Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2022 para Professor - Educação Física

Foram encontradas 18 questões

Q2022340 Pedagogia
De acordo com os dispositivos da Lei nº 9.394/1996 (LDB), é correto afirmar que
Alternativas
Q2029428 Pedagogia

Cavalcanti (2021) estabelece que afirmar as corporeidades negras de forma positiva é fundamental para que os sujeitos se engajem nas lutas antirracistas. Para esse fim, o autor apresenta narrativas acerca da necessidade de reconhecimento e representatividade das corporeidades negras nas práticas pedagógicas no cotidiano escolar.


CAVALCANTI, A. S. S. A cultura corporal na construção de práticas antirracistas: microações afirmativas

nos cotidianos de educação infantil. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação

Física e diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021.


Assinale a alternativa cuja narrativa apresenta uma prática que NÃO segue os parâmetros defendidos pelo autor. 


Alternativas
Q2029429 Pedagogia

Castro (2021, p. 92) afirma que a escola coloca as singularidades em ruínas, pois “é nela que descobrimos que estamos acima do peso ou magros além do esperado, feios, baixos [...], inclusive, de forma violenta”, com especial destaque para a Educação Física, na qual os corpos ficam em evidência.


CASTRO, J. N. Singularidades em ruínas: o controle escolar dos corpos e das identidades em aulas de Educação Física. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e

diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 4, p. 75-100.


Com base no exposto no texto de Castro, é correto afirmar que a escola coloca as singularidades em ruínas 

Alternativas
Q2029430 Pedagogia

Bossle (2021, p. 9) apresenta uma reflexão sobre como a educação libertadora de Paulo Freire pode nos inspirar ou nos desafiar, em um reposicionamento da Educação Física crítica. No texto, apresenta um estudo de um doutorando, que identifica uma brincadeira infantil, “capitão do mato” ou “feitor pega escravo”, que constava de uma obra destinada à Educação Física, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que foi amplamente distribuída pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD):


O texto explica o que era o capitão do mato, o que era o feitor, e orienta que deve se escrever com giz no chão as palavras senzala e quilombo. A brincadeira consiste em organizar as crianças em três grupos, um de “capitães do mato”, outro grupo, na senzala e, outro, no espaço “quilombo”. Os “capitães do mato” devem perseguir os “escravos” que tentarem fugir da “senzala” para o “quilombo”. No texto ainda é apresentado que é possível trocar de papéis e que ela se constitui em atividade “lúdica”.


BOSSLE, F. Educação Física Escolar crítica e educação libertadora: reposicionamento pela pedagogia dooprimido no processo de descolonização curricular. Revista Brasileira de Educação Física Escolar, v. 1,p. 6-19, 2021. Disponível em: http://conbrace.org.br. Acesso em: 15 ago. 2022.


Esse exemplo de atividade reforça como a colonização, por meio de sua racionalidade epistemológica, sustenta os currículos e as práticas disciplinares e as naturalizam de forma mecanizada, sem questionar a compreensão histórica, o racismo e as lutas diárias dos negros por respeito e humanidade.


Na Educação Física escolar, a perspectiva da educação libertadora, de acordo com Paulo Freire, possibilita a compreensão de que 

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Q2029432 Pedagogia
No livro organizado por Darido e Rangel (2005), o capítulo que trata do ensino reflexivo como perspectiva metodológica traz a reflexão de que ensinar não é uma tarefa tão simples e deve considerar três aspectos importantes: o domínio do conteúdo e da metodologia, o envolvimento e a apropriação da realidade dos(as) estudantes e o caráter reflexivo do trabalho docente.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (Org.). Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Segundo as autoras, adotar uma prática reflexiva como metodologia implica 
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Q2029433 Pedagogia
Considere a seguinte situação hipotética:
No início do trimestre, a professora anuncia que o conteúdo a ser tematizado seria "Capoeira e práticas corporais afro-brasileiras". Após seu anúncio, ouve de um aluno insatisfeito os seguintes questionamentos: – Professora, por que não handebol ou voleibol? Por que capoeira?
Então a professora problematiza esses discursos, demonstrando a importância da capoeira no currículo de Educação Física. Na sequência do diálogo, busca junto aos estudantes seus conhecimentos prévios sobre a capoeira, assim como ideias para a sua tematização. Foi quando uma estudante disse: – Professora, o servente da escola me disse que dá aulas de capoeira no bairro onde mora. Podemos chamá-lo para nos ensinar alguns movimentos? A professora adorou a ideia e juntos começaram a planejar essa imersão nas culturas afro-brasileiras.

