esportivo. Ele, como o técnico, vê coisas no texto em jogo que, só depois de lidas por ele, por nós são percebidas. Ler, então, é um jogo, uma disputa, uma conquista de significados.

           Estamos com vários problemas de leitura hoje. Construímos aparelhos aprimoradíssimos que sabem ler. Leem-nos, às vezes, melhor que nós mesmos. Vi na fazenda de um amigo aparelhos eletrônicos que, ao tirarem leite da vaca, são capazes de ler tudo sobre a qualidade do leite, da vaca, e até (imagino) ler o pensamento de quem está assistindo à cena. Aparelhos complexos leem o mundo e nos dão recados. A natureza está dizendo que a água, além de infecta, está acabando. Lemos a notícia e postergamos a tragédia para nossos netos. É preciso ler, interpretar e fazer alguma coisa com a interpretação.


Affonso Romano de Sant’Anna. Ler o mundo.

São Paulo: Global, 2011, p. 8-9 (com adaptações)

No texto 1A1-I, ao supor que os aparelhos de ordenha de vacas estão aptos a ler o pensamento das pessoas presentes durante o processo, o autor sugere que esses aparelhos
Alternativas
Q2001199 Português

Texto 1A1-I 1

O astrônomo lê o céu, lê a epopeia das estrelas. Ora, direis, ouvir e ler estrelas. Que histórias sublimes, suculentas, na Via Láctea. O físico lê o caos. Que epopeias o geógrafo lê 4 nas camadas acumuladas em um simples terreno. Um desfile de Carnaval, por exemplo, é um texto. Por isso se fala de “samba-enredo”: a disposição das alas, as fantasias, a bateria, a comissão de frente são formas narrativas.

          Uma partida de futebol é uma forma narrativa. Saber ler uma partida — esse é o mérito do locutor esportivo, na verdade, um leitor esportivo. Ele, como o técnico, vê coisas no texto em jogo que, só depois de lidas por ele, por nós são percebidas. Ler, então, é um jogo, uma disputa, uma conquista de significados.

           Estamos com vários problemas de leitura hoje. Construímos aparelhos aprimoradíssimos que sabem ler. Leem-nos, às vezes, melhor que nós mesmos. Vi na fazenda de um amigo aparelhos eletrônicos que, ao tirarem leite da vaca, são capazes de ler tudo sobre a qualidade do leite, da vaca, e até (imagino) ler o pensamento de quem está assistindo à cena. Aparelhos complexos leem o mundo e nos dão recados. A natureza está dizendo que a água, além de infecta, está acabando. Lemos a notícia e postergamos a tragédia para nossos netos. É preciso ler, interpretar e fazer alguma coisa com a interpretação.


Affonso Romano de Sant’Anna. Ler o mundo.

São Paulo: Global, 2011, p. 8-9 (com adaptações)

Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita do seguinte trecho do texto 1A1-I: “A natureza está dizendo que a água, além de infecta, está acabando. Lemos a notícia e postergamos a tragédia para nossos netos.” (L. 20 a 23). Assinale a opção em que a proposta apresentada preserva os sentidos do texto.
Alternativas
Q2001200 Português
Texto 1A1-II

          Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sábado, como fora anunciado. Pode ser que sim, e não seria a primeira vez que isso acontece. A falta de sinais estrondosos e visíveis não é prova bastante da continuação. Muitas vezes o mundo acaba em silêncio, ou fazendo um barulho leve de folha. Tempos depois é que se percebe, mas já então vivemos em outro mundo, com sua estrutura e seus regulamentos próprios.
         Pessoas que aí estão vivas assistiram à morte do mundo em agosto de 1914, mas estavam lendo jornal e não compreenderam no momento. Era apenas mais uma guerra na Europa, mas acabou com a belle époque, a respeitabilidade vitoriana, a supremacia da libra, os suspensórios, os conceitos econômicos, políticos e éticos do século XIX — mundo que parecia eterno. Pedaços dele andam por aí, vagando, como o
colonialismo, a opressão de grupos financeiros, a servidão civil da mulher, mas pertencem a um contexto liquidado, rabo de lagartixa vibrando depois que o corpo foi abatido.
          É possível que a previsão dos astrólogos indianos não tivesse base, e que o mundo atual dure muitos anos. Acredito mesmo que é cedo para ele morrer, se apenas está nascendo, e nem se sabe ao certo como é ou será.
          Aos sete anos de idade, imaginei que iria presenciar a morte do mundo, ou antes, que morreria com ele. Um cometa mal-humorado visitava o espaço. Mas o cometa de Halley airosamente deslizou sobre nossas cabeças sem dar confiança de exterminar-nos.

