Questões de Concurso Público Prefeitura de Araraquara - SP 2013 para Professor - Educação Infantil
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— Me disseram...
— Disseram-me.
— Hein?
— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
— O quê?
— Digo-te que você...
— O “te” e o “você” não combinam.
— Lhe digo?
— Também não. O que você ia me dizer?
— Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que
eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara.
Como é que se diz?
— Partir-te a cara.
— Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir.
Ou corrigir-me.
— É para o seu bem.
— Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo
como bem entender. Mais uma correção e eu...
— O quê?
— O mato.
— Que mato?
— Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Mata-lhe-ei-te. Ouviu
bem?
— Eu só estava querendo...
— Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é
elitismo!
— Se você prefere falar errado...
— Falo como todo mundo fala. O importante é me
entenderem. Ou entenderem-me?
— No caso... não sei.
— Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
— Esquece.
— Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o
certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-
lo-me, vamos.
— Depende.
— Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o
soubesses, mas não sabes-o.
— Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
— Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas
dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
— Por quê?
— Porque, com todo esse papo, esqueci-lo.
Comédias para se Ler na Escola – Luis Fernando Veríssimo.
I. Apesar de o primeiro interlocutor não utilizar de forma correta a Língua Portuguesa, sua mensagem poderia ser bem compreendida, não fossem as interrupções do segundo interlocutor.
II. De acordo com o texto, utilizar o pronome corretamente soa sempre de forma jocosa.
III. De acordo com o texto, o segundo interlocutor sabe utilizar corretamente a Língua Portuguesa e, por isso, corrige o amigo, sem cometer qualquer deslize.
É correto o que se afirma em
— Me disseram...
— Disseram-me.
— Hein?
— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
— O quê?
— Digo-te que você...
— O “te” e o “você” não combinam.
— Lhe digo?
— Também não. O que você ia me dizer?
— Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que
eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara.
Como é que se diz?
— Partir-te a cara.
— Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir.
Ou corrigir-me.
— É para o seu bem.
— Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo
como bem entender. Mais uma correção e eu...
— O quê?
— O mato.
— Que mato?
— Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Mata-lhe-ei-te. Ouviu
bem?
— Eu só estava querendo...
— Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é
elitismo!
— Se você prefere falar errado...
— Falo como todo mundo fala. O importante é me
entenderem. Ou entenderem-me?
— No caso... não sei.
— Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
— Esquece.
— Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o
certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-
lo-me, vamos.
— Depende.
— Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o
soubesses, mas não sabes-o.
— Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
— Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas
dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
— Por quê?
— Porque, com todo esse papo, esqueci-lo.
Comédias para se Ler na Escola – Luis Fernando Veríssimo.
I. O trecho “Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar- me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.” deveria ser escrito da seguinte forma, sem que houvesse erro gramatical ou prejuízo semântico: “Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinaria-me se o soubesses, mas não o sabes.”.
II. O trecho “Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás.” poderia ser escrito da seguinte forma, sem que houvesse erro gramatical ou prejuízo semântico: “Agradeço-lhe a permissão para falar errado.”.
III. O trecho “Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.” poderia ser escrito da seguinte forma, sem que houvesse erro gramatical ou prejuízo semântico: “Mas não posso mais dizer-te o que te dizia.”.
É correto o que se afirma em
— Me disseram...
— Disseram-me.
— Hein?
— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
— O quê?
— Digo-te que você...
— O “te” e o “você” não combinam.
— Lhe digo?
— Também não. O que você ia me dizer?
— Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que
eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara.
Como é que se diz?
— Partir-te a cara.
— Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir.
Ou corrigir-me.
— É para o seu bem.
— Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo
como bem entender. Mais uma correção e eu...
— O quê?
— O mato.
— Que mato?
— Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Mata-lhe-ei-te. Ouviu
bem?
— Eu só estava querendo...
— Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é
elitismo!
— Se você prefere falar errado...
— Falo como todo mundo fala. O importante é me
entenderem. Ou entenderem-me?
— No caso... não sei.
— Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
— Esquece.
— Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o
certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga. Ensines-
lo-me, vamos.
— Depende.
— Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o
soubesses, mas não sabes-o.
— Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
— Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas
dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
— Por quê?
— Porque, com todo esse papo, esqueci-lo.
Comédias para se Ler na Escola – Luis Fernando Veríssimo.
Assinale a alternativa cujo vocábulo não é um sinônimo de “pedante”, na oração acima.
1. Ensinar é criar possibilidades para produzir conhecimento e para __ sua construção.
2. Uma criança só aprende __ amar se for amada.
3. Educar uma pessoa apenas no intelecto, esquecendo-se da moral, é criar uma ameaça __ sociedade.
Para revestir duas paredes de 3m por 5m são necessários ___________ azulejos quadrados de 10cm de lado.
I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
II. compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
III. desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
IV. fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
É correto o que está contido em
I. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus alunos ou familiares destes.
II. O poder público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório.
III. No processo educacional, respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade da criação e o acesso às fontes de cultura.
IV. Os municípios, com apoio dos estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude.
É correto o que se afirma em