Questões de Concurso Público Prefeitura de Parnamirim - RN 2019 para Terapeuta Ocupacional

Foram encontradas 33 questões

Q1630075 Terapia Ocupacional
Durante a hospitalização, ocorrem muitas mudanças na vida do indivíduo, desde rupturas do seu cotidiano até o medo da proximidade da morte. O terapeuta ocupacional aparece como profissional que está habilitado a avaliar e intervir na saúde ocupacional do indivíduo, preservando, sempre que possível, sua independência, autonomia, satisfação e qualidade de vida. Considere, a seguir, algumas atribuições do terapeuta ocupacional no contexto hospitalar.
I Avaliar, exclusivamente, o estado físico dos pacientes e suas habilidades para realizar AVD. II Melhorar a orientação dos pacientes e impedir a confusão mental. III Adaptar os equipamentos. IV Orientar o paciente e sua família. V Avaliar o ambiente anterior à hospitalização. De acordo com Hunt, são atribuições do terapeuta no contexto hospitalar, as que estão presentes nos itens
Alternativas
Q1630076 Terapia Ocupacional
Ao intervir junto ao paciente, o terapeuta ocupacional pode utilizar diversos meios, instrumentos e recursos para avaliá-lo, seja com relação a suas habilidades e capacidades específicas, seja no tocante ao seu desempenho funcional e ocupacional, seja quanto às suas condições ambientais e à sua qualidade de vida. A opção em que há a caracterização correta de um protocolo de avaliação utilizado por terapeutas ocupacionais é:
Alternativas
Q1630077 Terapia Ocupacional
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é descrito como um déficit neurológico de início súbito, causado por distúrbio vascular que acarreta a interrupção do fluxo sanguíneo para uma área específica, resultando em lesão cerebral e, consequentemente, compromet e as funções motoras e sensoriais, a cognição, a linguagem e a percepção visual. O terapeuta ocupacional que atende indivíduos com esse déficit precisa considerar aspectos importantes, tais como, a localização do acometimento vascular e a sintomatologia apresentada com base nos principais déficits neurológicos, de acordo com a artéria ocluída. Para intervir, o terapeuta deve estar ciente de que, na
Alternativas
Q1630078 Terapia Ocupacional
A paralisia braquial obstétrica (PBO) é uma lesão no plexo braquial do recém -nascido que ocorre no momento do parto. O tratamento da criança com PBO deve ter início o mais precocemente possível, com o apoio do terapeuta ocupacional. Em relação aos objetivos principais da intervenção, o TO deve considerar que
Alternativas
Q1630079 Terapia Ocupacional
Na tecnologia assistiva, o seating é a terminologia utilizada para descrever a intervenção de adequação postural, por meio de um sistema de assento e encosto. Durante a intervenção do terapeuta ocupacional na avaliação e prescrição de cadeira de roda especial, utiliza -se a fita métrica para medição básica. Nessa medição, o terapeuta ocupacional precisa saber que
Alternativas
Q1630080 Terapia Ocupacional
Em 1965, Cordery já dizia que a análise da AVD (atividade de vida diária) é inerente à abordagem terapêutica ocupacional. Portanto, quando se trata de pacientes portadores de doenças reumáticas, não basta considerar suas capacidades, é fundamental que o t erapeuta ocupacional faça uma exploração completa de suas atividades e da biomecânica utilizada no seu desempenho. Nesse contexto, considere as orientações a seguir sobre a proteção articular e a conservação de energia.
I Respeitar a dor, considerando-a um sinal de que a atividade deve ser interrompida, balanceando a atividade e o repouso. II Manter a força muscular e a amplitude de movimento e usar adaptações e órteses. III Gastar energia e usar as articulações menores e mais fortes. IV Evitar posições de deformidade e usar cada articulação no seu plano anatômicofuncional mais estável. V Ficar na mesma posição por muito tempo e desempenhar atividades que não podem ser interrompidas.
As orientações corretas, de acordo com os princípios da proteção articular e a conservação de energia, estão presentes nos itens
Alternativas
Q1630081 Terapia Ocupacional
A medula espinhal é a via de comunicação entre as diversas partes do corpo e o cérebro como também um centro de controle de importantes funções. Um trauma na medula produz alterações motoras, sensitivas, viscerais, tróficas e sexuais. Depois de instalada a lesão aguda, o paciente passa por três etapas, e o terapeuta ocupacional faz parte da equipe multiprofissional no tratamento. O terapeuta ocupacional deve respeitar o nível neurológico da lesão e considerar as características de cada paciente para que este possa conquistar a maior independência possível nas atividades de vida diária. Na intervenção terapêutica ocupacional, é indispensável considerar que
Alternativas
Q1630082 Terapia Ocupacional
Para Hagedorn, a análise da atividade é mais detalhada, decompõe-se em subtarefas e avalia as habilidades motoras, cognitivas, perceptivas e interativas para cada estágio. É possível selecionar uma atividade para atingir um objetivo terapêutico, analisar os déficits ou descobrir a causa do problema de desempenho ocupacional. Acerca da prática terapêutica ocupacional, para a análise da atividade inserida na ocupação do cliente,
Alternativas
Q1630083 Terapia Ocupacional
O desenvolvimento dos conceitos da relação triádica e os elementos constituintes do processo terapêutico da terapia ocupacional na área da saúde mental começaram a ser trabalhados em um movimento que, segundo Solange Aparecida Tedesco, “denomina-se o efeito das ideias psicanalíticas sobre diferentes áreas que enfocam o funcionamento mental e desenvolve estratégias que lidam ou consideram o sofrimento psíquico e influenciam em várias clínicas que estabelecem a relação como fórmula para o tratamento.” Esse conceito de Tedesco é o
Alternativas
Q1630084 Terapia Ocupacional
A UTI neonatal é um dos ambientes mais impactantes e emocionalmente estressantes no qual o sujeito precise aprender a conviver. As “agressões ambientais” presentes nesse contexto podem interferir na “poda” dos processos neuronais e provocar desorganização do estado comportamental de Brazelton e demais subsistemas, de acordo com o Modelo Síncrono Ativo de Heidelise Als. Nesse contexto, há três níveis de intervenção do terapeuta ocupacional: no ambiente físico, diretamente com o recém -nascido e com os familiares. Considerando esses três níveis, na UTI neonatal, o terapeuta ocupacional deve
Alternativas
Q1657266 Português
CIBERCONDRIA e ansiedade

