Questões de Concurso Público Prefeitura de Natal - RN 2025 para Professor de Ensino Religioso

Foram encontradas 60 questões

Q3229504 Pedagogia
No contexto pedagógico, a avaliação não existe nem se opera por si mesma, atendendo a propósitos teórico-metodológicos historicamente situados. Analisando o conteúdo da imagem e considerando a época e o modelo de Ensino Religioso, observa-se que a avaliação está embasada em 
Alternativas
Q3229505 Pedagogia
Um(a) docente, ao problematizar, nos tempos atuais, a situação posta no texto “Caráter”, poderia propor uma sequência didática cuja Unidade Temática, nos termos da BNCC, é 
Alternativas
Q3229506 Pedagogia
Observe a ilustração abaixo, retirada de um dos Cadernos Pedagógicos de Ensino Religioso do RN, datado dos anos 2000. 


Imagem associada para resolução da questão



Ao atualizar a proposta pedagógica explorada no material didático indicado na ilustração para uma proposta embasada na BNCC do Ensino Religioso (2018), serão avaliados os seguintes objetos de conhecimento: 
Alternativas
Q3229507 Pedagogia
Analise o fragmento abaixo.

[...] a inserção do ER como componente curricular nesse documento, assim como a homologação pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) das DCNs de CRE, revelaram-se como estratégias político-pedagógicas para a construção de currículos e para a formação docente em ER, atentas ao estatuto laico do Estado, ao caráter plural de constituição da sociedade brasileira e aos direitos de liberdade de consciência e de crença, assegurados pela Constituição Federal de 1988.

(RODRIGUES, Elisa. Formação de profes sores (as ) para o ens ino religioso reflex ivo: perspec tivas a partir da BNCC e das DCNs para licenc iaturas em Ciênc ias da Religião. Em Aberto. Bras ília, v. 35. n. 114. p.39-60. maio/agos 2022.)


Acerca dessa temática, depreende-se que os docentes de ensino religioso possuem identidades que se vinculam ao 
Alternativas
Q3229508 Pedagogia
O perfil do professor de Ensino Religioso no Brasil reflete a riqueza da diversidade cultural e religiosa do país, enfrentando desafios pedagógicos e éticos. Nesse sentido, os documentos oficiais brasileiros que orientam a atuação desse profissional no Ensino Fundamental das escolas públicas destacam como essencial a formação de um
Alternativas
Q3229509 Pedagogia
Leia o seguinte fragmento:

A descida ao mundo dos mortos (katábasis entre os gregos, descensus entre os latinos) é um expediente ou um topói longevo que remonta aos antigos mesopotâmicos e egípcios. Sabemos disso desde o século XIX, quando arqueólogos desenterraram plaquinhas com cuneiformes e exploraram câmaras funerárias de antigos faraós. Episódios como a descida de Ishtar ao Kurnugu, a trajetória da barca solar e a batalha contra as forças do caos durante as horas noturnas, a catábase dos heróis gregos e romanos em busca de informações junto aos mortos, a viagem de Dante Alighieri pelo Inferno, Purgatório e Paraíso, permitem que o estudioso se aproxime de descrições do mundo ctônico, do Hades, dos infernos, e consiga vislumbrar as expectativas e projeções datadas de uma determinada cultura, afinal, as características do além dizem muito sobre a maneira como esses povos concebiam a existência, o comportamento dos vivos e, portanto, o sentido da vida.

(Fragmento retirado de: FELIPE; Cleber Vinic ius do Amaral; SILVA, Frederico de Sousa. Apresentação. Revista de Estudos de Cultura da UFS. Univers idade Federal de Sergipe. - v. 7 n. 18, (Jan./Jun. 2021) – São Cris tóvão: Univers idade Federal de Sergipe, 2015. p.7-9).


Com base no fragmento, analise as afirmativas abaixo.

I As narrativas cujos personagens descem ao mundo dos mortos (katábasis entre os gregos, descensus entre os latinos) permitem ao cientista da religião e, por conseguinte, ao docente do Ensino Religioso, uma compreensão das descrições culturais de como os povos concebem o mundo dos mortos a partir da condição humana e das próprias percepções do mundo da vida.
II Algumas das narrativas relacionadas à jornada ao Mundo Inferior são a História de Perséfone e Hades bem como o mito nórdico de Baldur.
III As narrativas de jornada ao Mundo Inferior sempre terminam com os personagens mortos.
IV As narrativas de jornada ao Mundo Inferior são sempre mitos e seus personagens vivem uma experiência de encontro com o Deus Guaraci.

