Questões de Concurso Público SEE-PE 2022 para Professor - Língua Portuguesa
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Julgue o item subsequente, relativo às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.
Há, na afirmação “AO CONTRÁRIO DA BEBIDA, A
VIDA NÃO PERMITE PEDIR MAIS UMA.”, um jogo de
palavras expresso em sentido figurado para chamar a atenção
do receptor da mensagem que se pretende veicular.
Julgue o item subsequente, relativo às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.
No período “SE BEBER, NÃO DIRIJA!”, “BEBER” está
empregado como verbo intransitivo, em cuja acepção está
implícita a ideia de consumir bebida alcoólica.
Julgue o item subsequente, relativo às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.
O vocábulo “SE” estabelece, com ênfase, uma relação de
oposição entre as duas orações do período “SE BEBER,
NÃO DIRIJA!”.
Julgue o item subsequente, relativo às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.
A presença da função conativa da linguagem em “SE
BEBER, NÃO DIRIJA!” evidencia a finalidade
comunicativa do texto.
A respeito do texto precedente, julgue o item que se segue.
O texto está escrito na 1.ª pessoa do singular, uma das
características do gênero textual carta pessoal.
A respeito do texto precedente, julgue o item que se segue.
Em relação à estrutura do texto, observa-se a falta de uma
das partes que caracterizam o seu gênero: o vocativo.
A respeito do texto precedente, julgue o item que se segue.
No texto, prevalece a narração de fatos relacionados à vida
pessoal do locutor, que se dirige a um interlocutor
específico.
A respeito do texto precedente, julgue o item que se segue.
O locutor utiliza a linguagem informal para tratar do assunto
a que se refere no texto, de forma subjetiva, devido à
característica do gênero textual escolhido.
A respeito do texto precedente, julgue o item que se segue.
O uso de pronomes oblíquos em posição de próclise, como o
que se identifica em “Não me posso negar ao teu pedido”
(segundo parágrafo), é atestado no português brasileiro
coloquial.
As práticas de alfabetização devem privilegiar atividades de memorização e de reiteração de regras, a fim de que o estudante tenha acesso ao mundo mágico da leitura, conforme enuncia Paulo Freire.
Nos anos finais do ensino fundamental, o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa deve amparar-se, para se coadunar com a perspectiva de leitura de Paulo Freire, no aumento progressivo da complexidade e da criticidade das situações comunicativas, sem se desconsiderarem a ludicidade e o aspecto pragmático da língua.
Para estar sintonizado com o que indica Paulo Freire no texto precedente, o ensino de língua portuguesa deve amparar-se em diversas práticas de leitura, especialmente naquelas relacionadas à cultura tradicional e contemporânea do estudante.
A concepção freireana de leitura está de acordo com a ideia de alfabetizar letrando, que consiste em orientar a criança a aprender a ler e a escrever, levando-a a conviver com práticas sociais de leitura e de escrita.
Segundo as ideias de Paulo Freire expressas no texto precedente, o letramento prescinde do conhecimento da diversidade de textos que percorrem a sociedade, de suas funções, intencionalidades e especificidades, bem como das ações necessárias para interpretá-los e produzi-los.
No que diz respeito à intersemioticidade no ensino da língua portuguesa, exige-se, do ponto de vista docente, uma ação mediadora em relação às adequações discursivas, aos propósitos comunicativos e ao nível da linguagem em relação ao contexto e aos interlocutores.
Os recursos semióticos são elementos desvinculados dos eventos e textos multimodais.
Os multiletramentos caracterizam-se, entre outros aspectos, por serem colaborativos e híbridos, além de transgredirem as relações de poder estabelecidas.
Os multiletramentos e a multimodalidade ganham relevância no contexto do ensino de língua portuguesa, especialmente pela necessidade de uso e domínio das tecnologias para participação nas práticas sociais do mundo digital.
De acordo com a perspectiva dos multiletramentos, as práticas de ensino-aprendizagem em linguagens não implicam trabalho com gêneros textuais contemporâneos nem alteração dos processos de leitura e produção de textos.
No ensino de língua portuguesa no ensino fundamental, devem-se priorizar atividades que desenvolvam a linguagem escrita, seja do ponto de vista de reprodução de leituras, seja de produção textual, visto que, nessa fase do processo de ensino-aprendizagem, o trabalho pedagógico com outras formas de linguagem, tais como a oral ou a visual-motora, cabe a outros componentes curriculares, não estando previsto no currículo específico de língua portuguesa.