Questões de Concurso Público TSE 2024 para Analista Judiciário - Área: Judiciária

Foram encontradas 120 questões

Q3110243 Não definido
Texto CB1A1-II


    A palavra ficção nos remete a histórias inventadas (total ou parcialmente). Pode ser uma fantasia, que envolva monstros, heróis ou fantasmas, pode ser uma ficção científica, que envolva tecnologias que vão muito além daquelas que existem hoje, e também pode ser um romance comum, totalmente realista, mas com enredo, personagens ou ambientes inventados.

    Dessa forma, uma matéria jornalística jamais poderia ser considerada ficcional, já que um dos pilares do jornalismo é a busca pela verdade e a publicização das informações com precisão e veracidade. Um jornal que noticiasse ficções estaria ferindo um de seus princípios mais fundamentais.

   Apesar de essa definição de ficção ser bem popular, os críticos e teóricos de cinema franceses Jacques Aumont e Michel Marie afirmam que a ficção é uma forma de discurso que faz referência a personagens ou a ações que só existem na imaginação daquele que a escreve ou lê. Segundo eles, a ficção não é uma mentira, mas um simulacro da realidade, uma das possíveis maneiras de se representar o real.

   Assim, podemos dizer que todo relato é uma tentativa de representar a realidade por meio de palavras. Um relato de um acontecimento não é o próprio acontecimento em si. Os fatos ficam no passado, depois que acontecem. Qualquer tentativa de retomá-los no presente, por meio de uma história, será uma representação, será uma construção da mente de uma pessoa. Logo, será uma ficção.


Lucia Mascarenhas de Miranda. A fronteira entre fato e ficção. In: Ciência Hoje, outubro de 2024. Internet: (com adaptações). 

A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue.


No primeiro período do terceiro parágrafo, a substituição do vocábulo “franceses” por francês preservaria a correção gramatical do texto, embora alterasse o seu sentido e as relações sintáticas do período.

Alternativas
Q3110244 Não definido
Texto CB1A1-II


    A palavra ficção nos remete a histórias inventadas (total ou parcialmente). Pode ser uma fantasia, que envolva monstros, heróis ou fantasmas, pode ser uma ficção científica, que envolva tecnologias que vão muito além daquelas que existem hoje, e também pode ser um romance comum, totalmente realista, mas com enredo, personagens ou ambientes inventados.

    Dessa forma, uma matéria jornalística jamais poderia ser considerada ficcional, já que um dos pilares do jornalismo é a busca pela verdade e a publicização das informações com precisão e veracidade. Um jornal que noticiasse ficções estaria ferindo um de seus princípios mais fundamentais.

   Apesar de essa definição de ficção ser bem popular, os críticos e teóricos de cinema franceses Jacques Aumont e Michel Marie afirmam que a ficção é uma forma de discurso que faz referência a personagens ou a ações que só existem na imaginação daquele que a escreve ou lê. Segundo eles, a ficção não é uma mentira, mas um simulacro da realidade, uma das possíveis maneiras de se representar o real.

   Assim, podemos dizer que todo relato é uma tentativa de representar a realidade por meio de palavras. Um relato de um acontecimento não é o próprio acontecimento em si. Os fatos ficam no passado, depois que acontecem. Qualquer tentativa de retomá-los no presente, por meio de uma história, será uma representação, será uma construção da mente de uma pessoa. Logo, será uma ficção.


Lucia Mascarenhas de Miranda. A fronteira entre fato e ficção. In: Ciência Hoje, outubro de 2024. Internet: (com adaptações). 

A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue.


A locução “já que” (primeiro período do segundo parágrafo) introduz, na oração em que se insere, valor de causa, podendo ser corretamente substituída por uma vez que.

Alternativas
Q3110245 Não definido
Texto CB1A1-II


    A palavra ficção nos remete a histórias inventadas (total ou parcialmente). Pode ser uma fantasia, que envolva monstros, heróis ou fantasmas, pode ser uma ficção científica, que envolva tecnologias que vão muito além daquelas que existem hoje, e também pode ser um romance comum, totalmente realista, mas com enredo, personagens ou ambientes inventados.