Das afirmativas, estão corretas
Alternativas
Q3229510 Pedagogia
É possível inferir que a compreensão do tempo sagrado invocado na canção revela um
Alternativas
Q3229511 Pedagogia
Sobre a concepção de tempo e mito que há na canção, conclui-se que,
Alternativas
Q3229512 Pedagogia
Leia atentamente, abaixo, a letra da canção de Lia de Itamaracá, que faz parte do repertório das cirandas de roda da cultura brasileira.

Oh, meu São Jorge, quando entro em sua casa De pé descalço e te vejo no altar Oh, meu São Jorge, quando entro em sua casa De pé descalço e te vejo no altar Ele é o rei, ele é o pai, é justiceiro No seu cavalo, ele vive a galopar Ele é o rei, ele é o pai, é justiceiro No seu cavalo, ele vive a galopar E nessa ida, quando saio pra trabalhar Eu levo flores pra São Jorge e Iemanjá Iemanjá, Iemanjá É mamãe sereia, é a rainha do mar Iemanjá, Iemanjá

É mamãe sereia, é a rainha do mar Oh, meu São Jorge, quando entro em sua casa De pé descalço e te vejo no altar Oh, meu São Jorge, quando entro em sua casa De pé descalço e te vejo no altar Ele é o rei, ele é o pai, é justiceiro No seu cavalo, ele vive a galopar Ele é o rei, ele é o pai, é justiceiro No seu cavalo, ele vive a galopar E nessa ida, quando saio pra trabalhar Eu levo flores pra São Jorge e Iemanjá Iemanjá, Iemanjá É mamãe sereia, é a rainha do mar Iemanjá, Iemanjá É mamãe sereia, é a rainha do mar Iemanjá, Iemanjá


As cirandas fazem parte do repertório cultural e mantêm viva a memória ancestral e religiosa brasileira. Nesse contexto,
Alternativas
Q3229513 Pedagogia
 Analise o texto e a figura abaixo.

A raça de lama


          Dizem que Nü Gua saiu do céu para viver na terra depois da separação dos céus e da terra e da criação das colinas, rios, animais e plantas. O seguinte mito relata como ela formou a raça humana com lama.                 Depois de algum tempo na terra, Nü Gua sentiu-se solitária e percebeu que ainda faltava algo no mundo. Certo dia, ela viu seu reflexo em um lago e teve uma ideia. Pegou um punhado de lama e moldou-o como uma cópia diminuta de si mesma: o primeiro humano. Quando a deusa pôs a criatura no chão, esta imediatamente ganhou a vida e começou a gritar e a dançar de alegria. Satisfeita com sua obra, Nü Gua pegou mais lama e fez uma grande quantidade de pessoas. Elas saíram vagando pela região, mas ela sempre podia ouvir suas vozes e nunca mais se sentiu sozinha.
       A deusa logo percebeu que para povoar o mundo todo teria de produzir pessoas com mais rapidez e eficiência. Mergulhou uma vinha numa lama aquosa e golpeou-a de leve, de forma que a lama voou em todas as direções. Cada gota de lama se tornou mais um ser humano. Nü Gua logo povoou o mundo e pôde descansar de suas tarefas. Mais tarde, quando algumas pessoas envelheceram e morreram, ela ensinou os humanos a se reproduzir e criar filhos.


WILLIS, Roy. Mitologias . São Paulo: Publifolha, 2007. 



Imagem associada para resolução da questão


Disponível em: https ://content.time.com/time/spec ials /pac kages - /artic le/0,28804,2066721_2066724_2066718,00.html. Aces so em: 12 nov. 2024.



Em relação a esse mito, analise as afirmativas abaixo.