A INTERNET REVOLUCIONOU OS MODELOS DE COMUNICAÇÃO, PERMITINDO NOVAS FORMAS DE ENTRETENIMENTO, E O ACESSO À SAÚDE FOI REFORMULADO PARA NOVOS PADRÕES

Por Igor Lins Lemos


1º Atualmente, é difícil imaginar a extinção das redes sociais da nossa prática diária de comunicação, modelo praticamente impossível de ser retrocedido. A world wide web remodelou também os antigos padrões de relacionamento, seja através das redes sociais, dos fóruns ou dos programas de interação em tempo real. Não apenas essas modificações foram provocadas pelo avanço da cibercultura, o acesso à saúde também foi reformulado para novos padrões. Atualmente, é possível, por exemplo, verificar resultados de exames de sangue no endereço eletrônico do laboratório, acessar endereços eletrônicos sobre saúde mental e planos de saúde sem sair de casa. Facilidades estas que são consideradas de uso contínuo para as próximas décadas, ou seja, cada vez mais os recursos tecnológicos serão utilizados para esses e outros fins. A era da cibernética é real.

2º Apesar dos diversos benefícios da internet para a saúde humana, outra manifestação psicopatológica (vinculada ao campo eletrônico) vem sendo dis cutida, além do transtorno do jogo pela internet e das dependências de internet, de sexo virtual e de celular: a cibercondria. O nome é um neologismo formado a partir dos termos ciber e hipocondria. A hipocondria refere-se, de forma sucinta, a uma busca constante de reasseguramentos por informações sobre possíveis adoecimentos orgânicos, dúvidas essas que raramente cessam quando o sujeito encontra a possível resposta às suas indagações. E como pensar nesse fenômeno com a proliferação das buscas em relação à saúde na internet?

3º A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com Aiken e Kirwan (2012), a internet é um valioso recurso na busca de informações médicas e continuará send o por muitos anos. Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos sujeitos sem treinamento médico, no momento em que estejam buscando diagnósticos em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são excessivament e angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo. Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.

