Questões de Concurso Público SME do Recife - PE 2023 para Professor II - Disciplina: História
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Os anos que vão do fim da Segunda Guerra Mundial até o colapso da União Soviética correspondem a um período político homogêneo marcado pela Guerra Fria, com pontos de conflito em todo o planeta, com exceção da Ásia, onde imperava a hegemonia soviética.
Ao contrário dos mitos criados a respeito do sistema colonial que afirmam que os negros eram dóceis e submissos, a escravidão no Brasil foi marcada pela violência do colonizador e da resistência dos escravizados.
O regime imperial instituído no Brasil fundou-se tanto na centralização política, para evitar uma possível desintegração do território, quanto na exclusão sistemática da maioria da sociedade, marginalizada do processo econômico e político do país.
A empresa colonial encontrou oposição ativa por parte do negro escravo tanto por meio da resistência dentro do engenho quanto por meio da fuga para quilombos.
As religiões de origem africana, hoje quase inexistentes nas zonas que receberam maiores quantidades de escravos, estruturaram-se, sobretudo, no interior do país, onde os cativos gozavam de maior independência.
Após a independência do Brasil, as classes dominantes buscaram desestruturar os três pilares que sustentavam o sistema colonial: o latifúndio, a escravidão e o liberalismo econômico.
No início da década de 60 do século passado, após a renúncia de Jânio Quadros, os chefes militares das três Forças Armadas tentaram impedir a posse do vice-presidente João Goulart no cargo de presidente da República.
Na década de 60 do século passado, Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, iniciou a Campanha da Legalidade, com o objetivo de resistir, naquele contexto, a ações dos militares e garantir o cumprimento da Constituição.
Em 1963, o parlamentarismo foi rejeitado por meio do voto popular e o Brasil voltou a ser uma nação presidencialista.
No contexto em questão, Miguel Arraes, que era prefeito de Recife, posicionou-se contra a posse de João Goulart.
A Campanha da Legalidade foi vitoriosa e garantiu a posse de João Goulart; este, entretanto, assumiu a presidência com poderes limitados, devido à aprovação da Emenda Constitucional que instituiu o parlamentarismo no Brasil.
Devido à política autoritária adotada por Getúlio Vargas durante o seu governo, a sua morte não provocou comoção social e, por isso, o seu velório foi tranquilo.
Em 1937, Getúlio Vargas instaurou o Estado Novo, centralizado em sua figura.
Logo após o Estado Novo, Getúlio Vargas realizou uma cerimônia para queimar na Praça do Roosevelt, no Rio de Janeiro, todas as bandeiras dos estados da federação.
Getúlio Vargas apoiou a formação do Partido Comunista Brasileiro durante todo o seu governo.
Nas eleições de 1945, Getúlio Vargas se elegeu governador do estado do Rio Grande do Sul, apoiado pelo Partido Social Democrático, com um programa de governo voltado a trabalhadores.
Em 1954, Getúlio Vargas, que se elegeu presidente de forma democrática e direta, sofreu oposição do partido denominado União Democrática Nacional.
O período em questão foi marcado pela violação dos direitos humanos no Brasil por meio de diferentes práticas, entre as quais, torturas.
A tortura era utilizada nesse período como um meio de extrair informações de prisioneiros políticos.
Durante a ditadura militar, pessoas que apenas demonstravam opinião política de oposição ao regime foram preservadas da prisão; somente pessoas consideradas comunistas eram presas.