O tema abordado na situação relatada dialoga com Nunes e Neiva (2016), que apontam pressupostos curriculares da Educação Física relativos aos estudos culturais.
NUNES, L. F.; NEIRA, M. G. Os estudos culturais e o ensino de Educação Física. In: NEIRA, M. G. (Org.). Educação Física cultural. São Paulo: Blucher, 2016. Cap. 6, p.105-126.

Com base em Nunes e Neira (2016), aponte quais pressupostos dos estudos culturais foram abordados diretamente no relato acima. 
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Q2029434 Pedagogia
Em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental, a professora desenvolveu um trabalho com a temática “Jogos, brinquedos e brincadeiras indígenas”. O tema surgiu de perguntas da turma em uma roda de conversa, após uma atividade relacionada à identidade, em que cada criança pesquisou a origem de seu próprio nome e do nome de seus familiares. Após esse primeiro momento, a professora organizou com as crianças uma lista de perguntas, curiosidades e saberes sobre o tema.
De acordo com Maldonado (2020, p. 182), ao tematizar os jogos e as brincadeiras de matriz indígena, existe a possibilidade de “outras vivências e debates com as crianças e, por consequência, a valorização da cultura dos povos originários durante as aulas de Educação Física”. Como exemplo, pode ser citada a leitura do livro infantil Kaba Darebu, escrito por Daniel Munduruku, que descreve várias características do povo indígena (alimentos, brincadeiras), tendo em vista as particularidades culturais de cada povo.
MALDONADO, D. T. Valorização da cultura negra, afro-brasileira e indígena nas aulas de Educação Física: por uma educação antirracista. In: Professores e professoras de Educação Física progressistas do mundo, uni-vos! Curitiba: CRV, 2020. v. 41, cap. 7, p.167-202.
Dentre as experiências pedagógicas apresentadas por Maldonado, outra possibilidade de recurso didático a ser utilizado no trabalho com essa turma é a 
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Q2029435 Pedagogia
Castro (2021) discorre sobre a criação de grupos sociais antagônicos, que denomina como “nós” e os “outros”. A formação desses grupos demarca fronteiras e posições dos sujeitos naqueles grupos em uma perspectiva etnocêntrica, inclusive no ambiente escolar.
CASTRO, J. N. Singularidades em ruínas: o controle escolar dos corpos e das identidades em aulas de Educação Física. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 4, p. 75-100.

Quanto a esse tema, cabe ao(à) docente problematizar com os(as) estudantes  
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Q2029436 Pedagogia

Pereira (2021, p. 19) aponta que a Lei n. 11.645/08 (BRASIL, 2008) alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) e substituiu a Lei n. 10.639/03 (BRASIL, 2003), com o objetivo de incluir a obrigatoriedade das temáticas de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas instituições de Ensino Fundamental e Médio, sejam públicas ou privadas. Essa obrigatoriedade não tem sido cumprida em sua totalidade, apesar de a lei ter mais de dez anos. Um dos fatores que prejudica a aplicação da lei “é a resistência de muitos professores que não veem relação entre a disciplina e a temática, e/ou não se sentem preparados ou ainda obrigados a aplicá-la”.


PEREIRA, A. S. M. Práticas corporais indígenas: jogos, brincadeiras e lutas para a implementação da Lei

n. 11.645/08 na Educação Física escolar. Fortaleza: Aliás, 2021. Disponível em: https://ifce.edu.br.

Acesso em: 15 ago. 2022.