    Dessa forma, uma matéria jornalística jamais poderia ser considerada ficcional, já que um dos pilares do jornalismo é a busca pela verdade e a publicização das informações com precisão e veracidade. Um jornal que noticiasse ficções estaria ferindo um de seus princípios mais fundamentais.

   Apesar de essa definição de ficção ser bem popular, os críticos e teóricos de cinema franceses Jacques Aumont e Michel Marie afirmam que a ficção é uma forma de discurso que faz referência a personagens ou a ações que só existem na imaginação daquele que a escreve ou lê. Segundo eles, a ficção não é uma mentira, mas um simulacro da realidade, uma das possíveis maneiras de se representar o real.

   Assim, podemos dizer que todo relato é uma tentativa de representar a realidade por meio de palavras. Um relato de um acontecimento não é o próprio acontecimento em si. Os fatos ficam no passado, depois que acontecem. Qualquer tentativa de retomá-los no presente, por meio de uma história, será uma representação, será uma construção da mente de uma pessoa. Logo, será uma ficção.


Lucia Mascarenhas de Miranda. A fronteira entre fato e ficção. In: Ciência Hoje, outubro de 2024. Internet: (com adaptações). 

A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue.


Mantendo-se o sentido original e a correção gramatical do texto, o primeiro período do quarto parágrafo poderia ser reescrito da seguinte maneira: Pode-se afirmar que, dessa forma, todo o relato trata-se de uma tentativa de representar a realidade por meio do uso de palavras.

Alternativas
Q3110246 Não definido
Texto CB1A1-II


    A palavra ficção nos remete a histórias inventadas (total ou parcialmente). Pode ser uma fantasia, que envolva monstros, heróis ou fantasmas, pode ser uma ficção científica, que envolva tecnologias que vão muito além daquelas que existem hoje, e também pode ser um romance comum, totalmente realista, mas com enredo, personagens ou ambientes inventados.

    Dessa forma, uma matéria jornalística jamais poderia ser considerada ficcional, já que um dos pilares do jornalismo é a busca pela verdade e a publicização das informações com precisão e veracidade. Um jornal que noticiasse ficções estaria ferindo um de seus princípios mais fundamentais.

   Apesar de essa definição de ficção ser bem popular, os críticos e teóricos de cinema franceses Jacques Aumont e Michel Marie afirmam que a ficção é uma forma de discurso que faz referência a personagens ou a ações que só existem na imaginação daquele que a escreve ou lê. Segundo eles, a ficção não é uma mentira, mas um simulacro da realidade, uma das possíveis maneiras de se representar o real.

   Assim, podemos dizer que todo relato é uma tentativa de representar a realidade por meio de palavras. Um relato de um acontecimento não é o próprio acontecimento em si. Os fatos ficam no passado, depois que acontecem. Qualquer tentativa de retomá-los no presente, por meio de uma história, será uma representação, será uma construção da mente de uma pessoa. Logo, será uma ficção.


Lucia Mascarenhas de Miranda. A fronteira entre fato e ficção. In: Ciência Hoje, outubro de 2024. Internet: (com adaptações). 

A respeito dos aspectos linguísticos do texto CB1A1-II, julgue o item que se segue.


Dada sua função na oração, o termo “da mente” (quarto período do quarto parágrafo) pode ser substituído pelo adjetivo mental, sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do trecho.

Alternativas
Q3110247 Não definido
Texto CB1A1-III

   Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...

   O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro.


Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras. São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações).
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 

Seria mantida a correção gramatical do texto se o trecho “nos esquecer” (último período) fosse reescrito como esquecer.
Alternativas
Q3110248 Não definido
Texto CB1A1-III

   Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...

   O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro.


Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras. São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações).
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 

No texto, rejeita-se a ideia comum de que o ato de comunicar, interagir, corresponde unicamente à transmissão pura e simples de informações.
Alternativas
Q3110249 Não definido
Texto CB1A1-III

   Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...

   O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro.


Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras. São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações).
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 

Para atingir o seu propósito comunicativo, a autora constrói seu texto combinando as tipologias expositiva e narrativa.
Alternativas
Q3110250 Não definido
Texto CB1A1-III

   Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...

   O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro.


Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras. São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações).
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 

Sem prejuízo da correção gramatical do texto, as palavras “é” e “que”, presentes no segundo período do segundo parágrafo, poderiam ser suprimidas.
Alternativas
Q3110251 Não definido
Texto CB1A1-III

   Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...

   O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro.


Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras. São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações).
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 

No segundo período do primeiro parágrafo, as duas ocorrências do pronome “se” têm o papel de indeterminar os agentes responsáveis pela ação de falar.
Alternativas
Q3110252 Não definido
Texto CB1A1-III

   Aprendemos desde cedo que a linguagem verbal serve para comunicar e frequentemente dizemos que o importante é a comunicação. Quando se fala em comunicação, muitas vezes, pensamos que se está falando na transmissão de informações. Comunicar não se limita, entretanto, a transmitir informações. Realmente, há momentos em que desejamos apenas fornecer uma informação, mas, muito frequentemente, temos outros objetivos, como: dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...

   O ser humano vive em sociedade, isto é, fazemos parte de grupos sociais e agimos em conjunto com nossos semelhantes; interagimos. Na verdade, é para interagir que nos comunicamos, falamos e escrevemos. Por isso, não podemos nos esquecer de que a comunicação, ou a interação, envolve mais do que simplesmente informação; envolve, sobretudo, alguma forma de ação sobre o outro.


Ana Lúcia Tinoco Cabral. A força das palavras. São Paulo: Editora Contexto, 2010, p. 10-11 (com adaptações).
Considerando os aspectos textuais e linguísticos do texto CB1A1-III, bem como as ideias nele veiculadas, julgue o item seguinte. 
No trecho “dar uma ordem, expressar um sentimento, fazer um pedido, exercer algum tipo de influência, fazer o outro mudar de opinião...” (quarto período do primeiro parágrafo), as vírgulas foram empregadas para separar expressões de caráter explicativo.
Alternativas
Q3110253 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.



Conforme o texto, Umberto Eco recorre, em seu livro, a fatos e personagens verídicos com “a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo” (segundo parágrafo).

Alternativas
Q3110254 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


No segundo período do sétimo parágrafo, o trecho ‘sejam espalhadas’ poderia ser corretamente substituído por espalhem-se.

Alternativas
Q3110255 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


Conclui-se do texto que a circulação d’Os Protocolos dos Sábios de Sião atualmente está restrita à Internet, em formato de livro digital, dada a dificuldade de moderação de conteúdo falso no meio eletrônico. 

Alternativas
Q3110256 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


A supressão da vírgula empregada logo após “1897” (terceiro parágrafo) manteria a correção gramatical do texto, embora alterasse seu sentido: sem a vírgula, a interpretação seria a de que 1897 foi o ano em que Hitler utilizou os Protocolos.

Alternativas
Q3110257 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


Um dos mecanismos de coesão presentes no texto é o emprego de sinônimos como “mentira”, “farsa” e “embuste”.

Alternativas
Q3110258 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


No primeiro período do quinto parágrafo, o emprego do acento indicativo de crase no vocábulo “a”, em “dada a dificuldade em desmenti-las”, prejudicaria a correção gramatical e a coerência do texto.

Alternativas
Q3110259 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


Seria mantida a correção gramatical do quarto parágrafo do texto caso a forma pronominal “os”, em “e publicou-os em forma de livro”, fosse deslocada para imediatamente antes da forma verbal “publicou” — e os publicou.

Alternativas
Q3110260 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


No texto, que se classifica como narrativo, é empregado o tempo psicológico, já que os acontecimentos não são narrados na ordem em que ocorreram.

Alternativas
Q3110261 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


Infere-se do último parágrafo do texto que, para Hadassa Ben-Itto, o conceito de liberdade de expressão relaciona-se à livre manifestação de ideias.

Alternativas
Q3110262 Não definido
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


Seriam preservadas a coerência e a correção gramatical do texto caso o período “‘Uma mentira deliberada não é uma ideia’, reforça” (segundo período do último parágrafo) fosse reescrito da seguinte forma: Hadassa Ben-Itto reforça que uma mentira deliberada não é uma ideia.

Alternativas
Respostas
21: C
22: C
23: E
24: E
25: E
26: C
27: E
28: C
29: C
30: E
31: E
32: C
33: E
34: E
35: C
36: C
37: C
38: E
39: C
40: C