Questões UFRN 2019 para Médico - Infectologia

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675257 Medicina

Dados do Boletim de Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde da Anvisa (2017) são preocupantes em relação ao perfil dos microrganismos mais frequentes isolados das infecções de corrente sanguínea em UTI adulto do Brasil: 1º - Klebsiella pneumoniae (19%), das quais 44% resistente a carbapenem e 23% ESBL; 2º - Staphylococcus Coagulase Negativo (19%), com 72% de resistência a oxacilina; 3º - Staphylococcus aureus (15%), com 57% MRSA e 4º - Acinetobacter spp. (10%) com 78% de resistência a carbapenem.
Ao desenvolver protocolos para reduzir a incidência de bacteremia em uma UTI com esse perfil de resistência, deve-se

A

adotar o uso de cateter venoso central impregnado com antimicrobiano, em razão da predominância de Gram positivos.

B

utilizar barreira máxima para instalação do cateter venoso central e antissepsia com clorhexidina alcoólica.

C

orientar a troca sistemática do cateter venoso central entre 10-14 dias após inserção, para evitar a formação de biofilme, que é comum em Klebsiella spp e S. aureus.

D

recomendar precaução de contato para todo paciente em uso de cateter venoso central, para evitar a colonização por bactéria multirresistente.

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Q1675258

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675258 Medicina

Dados do Boletim de Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde da Anvisa (2017) são preocupantes em relação ao perfil dos microrganismos mais frequentes isolados das infecções de corrente sanguínea em UTI adulto do Brasil: 1º - Klebsiella pneumoniae (19%), das quais 44% resistente a carbapenem e 23% ESBL; 2º - Staphylococcus Coagulase Negativo (19%), com 72% de resistência a oxacilina; 3º - Staphylococcus aureus (15%), com 57% MRSA e 4º - Acinetobacter spp. (10%) com 78% de resistência a carbapenem.
Gram negativos e Gram positivos expressam distintos mecanismos de resistência aos antimicrobianos. A respeito do padrão de resistência expresso pelas bactérias referida s no texto,

A

oxacilinases (betalactamases da Classe D de Ambler) de Acinetobacter baumannii hidrolisam carbapenem.

B

Staphylococcus Coagulase negativo e S. aureus carreiam o gene mecA no cassete cromossômico SCCmec tipo IV.

C

cefoxitina e imipenem são potentes indutores de AmpC em enterobactérias como a Klebsiella pneumoniae.

D

KPC e ESBL de Klebsiella pneumoniae hidrolisam todos os betalactâmicos, exceto o aztreonam.

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Q1675259

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675259 Medicina

A resistência bacteriana é um fenômeno natural no qual os antimicrobianos utili zados na agricultura e na medicina veterinária e humana exercem uma pressão seletiva sobre as bactérias, que expressam distintos mecanismos de resistência. Bactérias multirresistentes causam mais de 700.000 mortes/ano em todo o mundo e representam uma ameaça à saúde pública. A Organização Mundial da Saúde tem defendido estratégias globais para contenção da resistência antimicrobiana. Nesse contexto,

A

as fluorquinolonas devem ser evitadas em situações nas quais não sejam primeira ou segunda escolha, como em sinusite aguda e ITU não complicada.

B

o Stewardship de antimicrobianos é uma estratégia para melhorar o uso destes fármacos e reduzir a resistência baseada em 3 metas: escolha certa, dose certa, duração certa.

C

os programas de Stewardship melhoram o cuidado do paciente, reduzem infecção por C. difficile e não interferem no microbioma intestinal.

D

o Stewardship é uma estratégia desenvolvida para adequar o uso de antibiótico profilático em cirurgia, adequando dose e duração do antibiótico.

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Q1675260

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675260 Medicina

Inibidores de betalactamase representam importantes recursos para vencer a resistência bacteriana em Gram negativos. Sua associação com diferentes gerações de betalactâmico s tem

A

forte pressão seletiva sobre enterococo resistente à vancomicina, na combinação amoxicilina-ácido clavulânico.

B

atividade antimicrobiana contra N. gonorrhoeae e Acinetobacter spp, na associação ampicilina-sulbactam.

C

bom espectro de ação contra enterobactérias produtoras de carbapenemase, pela combinação ceftazidima-avibactam.

D

ação sobre isodados de Pseudomonas sp produtoras de metalobetactamases, pela associação piperacilina-tazobactam.