Segundo a autora, esse entendimento se baseia em questões relacionadas à

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Q2029437 Pedagogia
A questão de gênero nas aulas de Educação Física é um dos objetos de estudo de Corsino e Auad (2012).
CORSINO, L. N.; AUAD, D. O professor diante das relações de gênero na Educação Física escolar. São Paulo: Cortez, 2012.
Tendo em vista esta questão, analise a situação a seguir:
Darci leciona para uma turma de sexto ano e tem o costume de separar a sua turma entre meninos e meninas. Sobre este costume, afirma: “promovo a igualdade, dividindo metade do tempo para cada grupo, assim todos têm o mesmo tempo de aula”.
Sobre o tipo de prática apresentada, os autores afirmam que 
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Q2029438 Pedagogia
Ao longo dos últimos anos em que as contribuições das teorias pós-críticas para o ensino de Educação Física se constituíram no Currículo Cultural da Educação Física, uma das principais demandas daqueles que buscam se apropriar desses pressupostos é compreender o que distingue a pedagogia pós-crítica da Educação Física de outras abordagens do componente. (NEIRA; NUNES, 2020.)
NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. As dimensões política, epistemológica e pedagógica do currículo cultural da Educação Física. Educação Física escolar, 2020. p. 25-43. Disponível em: http://www.gpef.fe.usp.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Segundo Neira (Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí: Paco Editorial, 2019) e Neira e Nunes (2020), a problematização do currículo, conforme a teoria crítica freiriana e as teorias pós-críticas, implica, respectivamente, 
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Q2029439 Pedagogia

Bonetto (2020) destaca os relatos de experiência, no intuito de mostrar onde (talvez) seja possível sentir as questões didático-metodológicas ganhando vida. Ele explica que a tematização ancora as práticas corporais em sua ocorrência social. Em seu relato, ele narra:


Já pensando em propor um deslocamento do debate de corpo, saúde e ginástica, dos conhecimentos brancos, ocidentais e colonizadores, o professor propôs que dessem continuidade ao projeto de ginástica, agora com o tema: ioga.


BONETTO, P. X. R. A perspectiva cultural da Educação Física e a temática da Saúde.

Temas em Educação Física escolar, v. 5, n. 2, p. 28-43, 2020.

Disponível em: https://cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago. 2022.


Para fazer a ancoragem histórica e social desse tema, a estratégia do professor foi 

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Q2029440 Pedagogia

No vídeo Avaliação na Educação Física cultural, Marcos Neira explica que a função da avaliação no currículo cultural é entender como o processo pedagógico está se desenvolvendo. Nesse caso, o registro se torna um procedimento central, pois a análise de anotações, fotos e vídeos realizados ao longo das aulas contribui para a escolha de outros caminhos e a reorientação dos trabalhos.

Nessa perspectiva, a avaliação não é o resultado do processo pedagógico nos estudantes. No entanto, comumente a instituição escolar nos obriga, ao final de cada período, a conferir a cada estudante uma nota ou conceito.


NEIRA, M. Avaliação na Educação Física cultural, 2019. Disponível em: https://www.youtube.com.

Acesso em: 15 ago. 2022.


Diante da necessidade de se conferir nota ou conceito aos estudantes ao final de um período letivo, o currículo cultural propõe

Alternativas
Q2029441 Pedagogia

Barbosa (2014) chama a atenção para o fato de que, durante as aulas de Educação Física, é comum escutarmos, por parte dos(as) estudantes e professores(as), falas de incentivo físico (“corram mais, se esforcem”) e de aprimoramento esportivo (“acertem a bola, arremessem direito”). Desse modo, demonstra como o paradigma esportivo está culturalmente impregnado em muitas formas de olhar, falar e viver a disciplina na escola. O autor ressalta que essa visão biológica da disciplina reforça, nas aulas, modos operacionais de ver o corpo, temáticas hegemônicas e paradigmas de rendimentos; e sugere que o planejamento docente busque uma visão mais consciente e crítica da realidade.


O Departamento de Educação Física do Colégio Pedro II trata da questão do planejamento docente ao considerar que este é parte fundamental da construção do currículo da disciplina.


BARBOSA, C. L. A. Educação Física e Didática: um diálogo possível e necessário.

Petrópolis: Vozes, 2014.

COLÉGIO PEDRO II. Departamento de Educação Física. In: COLÉGIO PEDRO II. Projeto Político

Pedagógico Institucional do Colégio Pedro II. p. 234-260. 2018. Disponível em: http://www.cp2.g12.br.

Acesso em: 15 ago. 2022 11



Com base nas perspectivas curriculares adotadas pelo Departamento de Educação Física em sua proposta pedagógica, é correto afirmar que o planejamento deve valorizar 

Alternativas
Q2029442 Pedagogia
Sobre o ensino do conteúdo esporte na Educação Física escolar, Ferreira (2018) aponta que os desafios são inúmeros e vão desde a seleção de qual esporte ensinar, passando pelo tempo que deve ser reservado para este processo de ensino, até a organização dos eventos esportivos na escola. No entanto, a autora aponta que na trama dos desafios existem espaços para variadas possibilidades.
FERREIRA, L. A. O ensino do conteúdo esporte na Educação Física escolar: desafios e possibilidades. Temas em Educação Física Escolar, v. 3, n. 1, p. 7-18, 2018. Disponível em: http://cp2.g12.br. Acesso em: 15 ago. 2022.