Carlos Drummond de Andrade. Fim do mundo. In: A bolsa e a vida.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 64-5.
Infere-se do texto 1A1-II que o autor escreve, de modo metafórico, sobre a ideia de fim de mundos a partir de
Alternativas
Q2001201 Português
Texto 1A1-II

          Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sábado, como fora anunciado. Pode ser que sim, e não seria a primeira vez que isso acontece. A falta de sinais estrondosos e visíveis não é prova bastante da continuação. Muitas vezes o mundo acaba em silêncio, ou fazendo um barulho leve de folha. Tempos depois é que se percebe, mas já então vivemos em outro mundo, com sua estrutura e seus regulamentos próprios.
         Pessoas que aí estão vivas assistiram à morte do mundo em agosto de 1914, mas estavam lendo jornal e não compreenderam no momento. Era apenas mais uma guerra na Europa, mas acabou com a belle époque, a respeitabilidade vitoriana, a supremacia da libra, os suspensórios, os conceitos econômicos, políticos e éticos do século XIX — mundo que parecia eterno. Pedaços dele andam por aí, vagando, como o
colonialismo, a opressão de grupos financeiros, a servidão civil da mulher, mas pertencem a um contexto liquidado, rabo de lagartixa vibrando depois que o corpo foi abatido.
          É possível que a previsão dos astrólogos indianos não tivesse base, e que o mundo atual dure muitos anos. Acredito mesmo que é cedo para ele morrer, se apenas está nascendo, e nem se sabe ao certo como é ou será.
          Aos sete anos de idade, imaginei que iria presenciar a morte do mundo, ou antes, que morreria com ele. Um cometa mal-humorado visitava o espaço. Mas o cometa de Halley airosamente deslizou sobre nossas cabeças sem dar confiança de exterminar-nos.

Carlos Drummond de Andrade. Fim do mundo. In: A bolsa e a vida.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 64-5.

No texto 1A1-II, o vocábulo “isso” (L.3) refere-se

Alternativas
Q2001202 Português
Texto 1A1-II

          Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sábado, como fora anunciado. Pode ser que sim, e não seria a primeira vez que isso acontece. A falta de sinais estrondosos e visíveis não é prova bastante da continuação. Muitas vezes o mundo acaba em silêncio, ou fazendo um barulho leve de folha. Tempos depois é que se percebe, mas já então vivemos em outro mundo, com sua estrutura e seus regulamentos próprios.
         Pessoas que aí estão vivas assistiram à morte do mundo em agosto de 1914, mas estavam lendo jornal e não compreenderam no momento. Era apenas mais uma guerra na Europa, mas acabou com a belle époque, a respeitabilidade vitoriana, a supremacia da libra, os suspensórios, os conceitos econômicos, políticos e éticos do século XIX — mundo que parecia eterno. Pedaços dele andam por aí, vagando, como o
colonialismo, a opressão de grupos financeiros, a servidão civil da mulher, mas pertencem a um contexto liquidado, rabo de lagartixa vibrando depois que o corpo foi abatido.
          É possível que a previsão dos astrólogos indianos não tivesse base, e que o mundo atual dure muitos anos. Acredito mesmo que é cedo para ele morrer, se apenas está nascendo, e nem se sabe ao certo como é ou será.
          Aos sete anos de idade, imaginei que iria presenciar a morte do mundo, ou antes, que morreria com ele. Um cometa mal-humorado visitava o espaço. Mas o cometa de Halley airosamente deslizou sobre nossas cabeças sem dar confiança de exterminar-nos.