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Q1675261

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675261 Medicina

Menor potencial para ocorrência de efeitos adversos é um dos critérios para a escolha racional de um antimicrobiano. Ao prescrever um antimicrobiano, o médico deve reconhecer o risco potencial para

A

torsades de pointes, resultado da ação bloqueadora dos canais de potássio pelas fluorquinolonas e clindamicina.

B

arritmia ventricular e morte súbita, associada ao uso de azitromicina e moxifloxacina.

C

agitação e distúrbio de atenção, comportamentos incomuns com as fluorq uinolonas, as quais dispensam interrupção do uso.

D

tendinopatia e ruptura de tendão em associação a uso prolongado de tigeciclina e polimixina.

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Q1675262

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675262 Medicina

Homem de 68 anos é diagnosticado com hepatocarcinoma em biópsia hepática. Ele informou ser portador de hepatite viral crônica, não sabendo especificar o tipo. Biópsia hepática anterior (2 anos antes) não revelou cirrose. Nesse caso, o diagnóstico provável da hepatite crônica é

A

hepatite B.

B

hepatite C.

C

hepatite A.

D

hepatite D.

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Q1675263

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675263 Medicina

Homem, 65 anos, renal crônico em regime de hemodiálise há 3 anos, é encaminhado ao infectologista por apresentar astenia, plaquetopenia e elevação de aminotransferases, com resultados de HbsAg e Anti-HCV negativos. Para confirmar ou descartar a possibilidade de infecção oculta pelo HBV, o especialista deve solicitar

A

HBV-DNA.

B

Anti-HBs.

C

HBeAG.

D

Anti-HBe.

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Q1675264

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675264 Medicina

A infecção pelo HIV está associada a várias formas de danos ao rim, que também pode ser lesado por ação direta dos antirretrovirais ou resultado de alterações metabólicas relacionadas à TARV. Nesse contexto, ao prescrever a TARV o médico deve considerar que

A

nefropatia associada ao HIV é resultado da lesão glomerular pelo vírus, que ocorre em qualquer fase da infecção, sem sinais clínicos de hipertensão ou edema.

B

dosagem semestral de ureia e creatinina séricas permite o monitoramento do dano renal causado pelo Dolutegravir e Tenofovir desoxiproxil fumarato.

C

o Tenofovir alafenamide, em razão do risco de toxicidade renal, não deve ser iniciado em paciente com doença renal prévia, obesidade ou idoso.

D

o uso concomitante de estatinas aumenta o risco de nefrolitíase e Síndrome de Fanconi secundárias a Raltegravir.

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Q1675265

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675265 Medicina

A prevenção combinada consiste em um conjunto de estratégias que inclui intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais, recomendadas para a prevenção das IST. A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) é uma dessas estratégias e consiste no uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV, cuja indicação pressupõe que

A

o médico deve prescrever o ARV prontamente na primeira consulta, pois estudos demonstram que a PrEP é mais efetiva quanto menor o tempo de espera.

B

o paciente seja gay, homem que faz sexo com homem ou profissional do sexo que manifesta interesse em usar antirretrovirais por ter exposição sexual sem preservativos.

C

pessoas com potencial exposição ao HIV nos últimos 30 dias devem ser orientadas a retornar após 2 semanas, para escapar da janela imunológica.

D

TDF + 3TC em dose única/dia é o ARV de escolha, cuja eficácia e segurança foram demonstradas, com poucos eventos adversos associados.

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Q1675266

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675266 Medicina

Enfermeira chega à urgência referindo acidente com perfurocortante há cerca de 30 minutos. Perfurou o dedo indicador com agulha insulina, após utilizá-la no paciente. O paciente faz uso regular de TARV há 5 anos e sua carga viral está indetectável. Ela inf orma que lavou o dedo com clorhexidina degermante e houve discreto sangramento. Refere que tomou 2 doses da vacina para HBV há 5 anos. A fonte tem AgHBs e Anti-HCV não reagentes. Ao recomendar a profilaxia pós-exposição para a enfermeira, o médico deve

A

realizar teste rápido para HIV no primeiro atendimento e, posteriormente, com 1 mês, 3 meses e 6 meses após o acidente.

B

orientar sobre efeitos gastrointestinais, cefaleia, tonturas, insônia, pesadelo e fadiga, que ocorrem em 70% das pessoas em uso de PEP.

C

completar o esquema vacinal para hepatite B com a terceira dose da vacina e notificar o acidente ocorrido.

D

realizar teste de genotipagem do paciente-fonte para orientar a PEP, considerando tratarse de paciente multiexperimentado.