Nesse sentido, a compreensão, por parte do(a) professor(a), dos elementos que caracterizam as modalidades esportivas, relacionada com o desenvolvimento do esporte enquanto conteúdo escolar, implica
Alternativas
Q2029444 Pedagogia
Nunes e Rubio (2008, p. 56) conceituam o currículo como tudo que acontece na trajetória escolar e afirmam, ainda, que o currículo,
por transmitir certos modos de ser e validar certos conhecimentos, está intimamente ligado ao poder [...] pelos seus modos de endereçamento nos chama a ocupar determinadas posições de sujeito [...] por regular as ações dos sujeitos da educação, forma identidades.

NUNES, M. L. F.; RÚBIO, K. O. Currículo(s) da Educação Física e a constituição da identidade de seus sujeitos. Currículo sem Fronteiras, v. 8, n. 2, p. 55-77, 2008. Disponível em: https://www.curriculosemfronteiras.org. Acesso em: 15 ago. 2022.


Com base nesse entendimento do currículo e de uma incursão aprofundada na trajetória da área da Educação Física no Brasil, os autores inferem as identidades projetadas na constituição de cada currículo da Educação Física, dentre as quais destacamos:
1. A projeção de identidades docilizadas nas atitudes, mas robustas na sua aparência, assim como patriotas, corajosas, obedientes e preparadas para cumprir com suas responsabilidades na labuta diária e para a defesa da pátria.
2. A projeção de identidades emancipadas das condições de opressão em que a sociedade está mergulhada.
3. A projeção de identidades que promovam a construção e reconstrução dos conhecimentos, e reconheçam que os significados são produzidos na e por meio das relações de poder, compreendam sua sociedade, assumam posições de sujeito temporárias e atuem concretamente como cidadãos solidários.

Segundo os autores, as identidades numeradas anteriormente correspondem, respectivamente, aos seguintes currículos da Educação Física: 
Alternativas
Q2029446 Pedagogia
Fonseca e Cardozo (2021), ao analisarem situações de ensino e processos de inclusão/exclusão nas aulas de Educação Física na Educação Infantil, revelam a complexidade de gerenciar tais processos, apontando que por vezes ocorre uma contradição entre o discurso do(a) docente e a sua prática.
FONSECA, M. P. S.; CARDOZO, L. F. Processos de inclusão/exclusão: percepções sobre a Educação Física escolar na educação infantil. Cadernos do Aplicação, v. 34, n. 2, p. 1-23, 2021.
Segundo as autoras, para que se possa alcançar uma inclusão processual, dialética e infindável, é importante considerar 
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Q2029447 Pedagogia

Djamila Ribeiro, em seu livro Pequeno manual antirracista (2019, p. 21), afirma que “devemos aprender com a história do feminismo negro, que nos ensina a importância de nomear as opressões, já que não podemos combater o que não tem nome. Dessa forma, reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo”.


RIBEIRO, D. Pequeno manual antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.


Nesse esforço, Silva (2021, p. 112), entre outras frentes de investigação, analisa a rotina de algumas disciplinas numa universidade federal do Rio de Janeiro em que circularam inúmeros discursos sobre o racismo, dentre os quais destacamos a seguinte situação:


Em uma das disciplinas pude observar durante todo o período a forma como um dos estudantes era tratado. Era um estudante negro que era chamado por todos/as de “Negueba”. “Fala aí, Negueba”, “Só podia ser o Negueba”. O tal apelido era utilizado por todos/as os/as colegas e algumas vezes o estudante parecia demonstrar um certo incômodo, no entanto, não reclamava e nem reivindicava pelo uso do nome correto. “Negueba”, “Negão”, “Tiziu”, “Carvão” eram formas naturalizadas de uso de raça com viés derrogatório.


SILVA, R. C. O. Formação de professores/as e racismo: discussões a partir da decolonialidade. In:

RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e diferença: perspectivas e

diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 5, p.101-124.


A situação relatada por Silva (2021) associa-se à concepção de racismo

Alternativas
Respostas
1: D
2: B
3: A
4: D
5: C
6: D
7: A
8: B
9: A
10: C
11: D
12: A
13: D
14: C
15: B
16: D
17: C
18: B