4º Fergus (2013) realizou um estudo com 512 participantes nos Estados Unidos; a média de idade foi de 33,4 anos, sendo 55,3% do sexo feminino. O objetivo do trabalho foi verificar o efeito da intolerância à incerteza na relação entre a frequência de buscas por informações médicas na web e a ansiedade com a saúde. Para essa pesquisa, foram aplicados os seguintes instrumentos: a Intolerance of Uncertainty Scale - 12 Item Version (IUS-12), a Short Health Anxiety Inventory (SHAI) e a Positive and Negative Affect Schedule (PANAS). Além disso, foram considerados outros dois pontos: a relação entre a ansiedade com a saúde como um resultado de buscas por informações médicas na internet e a frequência com que esse usuário busca por esse serviço.

5º De acordo com o autor, é comum que as pessoas encontrem e busquem esse tipo de informação na internet. Entretanto, são desconhecidos os motivos que levam uma parcela da população a desenvolver a cibercondria. O estudo em questão, então, seria uma forma de preencher essa lacuna na literatura científica. A pesquisa demonstrou que, quanto maior o nível de intolerância à incerteza, maior a chance de o indivíduo experienciar a cibercondria. Essa ansiedade pode se tornar ainda maior devido ao fato de a internet oferecer diversas informações para o mesmo problema, confundindo o usuário na identificação do seu problema sintomatológico. Além disso, nem todos os usuários são habilidosos em encontrar endereços eletrônicos confiáveis.

6º Dessa forma, cogite, por um momento, se tantas informações disponíveis na internet são fontes de relaxamento após a sua visita ao endereço eletrônico ou se esse ato gera ainda mais ansiedade. É comum, por exemplo, pacientes chegarem ao consultório de Psicologia com diagnósticos já estabelecidos por buscas que fizeram na internet. Resultado: muitas vezes, a informação é incorreta ou mal interpretada. Nunca deixe o profissional da saúde em segundo plano, priorize-o na busca por informações sobre o seu corpo.


Referências:

AIKEN, M.; KIRWAN, G. Prognoses for diagnoses: medical search online and "cyberchondria". BMC Proceedings, v. 6, 2012.

FERGUS, T. A. Cyberchondria and intolerance of uncertainty: examining when individuals experience health anxiety in response to internet searches for medical information. Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, v. 16, n. 10, 2013.

LEMOS, Igor Lins. Cibercondria e ansiedade. Psique. São Paulo, Editora Escala, nº 144, fev. 2018. [Adaptado]
As ideias do texto progridem da seguinte forma:
Alternativas
Q1670414 Português
A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com[1] Aiken e Kirwan (2012), a internet é um valioso recurso na busca de informações médicas e continuará sendo por muitos anos. Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos sujeitos sem treinamento médico, no momento em que[2] estejam buscando diagnósticos em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são[3] excessivamente angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo. Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.
No contexto em que surge, o elemento linguístico [1] estabelece uma relação de
Alternativas
Q1670708 Português
A procura de informações sobre sintomas e doenças na internet é comum e, muitas vezes, serve a propósitos úteis. De acordo com[1] Aiken e Kirwan (2012), a internet é um valioso recurso na busca de informações médicas e continuará sendo por muitos anos. Porém, a web possui, em paralelo, um poder potencial de aumentar a ansiedade dos sujeitos sem treinamento médico, no momento em que[2] estejam buscando diagnósticos em websites. Dessa forma, contemporaneamente, pessoas que são[3] excessivamente angustiadas ou muito preocupadas com a sua saúde realizam pesquisas constantes na internet. Porém, apenas se tornam mais ansiosas ou amedrontadas. Pense por um momento e, em sua reflexão, responda a si se nunca fez uma busca na internet após receber seu exame de sangue ou surgir uma mancha em alguma região do seu corpo. Esse tipo de comportamento é bem frequente, mas apenas uma minoria apresenta uma manifestação patológica (cibercondríaca) desse funcionamento.
No trecho, entrecruzam-se
Alternativas
Respostas
14: C
15: B
16: B
17: D
18: C
19: B
20: B
21: C
22: A
23: C
24: B
25: C
26: A