I O papel da serpente neste mito é o mesmo que o da serpente na narrativa de Adão e Eva.
II O mito em questão conta ainda com a presença da solidão divina – outra semelhança que está presente em cosmogonias como a dos mitos indianos.
III Só se pode falar em Mito da Criação a partir do mundo greco-romano, porque toda a construção filosófica ocidental é inspirada nele.
IV Esse mito faz parte de um conjunto de narrativas sobre a criação dos primeiros homens, que utiliza o elemento “barro” como parte da característica física do homem primordial, assim como acontece na Epopeia de Atrahasis.


Das afirmativas, estão corretas 
Alternativas
Q3229514 Pedagogia
Historicamente, os homens, em diferentes culturas, produziram símbolos religiosos, formas imanentes de conhecer, representar e interagir com o sagrado. Nesse contexto, 
Alternativas
Q3229515 Pedagogia
Espaços e territórios sagrados “constituem-se em lócus de apropriação simbólico cultural, onde os diferentes sujeitos se relacionam, constroem, desenvolvem e vivenciam suas identidades religiosas” (BNCC, 2018, p. 439). Considerando essa definição, analise as afirmativas abaixo.


I As catedrais são templos religiosos cristãos surgidos a partir da antiguidade tardia e que podem ser católicas, protestantes ou ortodoxas.
II A Caaba está no centro de uma gigantesca mesquita situada na cidade santa de Medina, para onde se dirigem mais de três milhões de peregrinos anualmente.
III Ambientes naturais podem ser considerados espaços sagrados, como os rios Ganges e Nilo, o Bosque de Oxum e os abrigos rochosos de necrópoles indígenas brasileiras.
IV Estupa ou pagode são estruturas em forma de pirâmide construídas para fins religiosos, geralmente por budistas.

Das afirmativas, estão corretas
Alternativas
Q3229516 Pedagogia
Nas tradições religiosas populares, existem diferentes formas pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memórias, gostos e crenças em espaços religiosos institucionais e não institucionais. São consideradas formas de manifestações religiosas populares
Alternativas
Q3229517 Pedagogia
A comida está integrada à cosmovisão cultural e religiosa dos grupos humanos. Assim, as regras de consumo são marcadores importantes das escolhas para o cotidiano, para as festas e para os rituais. Com base nisso, analise as afirmativas abaixo.

I As regras alimentares no candomblé são bastante simples, sendo os devotos impedidos de consumir apenas os alimentos que são ofertados aos seus respectivos orixás.
II A dieta hinduísta é predominantemente baseada no conceito de ahimsa, isto é, a não violência. Por isso, a dieta deles é em grande parte lacto vegetariana.
III O catolicismo é marcado por regras e tabus alimentares que estão presentes em todos os períodos e festas religiosas dessa tradição ao longo do ano.
IV Islâmicos e judeus baseiam suas escolhas alimentares cotidianas nos binômios Halal/Haram (permitido/proibido) e Kasher/Trêfá (puro/impuro).

Das afirmativas, estão corretas
Alternativas
Q3229518 Pedagogia
Leia o texto abaixo.

O Ritual Yaokwa é a principal cerimônia dos Enawene Nawe, povo indígena do Mato Grosso, e marca o início de seu calendário anual. Com duração de sete meses, o ritual é centrado na pesca coletiva de barragem, realizada durante a seca, e envolve uma relação de troca com os Yakairiti, espíritos do subterrâneo, que necessitam de alimentos como peixe e sal vegetal. O ritual é organizado por dois grupos: os Haritare, responsáveis pela preparação na aldeia, e os Yaokwa, que realizam a pesca. Iniciado em janeiro, com a coleta de materiais para a construção das armadilhas de pesca, o ritual inclui oferendas aos Yakairiti e uma pesca orientada por mitos e sinais naturais. A pesca ocorre em barragens construídas com cuidado, e os pescadores realizam trocas simbólicas com os espíritos para garantir o sucesso da captura. Ao retornarem, são recebidos pelos anfitriões, e as trocas continuam com a entrega dos peixes e a oferta de alimentos. O ritual culmina em banquetes festivos, que celebram a harmonia entre humanos e espíritos.