Carlos Drummond de Andrade. Fim do mundo. In: A bolsa e a vida.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 64-5.
No primeiro parágrafo do texto 1A1-II, o trecho “Muitas vezes o mundo acaba em silêncio, ou fazendo um barulho leve de folha” (L. 4 e 5) constitui
Alternativas
Q2001203 Português
Texto 1A1-II

          Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sábado, como fora anunciado. Pode ser que sim, e não seria a primeira vez que isso acontece. A falta de sinais estrondosos e visíveis não é prova bastante da continuação. Muitas vezes o mundo acaba em silêncio, ou fazendo um barulho leve de folha. Tempos depois é que se percebe, mas já então vivemos em outro mundo, com sua estrutura e seus regulamentos próprios.
         Pessoas que aí estão vivas assistiram à morte do mundo em agosto de 1914, mas estavam lendo jornal e não compreenderam no momento. Era apenas mais uma guerra na Europa, mas acabou com a belle époque, a respeitabilidade vitoriana, a supremacia da libra, os suspensórios, os conceitos econômicos, políticos e éticos do século XIX — mundo que parecia eterno. Pedaços dele andam por aí, vagando, como o
colonialismo, a opressão de grupos financeiros, a servidão civil da mulher, mas pertencem a um contexto liquidado, rabo de lagartixa vibrando depois que o corpo foi abatido.
          É possível que a previsão dos astrólogos indianos não tivesse base, e que o mundo atual dure muitos anos. Acredito mesmo que é cedo para ele morrer, se apenas está nascendo, e nem se sabe ao certo como é ou será.
          Aos sete anos de idade, imaginei que iria presenciar a morte do mundo, ou antes, que morreria com ele. Um cometa mal-humorado visitava o espaço. Mas o cometa de Halley airosamente deslizou sobre nossas cabeças sem dar confiança de exterminar-nos.

Carlos Drummond de Andrade. Fim do mundo. In: A bolsa e a vida.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 64-5.
O texto 1A1-II é uma crônica, gênero que se caracteriza como texto de cunho pessoal, em que se imprimem opiniões e visões de mundo do autor. Considerando-se essa informação, é correto afirmar que, no segundo parágrafo do texto, o autor posiciona-se ao afirmar que
Alternativas
Q2001204 Português
Texto 1A1-II

          Não se sabe ainda se o mundo acabou realmente no sábado, como fora anunciado. Pode ser que sim, e não seria a primeira vez que isso acontece. A falta de sinais estrondosos e visíveis não é prova bastante da continuação. Muitas vezes o mundo acaba em silêncio, ou fazendo um barulho leve de folha. Tempos depois é que se percebe, mas já então vivemos em outro mundo, com sua estrutura e seus regulamentos próprios.
         Pessoas que aí estão vivas assistiram à morte do mundo em agosto de 1914, mas estavam lendo jornal e não compreenderam no momento. Era apenas mais uma guerra na Europa, mas acabou com a belle époque, a respeitabilidade vitoriana, a supremacia da libra, os suspensórios, os conceitos econômicos, políticos e éticos do século XIX — mundo que parecia eterno. Pedaços dele andam por aí, vagando, como o
colonialismo, a opressão de grupos financeiros, a servidão civil da mulher, mas pertencem a um contexto liquidado, rabo de lagartixa vibrando depois que o corpo foi abatido.
          É possível que a previsão dos astrólogos indianos não tivesse base, e que o mundo atual dure muitos anos. Acredito mesmo que é cedo para ele morrer, se apenas está nascendo, e nem se sabe ao certo como é ou será.
          Aos sete anos de idade, imaginei que iria presenciar a morte do mundo, ou antes, que morreria com ele. Um cometa mal-humorado visitava o espaço. Mas o cometa de Halley airosamente deslizou sobre nossas cabeças sem dar confiança de exterminar-nos.

Carlos Drummond de Andrade. Fim do mundo. In: A bolsa e a vida.
São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 64-5.
Sem prejuízo à correção gramatical e aos sentidos do texto 1A1-II, o vocábulo “antes” (L.23) poderia ser substituído por
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Q2001205 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

Mario Sergio Cortella. Ética e convivência.
Internet: <www.multirio.rj.gov.br> (com adaptações).
É correto afirmar que o texto 1A2-I tem como finalidade
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Q2001206 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

Mario Sergio Cortella. Ética e convivência.
Internet: <www.multirio.rj.gov.br> (com adaptações).
De acordo com o texto 1A2-I, a ética é fundamentalmente
Alternativas
Q2001207 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

