Questões de Concurso Público Colégio Pedro II 2022 para Professor - Educação Física
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Cavalcanti (2021) estabelece que afirmar as corporeidades negras de forma positiva é fundamental para que os sujeitos se engajem nas lutas antirracistas. Para esse fim, o autor apresenta narrativas acerca da necessidade de reconhecimento e representatividade das corporeidades negras nas práticas pedagógicas no cotidiano escolar.
CAVALCANTI, A. S. S. A cultura corporal na construção de práticas antirracistas: microações afirmativas
nos cotidianos de educação infantil. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação
Física e diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021.
Assinale a alternativa cuja narrativa apresenta uma prática que NÃO segue os parâmetros defendidos pelo autor.
Castro (2021, p. 92) afirma que a escola coloca as singularidades em ruínas, pois “é nela que descobrimos que estamos acima do peso ou magros além do esperado, feios, baixos [...], inclusive, de forma violenta”, com especial destaque para a Educação Física, na qual os corpos ficam em evidência.
CASTRO, J. N. Singularidades em ruínas: o controle escolar dos corpos e das identidades em aulas de Educação Física. In: RIBEIRO, W. G.; SILVA, R. C. O.; DESTRO, D. S. (Org.) Educação Física e
diferença: perspectivas e diálogos. Curitiba: CRV, 2021. Cap. 4, p. 75-100.
Com base no exposto no texto de Castro, é correto afirmar que a escola coloca as singularidades em ruínas
Bossle (2021, p. 9) apresenta uma reflexão sobre como a educação libertadora de Paulo Freire pode nos inspirar ou nos desafiar, em um reposicionamento da Educação Física crítica. No texto, apresenta um estudo de um doutorando, que identifica uma brincadeira infantil, “capitão do mato” ou “feitor pega escravo”, que constava de uma obra destinada à Educação Física, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que foi amplamente distribuída pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD):
O texto explica o que era o capitão do mato, o que era o feitor, e orienta que deve se escrever com giz no chão as palavras senzala e quilombo. A brincadeira consiste em organizar as crianças em três grupos, um de “capitães do mato”, outro grupo, na senzala e, outro, no espaço “quilombo”. Os “capitães do mato” devem perseguir os “escravos” que tentarem fugir da “senzala” para o “quilombo”. No texto ainda é apresentado que é possível trocar de papéis e que ela se constitui em atividade “lúdica”.
BOSSLE, F. Educação Física Escolar crítica e educação libertadora: reposicionamento pela pedagogia dooprimido no processo de descolonização curricular. Revista Brasileira de Educação Física Escolar, v. 1,p. 6-19, 2021. Disponível em: http://conbrace.org.br. Acesso em: 15 ago. 2022.
Esse exemplo de atividade reforça como a colonização, por meio de sua racionalidade epistemológica, sustenta os currículos e as práticas disciplinares e as naturalizam de forma mecanizada, sem questionar a compreensão histórica, o racismo e as lutas diárias dos negros por respeito e humanidade.
Na Educação Física escolar, a perspectiva da educação libertadora, de acordo com Paulo Freire, possibilita a compreensão de que
De acordo com Nista-Piccolo e Moreira (2014, p. 95), para selecionar os melhores temas a serem trabalhados, “é importante que o/a professor/a analise o contexto em que as aulas acontecem, pedindo sugestões às próprias crianças sobre o que elas gostam de brincar e observando práticas de atividades com as quais elas mais se identificam”.
NISTA-PICCOLO, V. L.; MOREIRA, W. W. Corpo em movimento na educação infantil.
São Paulo: Cortez, 2014.
Assinale a alternativa cujo texto faz referência ao tema “atividades rítmicas e expressivas”.
DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (Org.). Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Segundo as autoras, adotar uma prática reflexiva como metodologia implica