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Q1675267

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675267 Medicina

Adolescente chega ao pronto-socorro com quadro de febre alta, artralgias e edema nos dedos das mãos e nos punhos há 3 dias. Há 24 horas, surgira exantema pruriginoso. A mãe informou vários casos de Dengue e Chikungunya na vizinhança. A ausculta cardiopulmonar e o exame abdominal estavam normais. Na ocasião, o manejo correto para o caso será, além de hidratação,

A

corticoide e hemograma.

B

analgésico e sorologia para Dengue.

C

corticoide e PCR para Dengue.

D

analgésico e PCR para Chikungunya.

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Q1675268

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675268 Medicina

Idosa, diabética e hipertensa, com quadro de Chikungunya há 8 meses, evoluindo com dor intensa e edema articular persistente, é referenciada ao infectologista. Ela estava em uso de ibuprofeno e tramadol sem melhora. Nesse caso, a recomendação terapê utica é

A

naproxeno.

B

metotrexate.

C

prednisona.

D

hidroxicloroquina.

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Q1675269

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675269 Medicina

A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é a infecção relacionada à assistência à saúde mais comum e implica em aumento de permanência no ventilador, mais uso de antimicrobianos e morbimortalidade. Considerando um caso de PAV, analise as afirmativas abaixo.
I PAV que se manifesta nos primeiros 4 dias é causada por bactérias multirresistentes e resulta em maior mortalidade. II O isolamento de Candida sp em aspirado traqueal de pacientes sob ventilação mecânica requer terapia antifúngica específica. III Transfusão sanguínea no intraoperatório e trocas frequentes do circuito do ventilador são fatores de risco para PAV. IV O isolamento de bactéria multirresistente é um preditor de terapia antimicrobiana inicial inadequada e mortalidade aumentada. Em relação à PAV, estão corretas as afirmativas

A

I e III.

B

I e II.

C

III e IV.

D

II e IV.

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Q1675270

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675270 Medicina

A Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) é o evento adverso mais frequente e o principal problema de segurança do paciente, segundo a Organização Mundial de Saúde. As IRAS impactam com aumento da permanência hospitalar, aumento da morbidade e mortalidade, altos custos para o sistema de saúde, o paciente e seus familiares. A Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) é uma das mais frequentes, com índices que variam entre 1,2% e 5,2% na Europa e nos EUA e de até 23,6% na América Latina, Ásia e África. Sua prevenção é complexa por envolver condições intrínsecas ao paciente e atenção em três momentos distintos, o pré, o intra e o pós-operatório. Nesse sentido, são medidas que reduzem ISC:

A

realizar banho pré-operatório com clorhexidina; não remover pelos, se possível; manter o antibiótico profilático por 24 horas em cirurgia de prótese de quadril.

B

parar de fumar 4 a 6 semanas antes da cirurgia; preparar a pele com solução alcoólica; se profilaxia com vancomicina, administrar 2 horas antes da incisão.

C

pesquisar MRSA e descolonizar; administrar antibiótico profilático 1 hora antes da incisão; manter normotermia no intraoperatório.

D

manter glicemia < 110 mg%; preparar a pele com clorhexidina alcoólica; administrar cefazolina 1 hora antes da incisão e repetir dose após 2 horas de cirurgia.

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Q1675271

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675271 Medicina

Puérpera foi internada no Hospital Giselda Trigueiro (HGT) com febre e tosse seca há 40 dias. Na primeira semana de doença, ela procurou o médico em sua cidade, o qual receitou cefalexina para provável infecção urinária. Sem melhora, na segunda semana, ela retornou ao médico, que substituiu a cefalexina por ciprofloxacina e metronidazol para possível infecção puerperal. A paciente seguiu sem melhora, evoluindo com cefaleia, anorexia, ast enia e prostração. Foi quando resolveu ir a uma clínica popular, sendo medicada com amoxicilina para sinusite, mas piorou progressivamente com sonolência e desorientação. A família decidiu levá-la ao HGT. Ao exame clínico, estava torporosa e com rigidez nucal. Detectaramse estertores subcreptantes em ambos os pulmões e bexigoma. A punção lombar deixou fluir liquor opalescente e turvo. A análise laboratorial do LCR demonstrou 256 células/mm³ (57% de polimorfonucleares e 43% de momonucleares). Glicose zero e proteínas – 136mg/ml. O diagnóstico provável para o caso é

A

meningite por Streptococcus agalactiae.

B

meningite bacteriana parcialmente tratada.

C

meningite fúngica.

D

meningite tuberculosa.