Disponível em: https ://bc r.iphan.gov.br/bens -culturais /ritual-yaokwa-do-povo-indigena-enawene-nawe. Aces so em: 20 nov. 2024. [Adaptado]


O texto apresenta
Alternativas
Q3229519 Pedagogia
As indumentárias religiosas fazem parte do modo de expressão das culturas religiosas que se materializam em vestes, adereços, acessórios, cores e símbolos, cuja intenção é comunicar, por meio de linguagem simbólica e alegórica, aspectos representativos das tradições religiosas. São indumentárias religiosas das tradições judaica, afro-ameríndia, cristã, budista e muçulmana, respectivamente,
Alternativas
Q3229520 Pedagogia
Os ritos religiosos são formas padronizadas e estereotipadas do comportamento e da ação social no contexto das culturas religiosas. Eles têm sentido, função, origem e variedades nas diferentes culturas religiosas, embora possam ser classificados em tipologias rituais. Nesse sentido, considera-se que
Alternativas
Q3229521 Pedagogia
A arte é uma importante capacidade humana de criar e expressar emoções, sentimentos e valores materializados em formas arquitetônicas, esculturas, pinturas, adornos, objetos, imagens estáticas e em movimento. No contexto religioso, a arte tanto produz representações figurativas e de fruição como gera produtos que cristalizam relações de mediação entre os homens e o sagrado. Considerando as imagens, são exemplos de arte sacra as figuras:
Alternativas
Q3229522 Pedagogia
Leia o texto abaixo, retirado do site do Ministério da Saúde.


Os Romani – os assim chamados ciganos — são um povo de origem desconhecida. A teoria mais aceita atualmente os identifica como um grupo originário da Índia, membros de uma casta militar. Por volta do ano 1000, iniciou-se uma grande diáspora em razão de uma série de invasões islâmicas ocorridas na Índia que resultou numa suposta rota migratória, inicialmente em direção à Ásia Menor e, posteriormente, para os Bálcãs e Europa Ocidental. No Brasil, existem três grandes grupos que compõem os povos ciganos: os Rom, os Sinti e os Calon. Eles estão distribuídos em todos os estados da Federação e no Distrito Federal, desde os endereços mais sofisticados até as periferias das grandes cidades. Muitos deles ainda estão voltados às atividades itinerantes tradicionais da cultura cigana, mas já se observa um número crescente de profissionais atuantes em outras áreas, como saúde, educação, direito e artes em geral. No Brasil, cerca de 800 mil a um milhão de pessoas se identificam como ciganos, de acordo com IBGE.

Disponível em: https ://www.gov.br/saude/pt-br/compos icao/saps /equidade-em-saude/povos -c iganos - romani. Aces so em: 20 nov. 2024. [Adaptado]


Os principais registros da migração cigana para o Brasil datam do século XIX e, como mostra o texto do Ministério da Saúde, sua presença é diversa, dispersa e numericamente significativa. Como “minoria”, os ciganos seguem invisibilizados e vitimados pelo racismo e pela intolerância em relação à base das suas tradições, que são:
Alternativas
Q3229523 Pedagogia
Uma estudante de graduação produziu um artigo como resultado final da disciplina de Antropologia. No trabalho, ela descreve um ritual de iniciação, transcrito abaixo.

“Ao entrar na casa, fui instruída a permanecer com a roupa do corpo até que a limpeza iniciasse. Na cozinha, os filhos de santo preparavam as comidas e oferenda para o ritual. Dormimos das 5 às 7 horas da manhã, quando saímos em direção à praia para a primeira etapa de limpeza. Logo que chegamos o pai de santo falou que aquele momento representava uma segunda chance para começar de novo, deixar as coisas ruins para trás e desejar coisas boas. Cavou-se um buraco na areia atrás de mim e enquanto eu segurava um pedaço de tecido branco e outro vermelho, o pai passava punhados de grãos e pedia para que Yemanjá me abençoasse.”

(GORSKI, Caroline. Ritual de iniciação no candomblé de Ketú: uma experiência antropológica. Revista Todavia, Ano 3, nº 4, jul. 2012, p.56. Disponível em: https ://www.ufrgs .br/rev is tatodav ia/Ed.%204%20-%20Artigo%204.pdf. Acesso em: 20 nov. 2024. [Adaptado]


No contexto do ritual descrito, são símbolos religiosos
Alternativas
Respostas
41: A
42: A
43: A
44: A
45: A
46: A
47: A
48: A
49: A
50: A
51: A
52: A
53: A
54: A
55: A
56: A
57: A
58: A
59: A
60: A