Mario Sergio Cortella. Ética e convivência.
Internet: <www.multirio.rj.gov.br> (com adaptações).
De acordo com o texto 1A2-I, a convivência em sociedade é
Alternativas
Q2001208 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

Mario Sergio Cortella. Ética e convivência.
Internet: <www.multirio.rj.gov.br> (com adaptações).
Sem prejuízo para a correção gramatical e para os sentidos originais do texto 1A2-I, o termo “Como”, no trecho “Como vivemos todos juntos” (L.7), poderia ser substituído por
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Q2001209 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

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No texto 1A2-I, a forma pronominal isso, em “disso” (L.16), remete a
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Q2001210 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

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Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita que altera a pontuação do seguinte trecho do texto 1A2-I: “Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação.” (L. 11 e 12). Assinale a opção em que a proposta apresentada mantém a correção e os sentidos originais do texto.
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Q2001211 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

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Mantendo-se os sentidos e a correção gramatical do texto 1A2-I, o vocábulo “onde”, no trecho “o lugar onde nós vivemos juntos” (L. 42 e 43), poderia ser substituído por
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Q2001212 Português
Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

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Infere-se do quarto parágrafo do texto 1A2-I que a ética é
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Texto 1A2-I

          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

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Segundo o texto 1A2-I, alcança uma vida equilibrada o ser humano que
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          Ética é o conjunto de princípios e valores que usamos individualmente para decidir nossa conduta social. Se só existisse um ser humano no planeta, não existiria a questão ética, porque ela é a regulação da conduta, da vida coletiva. Esse sujeito único seria absolutamente soberano para fazer tudo sem se importar com nada. Como vivemos todos juntos, precisamos ter princípios e valores de convivência, de maneira que tenhamos uma vida íntegra, do ponto de vista físico, material e espiritual.
          A ética é o conjunto desses princípios de convivência. A moral é a prática. Não existe ética individual, existe ética de um grupo, de uma sociedade, de uma nação. Porém, existe moral individual, porque moral é a prática. Ainda não temos uma ética universal, isto é, que tenha validade para todos os seres humanos em qualquer tempo e em qualquer lugar. O que mais se aproximou disso foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948.
          As grandes questões universais são: o que é certo e o que é errado? O que é o bem e o que é o mal? Tenho um princípio pessoal para julgar o que é bom e o que é ruim. Tudo o que eu fizer que ajude a mim ou outro ser humano a ter mais vitalidade e não diminua sua dignidade e capacidade é bom. Tudo o que eu fizer que diminua sua dignidade, capacidade ou vitalidade não é bom.
          As questões éticas podem mudar ao longo da história. O advento das plataformas digitais, por exemplo, trouxe novas questões éticas relacionadas à ideia de privacidade.  A ética é relativa ao seu tempo. Ela só é compreendida quando se levam em consideração a sociedade em que surge, a época em que vem à tona e também a cultura em que se situa.
          Há coisas que quero, mas não posso. Há coisas que posso, mas não devo. E há coisas que devo, mas não quero. O equilíbrio na vida vem quando o que você quer é algo que você pode e algo que você deve.
           Posso fazer qualquer coisa porque sou livre, mas não devo fazer qualquer coisa. E o que não devo fazer? O que macula a minha história, o que torna desonrosa a minha vitória, o que torna indecente o meu sucesso, o que torna repugnante o meu patrimônio... Isto é, tudo aquilo que fraturar, que apodrecer a minha integridade.
          Até o século VI a.C., ethos (em grego arcaico) significava morada do humano, o lugar onde nós vivemos juntos. Depois, os gregos passaram a chamar isso de oikoso que chamamos de ecologia. Se moramos juntos, temos de conviver bem. Os latinos traduziram isso por “moral” — morada, moradia — ou “hábito” — habitação. É onde vivemos juntos. Portanto, a ética relaciona-se com a nossa convivência. Não existe ser humano que tenha só vivência; tudo para nós é convivência.

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No texto 1A2-I, a palavra “advento” (L.26) foi empregada com o mesmo sentido de
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Respostas
1: B
2: C
3: D
4: E
5: A
6: A
7: C
8: E
9: A
10: B
11: E
12: A
13: C
14: A
15: A
16: B
17: B
18: D
19: E
20: E