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Q1675272

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675272 Medicina

Criança de 14 anos, HIV negativo, em tratamento para meningite criptocócica com anfotericina B desoxicolato evoluiu com cefaleia persistente e turvação visual. Fundoscopia não detectou edema de papila. Punção lombar revelou gotejamento rápido do LCR, mas a manometria não foi realizada por falta de instrumental. A reavaliação da conduta indica

A

trocar anfotericina B desoxicolato por anfotericina B lipossomal.

B

manter anfotericina B desoxicolato e realizar punções liquóricas seriadas.

C

manter anfotericina B desoxicolato e associar fluconazol via oral.

D

trocar para anfotericina lipossomal e associar corticoide em altas doses.

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Q1675273

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675273 Medicina

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis (2018) reportam 119.800 casos de sífilis adquirida, 49.013 casos de sífilis em gestantes e 24.666 casos de sífilis congênita no ano de 2017, mantendo a tendência de crescimento observada desde 2010. Sobre a epidemia de sífilis no Brasil,

A

a prevalência de sífilis é maior entre as PVHIV do que entre as pessoas negativas para o HIV, provavelmente relacionada a fatores imunológicos.

B

para cada duas mulheres com sífilis na gestação, uma transmite a bactéria para o recém - nascido.

C

homens que fazem sexo com homens e pessoas privadas de liberdade compreendem 60% dos casos de sífilis adquirida.

D

a população mais afetada são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos.

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Q1675274

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675274 Medicina

Chega ao Ambulatório do Hospital Giselda Trigueiro uma jovem de 18 anos, na 20ª semana de gestação, com Teste rápido (TR) para sífilis reagente, encaminhada da UBS porque não foi possível fazer o VDRL. Ela recebeu uma dose de 2,4 MUI de penicilina benzatina há 7 dias. Nega sintomas relacionados a sífilis ou qualquer outra infecção sexualmente transmissível. VDRL do ano anterior não reagente; TR para HIV e hepatite B negativos. Diante desse quadro e considerando a epidemia de sífilis no Brasil e o risco de sífilis congênita, analise as condutas abaixo.
I Realizar VDRL mensal na gestante para monitorar aumento da titulação em duas diluições, o que configuraria reinfecção/reativação. II Administrar a segunda dose de penicilina benzatina 2,4 MUI intramuscular na gestante, testar e tratar o parceiro sexual. III Fazer VRDL da gestante. Se o resultado for negativo, interpretar o TR como falso positivo e orientar para repetir no momento do parto. IV Realizar TR para sífilis no parceiro e aplicar uma dose de penicilina benzatina 2,4MU intramuscular.
Considerando a situação, estão corretas as condutas

A

II e III.

B

I e IV.

C

I e III.

D

II e IV.

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Q1675275

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675275 Medicina

Homem de 30 anos é encaminhado ao Hospital Giselda Trigueiro com quadro de febre vespertina, tosse seca e anorexia há 1 mês. Informou, ainda, episódios de diarreia no início da doença, indisposição para o trabalho e perda ponderal de 3 kg. Ao exame clínico , o médico percebeu palidez cutânea e provável hepatoesplenomegalia (exame abdominal prejudicado por pouca colaboração do paciente). O hemograma revelou pancitopenia; a radiografia simples do tórax foi normal; e os testes rápidos para HIV, HBV, HCV e SÍFIL IS foram negativos. O procedimento diagnóstico indicado para o caso é

A

colher hemoculturas e reação de Widal.

B

solicitar baciloscopias e genexpert para M. Tuberculosis no escarro.

C

realizar aspirado de medula óssea para pesquisa de parasitas.

D

fazer ultrassonografia abdominal com doppler.

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Q1675276

Ano: 2019 Banca: COMPERVE - UFRN Órgão: UFRN Prova: COMPERVE - 2019 - UFRN - Médico - Infectologia |

Q1675276 Medicina

Do ponto de vista imunológico, o controle da infecção por Leishmania infantum é dependente de linfócitos TCD4 do Perfil TH1 enquanto, nos indivíduos que adoecem, ocorre uma expansão clonal de linfócitos TCD4 do Perfil TH2. Na leishmaniose visceral, o principal efeito das citocinas do Perfil TH2 na evolução da infecção para doença é

A

negativação do teste de hipersensibilidade tardia a antígenos de leishmania.

B

ativação policlonal de linfócitos B pela medula óssea.

C

indução da troca de classes de imunoglobulinas por plasmócitos.

D

inibição da produção de interferon gama por linfócitos TH1.

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Questões de Concurso Público UFRN 2019 para Médico - Infectologia

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